O visto L1 tem se destacado como uma das melhores opções para empresas que desejam transferir seus principais executivos para os Estados Unidos. Voltado para gerentes, administradores e funcionários com conhecimento especializado, esse visto oferece a possibilidade de impulsionar a expansão das operações corporativas no mercado americano.
. Os tipos de Visto L1 – O L1 é dividido em duas categorias: o destinado a gerentes e executivos, e o voltado para funcionários com conhecimento especializado. Ambos exigem que o solicitante tenha trabalhado para a empresa no exterior por pelo menos 12 meses nos últimos três anos. O vínculo empregatício contínuo é um requisito indispensável para garantir que o processo de transferência seja legítimo e aceito pelas autoridades americanas.
No caso do L1A, o solicitante deve ter exercido uma função de liderança ou gerência, sendo responsável por decisões estratégicas. O L1B, por sua vez, permite a transferência de profissionais cujo conhecimento especializado seja essencial para o funcionamento da empresa nos EUA, mesmo que eles não ocupem cargos de gerência.
. Transferência de executivos e conexão entre empresas – De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, um aspecto fundamental do visto L1 é a relação entre a empresa americana e a sua matriz ou coligada no exterior. “A empresa nos EUA deve ser uma subsidiária, afiliada ou filial da organização estrangeira. Isso significa que ambas as empresas devem ter um vínculo claro, e a empresa no exterior deve continuar operando para que o visto L1 seja válido”, revela.
Outro ponto importante é que a empresa nos EUA deve estar devidamente estruturada e em operação. “Não basta ter um plano de negócios. A organização precisa estar preparada para que o executivo ou funcionário especializado assuma suas funções imediatamente. Essa regra busca evitar que empresas fantasmas ou sem atividade real utilizem o visto L1 de forma indevida”, pontua.
. Capacidade operacional e validade do visto – A empresa nos Estados Unidos precisa estar totalmente operacional, com condições reais de sustentar o crescimento planejado e absorver o executivo transferido. “Antigamente, era comum que as empresas apresentassem apenas planos futuros para obter o L1, mas as exigências se tornaram mais rigorosas. Agora, é necessário demonstrar que a empresa tem capacidade de manter suas operações imediatamente”, afirma.
O visto L1 tem uma validade inicial de até um ano para novas empresas e de até três anos para empresas já estabelecidas. Essa validade pode ser estendida, totalizando um período de até sete anos no caso do L1A e cinco anos para o L1B.
. Benefícios para cônjuges e filhos – O advogado aponta que essa categoria de visto permite que o cônjuge e os filhos menores de 21 anos acompanhem o titular através do visto L2. “O cônjuge tem o direito de trabalhar legalmente nos Estados Unidos, e os filhos podem frequentar instituições de ensino no país. Esses benefícios tornam o L1 uma opção atraente para executivos que pretendem se mudar com a família para os EUA”, declara.
Toledo acredita que o visto L1 é uma ferramenta valiosa para empresas que buscam expandir suas operações nos Estados Unidos, transferindo executivos e funcionários-chave para garantir o sucesso dessa empreitada. “No entanto, é essencial que o processo seja conduzido de forma cuidadosa, com atenção a todos os requisitos legais e estruturais exigidos pelas autoridades americanas”, finaliza. – Font e outras informações: (https://toledoeassociados.com.br/).