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A vida humana e as bactérias

em Colunistas, Rosângela Demetrio
quinta-feira, 23 de abril de 2015

Encontro em São Paulo promete discutir o quanto existe de interdependência entre a vida humana e as bactérias

O tema é instigante. Logo pensamos: como assim? Interdependência? Será que dependemos das bactérias para viver? Nossa rotina atribulada, principalmente nos grandes centros, dificilmente nos permite reflexóes sobre a vida, sobre nossa existência, sobre o que precisamos e do que dependemos. Atualmente, talvez pelo escassez surreal de água no estado de São Paulo, as pessoas começam a valorizar um pouco mais questões básicas, como a necessidade de chover, entre outras ações da natureza.

O que poucos sabemos é que para termos uma vida saudável, inclusive psíquica, nosso corpo convive com mais de 1 quatrilhão de bactérias. Pelo mundo todo, cientistas e pesquisadores atuam em trabalho árduo com laboratórios, tentando descobertas e conclusões, que tratem desses fenômenos naturais em nosso planeta, que interligam biomas, provocando uma rede inteira de interdependências. Mas, apesar de tantos estudos, o tema suscita uma infinidade de questionamentos. Essas complexas relações entre as formas de vida e os diversos ambientes começam a despertar o interesse também de pessoas comuns.

Acreditando nisso, o 117º Fórum do Comitê da Cultura de Paz, uma parceria UNESCO – Palas Athena, abordará o assunto, promovendo uma discussão saudável e desafiadora. Será no dia 4 de novembro, às 19h00, no Auditório do MASP, com a presença do Dr. Georg Tuppy, que é médico, cardiologista clínico em Araçatuba-SP, interessado em Neurobiologia, com enfoque nos mecanismos do estresse infantil e adulto. Estuda os efeitos dos processos meditativos no humano e é um curioso da biologia geral.

Segundo os organizadores do encontro, ao longo do Fórum, o Dr. Georg Tuppy abrirá um panorama sucinto da biologia vegetal e dos mamíferos, passando pelos seus sistemas de comunicação, incluindo os celulares, e o papel assombroso das bactérias na vida humana, que participa de uma codependência que se mostra cada vez maior e profunda. A entrada é franca. Mais informações, pelo site (www.palasathena.org.br).