Um estudo realizado em uma área de pastagem representativa do sudeste do Brasil analisou o impacto da recuperação de pastagens degradadas sobre o balanço de carbono e as emissões de gases de efeito estufa (GEE). O trabalho alerta para os desafios da implementação de programas de créditos de carbono em pastagens, destacando que fatores como mudanças nas práticas agrícolas e eventos climáticos extremos podem comprometer a eficácia e a permanência do sequestro de carbono.
O levantamento cobriu um período de cinco anos, abrangendo desde uma pastagem degradada até sua renovação e restabelecimento, incluindo a fertilização com nitrogênio. A intensificação dos sistemas agropecuários nas regiões tropicais baseia-se na premissa de que o aumento da produtividade das pastagens está associado ao acúmulo de carbono no solo até que novo equilíbrio entre aportes de carbono no solo e a respiração do solo seja atingido (Embrapa).