Pão e Circo: Sociologia histórica de um pluralismo político
Paul Veyne – Unesp – Na Roma antiga era prática comum, quase obrigatória, por parte dos nobres e governantes a oferta de momentos de plena satisfação e divertimento. Jogos, disputas e lutas entre gladiadores causava delírios nos espectadores. O termo ‘panem et circenses’ nos indica manipulação governamental do povo. O arqueólogo historiador mostra-nos um diferente motivo desse costume, herdado dos gregos. Na realidade, munido de farta documentação, provou que trata-se de um comprometimento dos governantes, além da natural ostentação dos nobres, propiciar divertimento aos súditos. Obra de fôlego, realmente esclarecedora.
Um Chão de Presas Fáceis
Fernando Fiorese – Escrituras – Dois amigos cineastas embrenharam-se na BR-116 (Rio-Bahia) para levantar informações para um documentário de costumes. Faltando pouco tempo para seu término, um acidente de grandes proporções interrompeu o sonho. Caixas contendo o roteiro foram entregues ao autor, poeta e professor, que de maneira bastante clara, compilou os melhores “causos” e presenteou o público leitor. Pena que não virou filme, seguramente seria um sucesso! Gostoso!
Jesus e a Arte de Vencer Desafio
Willian Sanches – Petit – O educador, palestrante, sempre envolvido com assuntos d’alma, resolveu vivenciar os passos dados por Jesus, até sua morte. Nada mais coerente! Impressionado com a energia local, transferiu para essa obra toda emoção que não pode conter, particularmente ao senti-la nas pessoas por onde trafegou. Em cada página, o leitor encontrará, além de uma oração, perguntas para profunda reflexão, que poderão encaminhar sua vida a um navegar tranquilo. Alta religiosidade.
Marshmallow
MarshmallowDorothy Koomsom – Primavera – Mulher retorna à Inglaterra, após temporada na Austrália, com um segredo muito bem guardado, que jamais deveria ser revelado. Alugou quarto numa casa habitada por homem descasado e seus dois filhos menores. Esse é o cenário de uma estória de amor, tensão, esperança e alguns sofrimentos. Carente, confessou seu passado a um homem. Intrigante mensagem de puro existencialismo. Romance denso. Conteúdo forte.
O Homem de Barbas Brancas
João Pedro Roriz – Paulus – O autor, jornalista e ator, resolveu ficcionar uma passagem de Sócrates por terras gregas, para ensinar jogos filosóficos aos leitores. Conseguiu! Uma interessante abordagem sobre a vida, costumes e morte, recebem roupas dignas e abrem um universo de teorias, dúvidas e verdades. Voltado para jovens, pode ser lido com prazer pelos mais maduros. Ensina, sem ser chato! Bom.
