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Economia 24/01/2018

em Economia
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Melhora das condições da economia levaram a aumento da confiança do empresário do comércio em janeiro.

Confiança do empresário do comércio em janeiro sobe 15% na comparação com 2017

Melhora das condições da economia levaram a aumento da confiança do empresário do comércio em janeiro.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec)  atingiu 110,1 pontos em janeiro, mantendo-se acima da zona de indiferença, que é de 100 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio CNC, que apura o indicador

Na comparação com dezembro, o índice aumentou 1,1% na série com ajuste sazonal. Na comparação com a janeiro do ano passado, o aumento foi de 15%. O ajuste sazonal é feito para permitir a comparação mensal do nível de atividade do comércio e da atividade econômica em geral, após serem observadas as diferenças entre os comportamentos periódicos, segundo a CNC.
Para o economista da confederação Bruno Fernandes, a evolução das condições da economia brasileira favoreceu o resultado. “A melhora gradativa das condições econômicas, o recuo nas taxas de juros, a inflexão do mercado de trabalho e a trajetória favorável da inflação proporcionaram uma elevação da confiança do empresário no curto prazo”, disse.
O subíndice que mede a avaliação do comerciante sobre as condições atuais teve alta de 1,7% na série com ajuste sazonal. Esse dado também manteve o avanço na comparação mensal. Na comparação anual, o índice teve um aumento ainda maior: 41,9%. Apesar do aumento, o índice somou 53 pontos em janeiro, abaixo dos 100 pontos, portanto ainda na zona negativa, segundo a CNC.
O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio também registrou aumento. Em relação a dezembro, o indicador subiu 1,7%; e na comparação anual, 5,9%. Segundo a entidade, o componente segue como o único subíndice da pesquisa acima da zona de indiferença, com 151,3 pontos. Nas perspectivas de curto prazo em relação ao desempenho do comércio (+5,6%), da própria empresa (+4,5%) e da economia (+7,8%) houve melhoras se comparados ao mesmo período de 2017. Para 82,7% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos seis meses.
O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio teve alta de 2% em janeiro. Em relação ao mesmo mês de 2017, a elevação foi de 11,8%, com destaque para o aumento da intenção de investir na empresa (+21%). O levantamento também indica que há maior intenção de contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017 e também mais intenção de renovar os estoques (+3,8%). A CNC estima que o volume de vendas do comércio varejista ampliado tenha crescido 3,9% em 2017. Para 2018, a previsão é de alta de 5,1%, o que pode levar ao maior crescimento das vendas desde 2012 (ABr).

R$ 1 bilhão em financiamento de veículos pelo celular

Como incentivo, o aplicativo apresenta taxas mais atrativas.

O BB alcançou a marca de R$ 1 bilhão de desembolso em financiamentos de veículos realizados pelo mobile, desde o seu lançamento, em 2016. Em dezembro do referido ano, o balanço era de R$ 195 milhões em operações contratadas pelo App BB. Já no fim de 2017, o número chegou a R$ 953 milhões – um crescimento de 390% na utilização do canal, em apenas um ano.
A participação do mobile no total de financiamentos de veículos para pessoas físicas da instituição saltou de 1,6% em janeiro de 2016 para 55% em dezembro de 2017. A solução digital proporciona melhor experiência ao cliente pela simplicidade e agilidade do atendimento, pois não há necessidade de se deslocar a uma agência para realizar a operação. Basta tirar uma foto do documento do automóvel e enviar pelo aplicativo. O benefício de comodidade pelo canal é percebido pela quantidade de contratações realizadas pelo cliente fora do horário bancário, inclusive nos fins de semana – 55%, em 2017.
Como incentivo, o aplicativo apresenta taxas mais atrativas: a partir de 0,95% a.m. para veículos leves novos e seminovos. A tarifa varia de acordo com o ano de fabricação do veículo, o percentual de entrada, o prazo do financiamento e o relacionamento mantido com o Banco. Apesar da geração de clientes Baby Boomers (entre 50 e 72 anos) apresentar, culturalmente, preferência pela contratação via agências físicas, o perfil corresponde a 23% dos financiamentos de veículo pelo canal digital.A maioria dos clientes que financiaram um carro pelo aplicativo é da geração X e Y (entre 20 e 49 anos), 43% e 32%, respectivamente (AI/BB).

Agendamento para entrega de produtos e serviços

Divulgação

A Câmara dos Deputados analisa proposta que obriga as empresas a oferecer agendamento para entrega de produtos e serviços, na data e turno que o consumidor julgar mais conveniente. O texto, do ex-senador Douglas Cintra, altera o Código de Defesa do Consumidor. Conforme substitutivo aprovado pelo Senado, a empresa poderá cobrar pela entrega ou visita agendada, mas deverá explicitar o preço do serviço no momento da compra ou contratação.
Se descumprir o horário, a empresa abrirá a possibilidade de o consumidor rescindir o contrato e deverá devolver o valor pago pelo agendamento. Também estará sujeita a outras sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor. A proposta, que tramita com apensados, será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça. Depois segue para votação do Plenário (Ag.Câmara).

Bacardi compra Patrón Tequila por US$ 5 bilhões

A Bacardi Limited, empresa de runs, confirmou a compra total da Patrón Spiritis Company, de tequila, em um acordo de US$ 5,1 bilhões de dólares. A compra foi firmada na última segunda-feira (22) e será finalizada no primeiro semestre de 2018. A Bacardi já possuía 30% da Patrón desde 2008, porém, agora terá posse de 100% da companhia. De acordo com o “Wall Street Journal”, essa é uma das maiores transações já realizadas no setor de bebidas alcoólicas.
Apesar de ser famosa mundialmente por seus runs, a marca tem posse de diversas empresas, como a Grey Goose vodka e o gim Bombay Sapphire. A companhia estava sob controle da família que a fundou, em Cuba, há mais de 150 anos, até outubro de 2017. Naquele mês, o comando da empresa foi passado para o indiano Manesh Madhavan. Essa é a primeira medida de peso para o novo líder da marca (ANSA).