Alexandre Gera (*)
Não, não tem. O que dá para fazer é mudar o estilo de vida para o corpo reagir!
Isso bem que poderia ser uma conversa com um médico, mas pode parecer também a de um CEO com um consultor empresarial. Afinal de contas, nosso querido Brasil vive uma das maiores crises dos últimos dez anos.
E enquanto muitos ficam paralisados, preocupados com um futuro que não depende deles mesmos, mas sim das ações de um Governo cada vez mais perdido – independente do partido – outros saem à frente porque a corrida não para, e os que se abalam emocionalmente menos tem mais vantagens.
Uma das principais vantagens de não se desesperar em tempos de crise é poder enxergar e atacar as melhores oportunidades, afinal, quando a economia não vai bem, também é tempo de fazermos negócios, pois os clientes querem comprar negócios!
As empresas precisam fazer mais com menos, precisam ter diferenciais para se sobressaírem, sobreviverem e aumentarem seu market share. Neste sentido, a tecnologia é um dos principais pilares para alavancar esse diferencial competitivo.
A tecnologia não é só mais um aliado nessa jornada para melhorar os números, ela é o caminho para isso, sendo a principal ferramenta que ajuda os executivos a atingirem suas metas e objetivos. Entende-se que a tecnologia não é o fim, mas sim o meio o qual permite ir de um ponto A até o B da melhor maneira possível.
E para ser curado por esse remédio é preciso encarar paradigmas e enfrentar problemas empresariais que parecem não ter solução, e isso, na verdade, é um tratamento maior que apenas “mudar o estilo de vida”. É preciso mergulhar no autoconhecimento empresarial e pensar fora da caixinha para a empresa se auto conhecer, como se fosse uma terapia, na qual o CEO tem oportunidade de enxergar o estágio atual e aonde quer chegar daqui cinco anos, por exemplo.
Todos os empresários sabem que para sair da onda da crise com sucesso, eles e seus executivos precisam de muita criatividade, e que ela, a tal criatividade, é aliada daqueles que pensam fora da caixinha, porque os funcionários com essas características também terão mais facilidade para entender que no momento atual não é suficiente fazer o bom, é imprescindível fazer melhor e mais rápido também.
E, pensando neste cenário e na atual conjuntura, é inaceitável que as empresas onerem suas operações contratando “gestores de programas de interface de dados” ou que não consigam calcular o quanto de dinheiro é gasto com processos parados, paralelos, esperando a consolidação de dados para um relatório de Business Intelligence, ou ainda simplesmente para darem continuidade para a próxima fase do seu processo.
(*) – É coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior integradora latino-americana de Tecnologia da Informação (www.sondait.com.br).