O presidente Temer reafirmou ontem (1) que o Brasil retomou o rumo do desenvolvimento em seu governo, em um evento da Caixa, em Brasília. Destacou o papel social do banco e voltou a defender as principais ações de seu governo, como a definição de um teto para os gastos públicos, a reforma do ensino médio e a retomada da abertura de vagas de trabalho. “Todos sabemos que a vocação da Caixa transcende e supera muito a de um banco comercial. Lembro da alegria quando liberamos o FGTS, aqueles R$ 44 bilhões que injetamos na economia brasileira”.
“E agora ainda estamos lançando o pagamento das contas do PIS/Pasep, que pode colocar R$ 1,6 bilhão em circulação. E a Caixa foi fundamental para levar adiante operações de enorme complexidade”, completou o presidente ao lembrar ainda a participação do banco para a execução do programa Minha Casa, Minha Vida, que deve contratar este ano cerca de 700 mil novas unidades.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também exaltou a melhoria na governança e parceria do banco para consolidar ações pelo crescimento econômico do país. “A Caixa trabalha na mesma direção com que estamos trabalhando no país, com programas de ganho de eficiência, dimensionamento da rede, com automação e melhoria nos processos”, disse. “A Caixa financia o consumo e o investimento, seja residencial, comercial, seja das empresas, e portanto esta inserida dentro da economia diretamente”.
Meirelles disse que o Banco Central está avaliando se será necessário a alocação de capital para os empréstimos da Caixa a estados e municípios, suspensos pela institução financeira. Explicou que, qualquer banco que faz empréstimos capta os recursos dos depositantes, mas também precisa ter capital próprio que possa cobrir eventuais não pagamentos e dificuldade de créditos. “Mas é importante dizer que o histórico de pagamentos de estados e municípios para a Caixa é bom, o nível de perda é mínimo. Portanto, isso é fator da maior relevância, que está sendo levado em conta”, ressaltou (ABr).
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