Instabilidade preocupante
Temer foi a ONU, e como acontece tradicionalmente, representando o Brasil foi o primeiro a falar. No meu modesto entender falou bem e deu a impressão de um improviso fundamentado
Entre vários assuntos abordados, propôs uma atuação mais objetiva da instituição, mormente no tange aos refugiados que, além de estarem morrendo nos naufrágios no Mediterrâneo, chegam à Europa em busca de dias melhores mas ficam amontoados em campo de refugiados.
Com se não bastasse esse quadro preocupante, no oriente médio a Síria está sendo destruída por teimosia de um ditador obsessivo, que além da oposição exigindo sua renuncia, também se tornou alvo do MI, criando a emigração de milhares de sírios para países visinhos. Temer falou também sobre o “impeachment” de Dilma, e seu transcurso dentro das nossas leis, não se tratandondo, portanto, de “golpe” que a fértil imaginação petista inventou.
Temer aproveitou a viagem para fazer contatos propondo a privatização de vários órgãos públicos, visando arrecadar fundos para melhor o caixa do país, que tem um rombo previsto, de mais de cem bilhões no orçamento do próximo ano. Em contra partida a esse início de gestão, já há quem queira questionar o seu mandato, por achar que o “impeachment” devia ter sido da chapa Dilma/Temer e também há quem queira cassar o mandato de Renan Calheiros, por também ter sido citado na operação Lava Jato. Vivemos uma instabilidade ainda preocupante!
Entretanto, está na ordem do dia as eleições municipais por este Brasil a fora. Aqui há o absurdo de onze candidatos, alguns sem chance de ser “síndico de um prédio”, enquanto 4 outros disputam palmo a palmo a Prefeitura do maior município do país, a nossa Sampa desvairada.
Segundo as pesquisas, que nem sempre são confiáveis, João Dória parece ter assumido a ponta das intenções de voto, seguido por Russomano, do PRB, que vinha na ponta, e Marta, do PMDB, que já fora prefeita, e Haddad, do PT, o atual prefeito, que carrega a maior rejeição entre eles.
O pleito aqui entre nós vai ser como se diz na gíria, “um pega pra capar”, podendo haver variações de percentuais de votação até o dia da eleição, durante a “boca de urna” e até durante a apuração, dependendo da região da cidade. Oxalá tudo transcorra dentro da normalidade e vença o melhor, na opinião do eleitor.
(*) – É Jornalista – MTb 21.275 – ([email protected]).