A demanda por produtos e serviços que levam em consideração a sustentabilidade como base de sua produção vem crescendo a cada dia. É isso que demonstra pesquisa recente da empresa FairFood, que aponta que 82% dos consumidores brasileiros comprariam produtos com origem de fontes que cumprem os requisitos de bem-estar animal.
Mas, para conquistar a certificação de bem-estar animal, empresas do agronegócio precisam cumprir uma série de requisitos: ambiente psicologicamente saudável para os funcionários; os animais não devem sofrer nenhum tipo de maus-tratos ou sofrimento; devem receber uma nutrição especialmente formulada para cada estágio de suas vidas, além de serem mantidos em ambientes confortáveis e seguros. E, por fim, é preciso que haja um programa robusto de prevenção de doenças, elaborado e acompanhado por um veterinário, que vise o uso racional de medicamentos.
Em acordo com essa tendência, a Alta Genetics, de Uberaba (MG) recentemente recebeu a certificação de bem-estar animal, concedida pela empresa Integral Certificações, que comprova o bom tratamento dispensado aos touros. “Esse selo reforça o compromisso da Alta em trazer soluções inteligentes e inovadoras para gerar frutos cada vez melhores, com consciência, cuidado, sustentabilidade e responsabilidade, priorizando e planejando o futuro da pecuária brasileira com muito respeito aos animais”, explica o diretor da Alta, Heverardo Carvalho.
Para o gerente de Fazenda da Alta, Luís Gustavo Antunes Souza, a concessão do selo alinha empresas a uma exigência cada vez mais presente na sociedade. “A certificação reforça o compromisso com a produção sustentável (ESG), demonstrando para o mercado todo o esforço em manejar os animais da melhor forma possível. Quando se fala de reprodução, bem-estar e produtividade, todas essas são variáveis que caminham na mesma direção”.
Com a certificação, os clientes têm a segurança de que os produtos são obtidos de acordo com as melhores e mais modernas técnicas de bem-estar animal. “É uma via onde todos ganham, os animais estão sempre seguros e confortáveis, entregam a melhor produtividade para a empresa, e os clientes ficam seguros de que estão fazendo um negócio que contribui para a pecuária nacional”, complementa Luis Gustavo.
A Central da Alta foi construída em formato circular e, atualmente, conta com mais de 500 piquetes, com 1.2 mil metros quadrados cada, com baias e ambiente adaptado para os reprodutores. O formato das instalações foi pensado para que nenhum animal precise se deslocar mais de 200 metros para realizar a coleta. Além disso, cada touro recebe uma dieta balanceada, feita sob medida. “Tudo é pensado para que os reprodutores fiquem confortáveis durante toda a estadia na Central”, finaliza o gerente de Fazenda da Alta.