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Economia 10/01/2018

em Economia
terça-feira, 09 de janeiro de 2018
Falta um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica.

Brasil chega a 1 GW de potência gerada por energia solar fotovoltaica

Falta um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica.

O Brasil alcançou a marca histórica de 1 gigawatt (GW) de potência instalada em usinas de fonte solar fotovoltaica conectados à matriz elétrica nacional

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), responsável pelo levantamento, a potência é suficiente para abastecer 500 residências e atender o consumo de 2 milhões de brasileiros. O resultado também coloca o Brasil entre os 30 países do mundo, de 195, que possuem mais de 1 GW de fonte solar.
O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, reconhece avanços, mas destaca que o país ainda está abaixo do seu potencial. “O Brasil está mais de 15 anos atrasado no uso da energia solar fotovoltaica. Temos condições de ficar entre os principais países do mundo nesse mercado, assim como já somos em energia hidrelétrica, biomassa e eólica. Para isso, precisamos de um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica”, disse por meio de nota.
Ele também explicou que essa marca é decorrente do crescimento dos mercados de geração centralizada e geração distribuída solar fotovoltaica em 2017. “Na geração centralizada, contamos com a inauguração de grandes usinas solares fotovoltaicas contratadas pelo governo federal em leilões de energia elétrica realizados em 2014 e 2015. As usinas em funcionamento estão localizadas principalmente nos estados da Bahia, Piauí, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Pernambuco e representam uma potência total de 0,935 GW”, informou.
Na geração distribuída, também foi registrado crescimento no uso pela população, empresas e governos de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e na zona rural, em todas as regiões do país. A potência total, nesse caso, é de 0,164 GW. “Somando estes dois segmentos do mercado, atingimos praticamente 1,1 GW operacionais no país desde o início de 2018”, informou Rodrigo Sauaia (ABr).

Pedidos de falência caíram 18,2% em 2017

Para os pedidos de recuperação judicial e recuperações judiciais deferidas  foram observadas quedas de 23,7% e 18,9%, respectivamente.

Os pedidos de falência caíram 18,2% no acumulado de 2017 em relação a 2016, segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Mantida a base de comparação, as falências decretadas subiram 2,9%, enquanto para os pedidos de recuperação judicial e recuperações judiciais deferidas foram observadas quedas de 23,7% e 18,9%, respectivamente.
Seguindo a tendência esperada pela Boa Vista SCPC, os indicadores seguiram recuando, quando observados pelos valores acumulados em 12 meses. Passado o período de intensa retração da atividade econômica, redução do consumo, restrição e encarecimento do crédito, entre outros fatores, as empresas voltam agora a esboçar sinais mais sólidos dos indicadores de solvência, fato que deverá continuar, uma vez que o cenário econômico tem mostrado sinais de recuperação gradual em diversos setores produtivos.
O setor de Serviços foi o que representou o maior percentual nos pedidos de falência (44%), seguidos do setor Industrial (30%) e do Comércio (26%). Com relação à variação dos pedidos de falência, a Indústria foi o setor que mais reduziu na comparação dos valores acumulados no ano (em relação ao ano anterior), com queda de 33%. Mantida base de comparação, o Comércio diminuiu em 12% enquanto o setor de Serviços caiu 8% (SCPC).

CRC-SP elege novo presidente

Nos próximos dois anos o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo terá uma mulher presidindo a entidade, a contadora Marcia Ruiz Alcazar. O CRCSP faz parte do sistema de registro e fiscalização do exercício da profissão contábil. Também é prerrogativa da entidade o desenvolvimento dos profissionais. O Conselho existe desde 1946, em consonância com o Decreto-Lei n.º 9.295, que criou o Conselho Federal de Contabilidade, os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) e normatizou a profissão contábil. Atualmente, o CRCSP tem mais de 150 mil profissionais registrados.
Marcia Ruiz Alcazar é contadora com MBA em Gestão Executiva Internacional. No CRCSP ela é conselheira desde 2006 e atuou na vice-presidência de 2012 a 2017, mas pastas de Desenvolvimento Profissional, Fiscalização, Ética e Disciplina e Administração e Finanças até chegar à Presidência. Para ela, as experiências em todas as áreas de gestão da entidade proporcionaram o desenvolvimento necessário das competências multidisciplinares para fazer uma representação adequada e alinhada às exigências da classe contábil do Estado de São Paulo.
O lema da gestão é “Movido por conquistas. Inovando pela profissão”. Marcia explica que buscará ainda mais modernidade na forma como são desenvolvidos os projetos da Contabilidade. “O foco em tecnologia é questão de sobrevivência, pois as transformações digitais mudaram o perfil da profissão e de todo cidadão que precisa estar adaptado e conectado” (AI/CRCSP).