ONU quer recorde de US$ 22,5 bilhões para ajuda humanitária em 2018
As agências humanitárias da ONU vão precisar de um recorde de 22,5 bilhões para cobrir as necessidades humanitárias a nível global em 2018 Segundo as Nações Unidas, o valor será necessário para fazer chegar ajuda básica a 91 milhões de pessoas em maior vulnerabilidade. O apoio inclui alimentos, abrigo, cuidados de saúde, educação de emergência, proteção e de outro tipo. O valor, anunciado no início deste mês, é US$ 300 milhões mais alto que o do ano passado. De acordo com a ONU, as necessidades continuarão em “níveis excepcionalmente altos” na Nigéria e no Sudão do Sul. E as crises de refugiados na Síria e no Iêmen provavelmente continuarão a ser as maiores do mundo. A expectativa é que as necessidades diminuam em vários países, mas ainda não de forma significativa. Nesse grupo estão o Afeganistão, a Etiópia, o Iraque, o Mali e a Ucrânia. Por outro lado, deverá crescer de forma substancial o nível de carências em países como Burundi, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Líbia e Somália. As Nações Unidas estimam que 136 milhões de pessoas precisem de ajuda humanitária e de proteção em todo o mundo devido a conflitos prolongados, desastres naturais, epidemias e deslocamentos. O subsecretário-geral para os Assuntos Humanitários da ONU, Mark Lowcock, disse que entidades do setor só podem responder às crescentes necessidades com o apoio generoso dos doadores. O também coordenador da Assistência de Emergência das Nações Unidas acrescentou que investir em planos de resposta coordenada é uma escolha sólida porque “oferece resultados tangíveis e mensuráveis, e tem um histórico comprovado de sucesso”. Em 2017, as agências humanitárias prestaram atendimento a dezenas de milhões de pessoas necessitadas, poupando milhões de vidas. Até o final de novembro, os doadores forneceram quase US$ 13 bilhões, considerado um valor recorde de financiamento para planos de resposta humanitária. A ONU destaca que grupos de auxílio e doadores ajudaram a evitar a fome no Sudão do Sul, na Somália, no nordeste da Nigéria e no Iêmen, além de se terem mobilizado mais para oferecer assistência rápida aos refugiados rohingya que fugiram da violência em Mianmar (ONU News). |
Maduro cria moeda virtual para furar bloqueio financeiroO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a criação de uma moeda virtual nacional para avançar na “soberania monetária” e “vencer o bloqueio financeiro”. Batizada de “El Petro”, a criptomoeda será criada nos moldes da Bitcoin e será baseada nas reservas de ouro, petróleo, gás e diamantes do país. “A Venezuela criará uma criptomoeda para avançar em matéria de soberania monetária, para proceder com as transações financeiras e para vencer o atual bloqueio financeiro”, disse Maduro em pronunciamento na TV estatal. Atualmente, o país sofre com restrições financeiras impostas por vários países, mas a maior delas vem dos Estados Unidos. O governo está mergulhado em uma grave crise econômica e diversas agências de classificação de risco já classificam as dívidas venezuelanas como em “default seletivo”. Maduro não anunciou quando a criptomoeda entrará em vigor, apenas que será o Estado o responsável pela emissão e controle da novidade. Criada em 2008, a Bitcoin é a primeira moeda virtual considerada segura para usar a criptografia, que mantém todas as transações de maneira segura. No entanto, ela não é emitida por um governo. Recentemente, ela bateu o recorde de valorização no mercado internacional, ultrapassando os US$ 11 mil. No entanto, dezenas de entidades alertaram para o risco de uma “bolha”, que estava supervalorizando a moeda. A negociação da “El Petro” será feita no mesmo sistema de negociação, chamado de “blockchain”, que compra e vende as moedas virtuais sob a supervisão de especialistas (ANSA). País zera imposto de importação para três vacinasO governo brasileiro zerou temporariamente as alíquotas do Imposto de Importação para as vacinas contra o HPV, contra a Hepatite A e ainda para a vacina tríplice bacteriana acelular do adulto (DTPa, contra difteria, tétano e coqueluche). O motivo da medida, que vale para uma quantidade limitada de doses, é o desabastecimento no mercado brasileiro. No caso das vacinas DTPa e contra o HPV, a alíquota fica zerada pelo período de um ano para uma cota de 5 