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Poder de vendas dos influenciadores também na pequena empresa

em Artigos
terça-feira, 20 de julho de 2021

Rodrigo Genoveze (*)

Seja por vontade, necessidade, ou uma mistura dos dois, o brasileiro é empreendedor.

Somente em 2020, marcado pela pandemia, o Sebrae registrou a abertura de mais de 600 mil novas micro e pequenas empresas no nosso país, das quais 85% eram microempresas e os outros 15% empresas de pequeno porte. Ele também apontou que, em janeiro, as PMEs (pequenas e médias empresas) foram responsáveis por cerca de 75% de todos os empregos formais gerados naquele mês.

Nesse cenário, onde novos negócios começam mesmo em um ano atípico, e levando em consideração que uma parcela significativa da população procura por seus produtos online, o que você pode fazer para que a sua empresa “apareça” em relação às demais? Pense em como o usuário médio se comporta na internet.

De acordo com dados da QualiBest, os influenciadores digitais (que alcançam um público de aproximadamente 71% dos usuários online) se tornaram o segundo lugar na influência da decisão de compra de um produto, ficando atrás apenas dos parentes e amigos do consumidor. Além disso, a revista Insider nos mostra que as grandes marcas devem investir cerca de 78 bilhões de reais no mercado de influenciadores digitais em 2022.

Embora este tipo de ação de marketing seja visto como algo restrito (e amplamente utilizado) por grandes varejistas, novas tecnologias e programas de afiliados já permitem que uma pequena loja online, por exemplo, também desenvolva ações e consiga trazer compradores para seu ambiente, sem deixar de remunerar os influenciadores por isso.

É claro que uma pequena ou média empresa terá dificuldades em fazer anúncios com influenciadores com dezenas de milhões de inscritos nas redes sociais, e que fazem publicidade para gigantes empresariais. No entanto, um influenciador com uma média de 100 mil seguidores pode fazer a diferença em gerar compradores para este tipo de negócio (enquanto este perfil de influenciador pode faturar até 15 mil reais por mês em comissões).

Além disso, existe o crescente mercado de influenciadores de nicho (ou microinfluenciadores), isto é, aqueles que se comunicam com um público bem específico. Ao procurar os programas de marketing de afiliados, que geram 16% de todos os pedidos feitos online (segundo dados da Awin Brasil), o cliente ou a empresa firma uma relação de confiança com uma equipe de especialistas em estratégias inovadoras de marketing digital, além de uma rede de influenciadores parceiros.

Todos os dados mostram que trabalhar com influenciadores e marketing digital é uma das maneiras mais assertivas de se atingir o público nos dias de hoje. O seu produto ou serviço pode de fato ser mais interessante que o da concorrência, mas se você não for capaz de colocá-lo em destaque, isso não fará muita diferença.

Por meio de um programa de afiliados, o marketing de seu produto fica na mão de quem tem as técnicas para vendê-lo online, e ele pode ser divulgado por alguém com relevância, e cuja opinião pesa na cabeça do seu consumidor.

(*) – É Country Manager da Awin Brasil, especialista em tecnologia para marketing de influência.