O processo de produção de aves em grande escala é desafiador para o avicultor, que precisa estar atento à sanidade e bem-estar do plantel. A grande demanda da população por essa proteína exige cada vez mais produtividade da granja. Para se manter competitivo e evitar prejuízos, é essencial proteger as aves de doenças, entre elas se destaca a Avian Pathogenic E. coli, ou APEC, bactéria encontrada com frequência em diversas granjas.
Esse agente atinge aves de ciclo longo e curto. Nos abatedouros os prejuízos são relacionados a altos índices de condenações provocadas por esta bactéria. A redução dos impactos referentes a colibacilose devem ser avaliadas de forma muito ampla e o uso de vacinas vivas para imunoprofilaxia pode ser o caminho para redução de perdas associadas a essa enfermidade.
Um estudo conduzido pela Zoetis avaliou a performance zootécnica de lotes de frangos de corte vacinados com uma vacina viva para prevenção de colibacilose contra lotes não vacinados.
O estudo avaliou 3.985.000 aves, separadas em 2 grupos que receberam tratamentos distintos. No grupo A, 1.877.000 frangos de corte de 1 dia receberam via spray no incubatório uma dose da vacina viva Poulvac E coli®. No grupo B, 2.108.000 de frangos de corte de 1 dia não foram vacinadas.
O grupo A teve uma taxa de mortalidade de 3,80%, já no grupo B o índice foi de 4,20%. “A vacina além de aumentar as respostas imunes de mucosa e celular, auxilia no aumento de bactérias benéficas intestinais, o que pode explicar os melhores resultados de mortalidade e de eficiência produtiva conferida ao grupo vacinado em comparação ao grupo controle”, destaca o Assistente Técnico Sênior de Aves da Zoetis, Gleidson Salles