milhões de doses e 6 milhões de doses, respectivamente. Já a vacina contra a Hepatite A terá alíquota zerada para uma cota de 2,25 milhões de doses por um período de seis meses, a ser contado a partir de 2 de abril de 2018. A medida foi aprovada pela Camex, órgão vinculado à presidência da República responsável pela adoção de políticas relativas ao comércio exterior. A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços ainda editará norma complementar estabelecendo os critérios de alocação das cotas (ABr). Siemens busca acordo de R$ 1 bilhãoSão Paulo – O Ministério Público Estadual (MPE) e a multinacional alemã Siemens voltaram a sentar à mesa de negociação para fechar acordo para suspender as ações contra a empresa na esfera civil, envolvendo as apurações do caso conhecido como o cartel dos trens. O acordo prevê um pagamento de uma multa superior a R$ 1 bilhão. O valor se refere às ações movidas contra a empresa que tiveram origem nas investigações que apuram a ocorrência de crimes em licitações envolvendo Metrô e CPTM. O acordo, no entanto, divide promotores. Advogados da multinacional alemã estiveram reunidos com promotores e o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio. Os detalhes ainda não estão acertados entre as duas partes. A multinacional, além de pagar multa, vai admitir a prática de ilícitos. O termo se refere apenas às ações referentes à formação de cartel para atuar em licitações dos trens de São Paulo. De acordo com as investigações, as empresas superfaturavam em até 30% o preço das obras e dos trens, como combinavam qual delas (AE). | Cartões crescem em ritmo mais acelerado no 3º trimestreSegundo a Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento, as compras com cartões de crédito e débito voltaram a crescer em ritmo mais acelerado no 3º trimestre. Os brasileiros movimentaram R$ 308 bilhões em transações com cartões no período, o que representa um crescimento de 9% em comparação com o 3º trimestre de 2016. O resultado é o maior desde o 2º trimestre de 2015, quando o setor avançou 9,4%, na comparação anual. O crescimento foi estimulado pelo maior uso tanto do cartão de crédito quanto do cartão de débito, que movimentaram, respectivamente, R$ 189 bilhões e R$ 120 bilhões. Embora represente a menor parcela entre as duas modalidades, o cartão de débito continua apresentando o maior crescimento: 11%. Já as transações com cartões de crédito subiram 7,6%, quase o dobro da variação registrada no 3º trimestre de 2016, de 4%. Em quantidade, as duas modalidades juntas registraram 3,4 bilhões de transações no período, alta de 8,5%. O crescimento foi de 5,1% em cartões de crédito e 11,5% em cartões de débito, totalizando, respectivamente, 1,5 bilhão e 1,9 bilhão de transações. Somados, os pagamentos por meio dos dois tipos de cartão já representam 29% do consumo das famílias brasileiras. O uso do cartão de crédito por brasileiros no exterior também ajudou a impulsionar o crescimento do setor, somando R$ 7,5 bilhões e registrando um avanço expressivo de 26,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, os gastos de estrangeiros no Brasil com cartões recuaram 18,6%, chegando a R$ 3 bilhões (Abecs). Italiano faz panetone mais caro do mundoProduzido no Piemonte, norte da Itália, o panetone mais caro do mundo custa 500 mil euros (R$ 1,9 milhão, segundo a cotação atual). Somente duas unidades foram fabricadas, e elas serão destinadas a um oligarca russo e a um milionário indiano. Ambos os doces são revestidos com ouro. Dario Hartvig é o responsável pela fabricação da iguaria, na “Pasticceria del Borgo”, em Carmagnola, que já atua há bastante tempo no setor de luxo, alcançando facilmente o mercado internacional. O comprador russo, por exemplo, adquire o panetone desde 2013, quando custava 80 mil euros (R$ 310 mil). Já o doce natalino que embarcará para a Índia é um presente de casamento. O doce pesa 5 quilos e será decorado com diamantes da marca Crieri, da cidade de Valenza. A massa do panetone leva açúcar, farinha, manteiga, ovos, açafrão, chocolate de cacau equatoriano, além de flocos de ouro alimentar. Na cobertura, uma folha de ouro 22 quilates e decoração com brilhantes. A “Pasticceria del Borgo” oferece também uma versão mais “simples”, de um 1 quilo e com folha de ouro alimentício e decoração em cristais, por 800 euros (R$ 3 mil) – (ANSA). |