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Tecnologia 29 a 31/07/2017

em Tecnologia
sexta-feira, 28 de julho de 2017
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Os influenciadores digitais estão te influenciando ao erro

Não sou fã dos Porta dos Fundos, porém recentemente o canal lançou um vídeo super interessante sobre influenciadores digitais, mais uma das modinhas dos últimos anos. O vídeo satiriza os motivos para tantas pessoas seguirem influenciadores digitais e questiona o que exatamente essas pessoas têm como atrativo para serem consideradas pessoas de influência

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Adriano Meirinho (*)

Cada vez se torna mais comum encontrar agências e equipes de marketing sugerindo o uso de influenciadores digitais para campanhas de marca, atingir mais clientes e aumentar as vendas. O interessante aqui é pensar até que ponto isso realmente funciona. Particularmente, fiz algumas experiências no passado e posso dizer com absoluta certeza – ROI ZERO.

Sim, mesmo seguindo algumas “regrinhas básicas”, como analisar o engajamento por número de fãs, por exemplo, o retorno continua sendo nulo. E depois das “fábricas de fãs”, descobertas no sudeste asiático, convido a todos que usam este tipo de estratégia para uma reflexão sobre o assunto.

Todo profissional de marketing procura atalhos para garantir um bom resultado, com menor custo, maior alcance de campanha e maior engajamento, mas temos isso com os tais influenciadores digitais?

Neste artigo da Shareen Pathak, a executiva de mídia digital diz que “jogamos muito dinheiro para eles”, e é verdade. Empresas e agências criaram esta bolha de supervalorização deste tipo de atividade e, lá na ponta, qual o resultado mais deprimente? Adolescentes que sonham em ter como profissão ser um influenciador digital. Give me a break!

Esta cultura do espetáculo leva a acontecimentos como a tragédia recente em que um casal resolveu gravar um vídeo onde a mulher atirava em um livro no peito do namorado para ganhar mais viewers. A ideia acabou matando o homem em transmissão ao vivo e levando a mulher grávida para a prisão. É esse tipo de influência digital que estamos buscando?

A sociedade do espetáculo, já analisada por Guy Debord desde 1931, nunca foi tão bem evidenciada quanto hoje com os influenciadoresdigitais. O corpo tornou-se espetáculo, a fala, a rotina, os acontecimentos mais banais. Muito mais perigoso do que isso: a busca incansável pelo espetáculo traz resultados desastrosos, para a sociedade e para as campanhas.

Essas estrelinhas das mídias sociais podem até fazer com que sua marca seja vista por mais pessoas, mas a visibilidade não será necessariamente positiva. Na maioria das vezes as marcas não sabem quanto pagar, o influenciador não sabe o quanto cobrar e não tem a menor noção de orçamentos. O custo normalmente alto para ser citado por um influenciador digital pode ser revertido em investimentos muito mais inteligentes em termos de marketing digital, ações que geram resultados reais.

Bom, sou fã do ROI desde 1999, quando comecei a fazer propaganda na web, e como pioneiro na mensuração de métricas de digital marketing, não fui mordido por esta modinha. Sim, testei. Os resultados foram horríveis e deixei para os aventureiros menos determinados a rentabilizar o orçamento de marketing.

Já podemos prever que os influenciadores digitais vão perder sua força com o tempo. Mas quanto tempo será necessário para que as pessoas e as marcas percebam que seu número de seguidores não significa nada além de um número?

(*) É CMO e co-fundador do Celcoin, aplicativo de serviços financeiros para quem não possui conta em banco. Executivo de Marketing com MBA em Administração de Negócios do Varejo pela FIA-USP e certificação em Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL), Meirinho acumula experiência de mais de 18 anos em marketing e propaganda, com passagens em importantes empresas, como Oppa e Catho On-line, onde recebeu seis prêmios Top Of The Mind de 2006 a 2012 e três prêmios Ibest, nos anos de 2002 e 2004.

Compra e venda de Imóveis: o fim do antigo modelo

A Hubbers nasceu a partir da observação dessas dores do mercado, usando aquilo que incomodava como base para criar um novo modelo de negócio. “Nosso modelo de negócio trabalha de forma correta a promoção dos imóveis, visando atrair pessoas com real interesse de compra e, a partir disso, fazer a conexão do comprador com o vendedor, sem a necessidade do intermédio de um corretor nos moldes tradicionais. Nossa plataforma online é operada por especialistas em atendimento que trabalham das 9h até 22 horas. Assim, a partir do momento que a mensagem solicitando informações é recebida, atendemos imediatamente, oferecendo todos os dados completos a respeito do imóvel, e inclusive, a possibilidade de visitar o imóvel sem sair de casa, através de um filme que reproduz a experiência de visitar o imóvel fisicamente”, diz Luciano Amado, fundador da empresa.
Trata-se de respeito ao tempo do cliente, que precisa e merece ter sua demanda atendida de forma rápida e eficaz, no instante em que ele quiser, afinal, é assim o comportamento de quem está na internet. A ideia é respeitar a liberdade de escolha do comprador, por isso ele tem acesso a um conteúdo de altíssima qualidade sobre o imóvel que ele está interessado, evitando desta forma que ele passe pela experiência de uma visita frustrada.
Luciano explica que a filosofia da empresa, entende que o vendedor é sim a pessoa mais capacitada para falar sobre o seu imóvel, pois além de viver no espaço, foi ele também que um dia comprou esse imóvel e, por isso, sabe os reais motivos do porque aquele é o melhor lugar do mundo para se viver.
Além disso, Luciano acredita que vendedor e comprador conversando diretamente, têm a chance de estabelecer uma comunicação mais harmoniosa, pois conversam em um tom igualitário. “Nosso papel é dar a eles todo o suporte e garantias necessárias para que todos saiam satisfeitos”, afirma.
E, da mesma maneira que outras grandes empresas que revolucionaram suas áreas de atuação, com serviços de mais qualidade por um custo menor, a proposta é eliminar a necessidade de um corretor nos moldes tradicionais, o que consegue reduzir o valor de comissão pela metade, ou seja, apenas 3% do valor final da transação.
Luciano conclui: “É preciso um novo olhar para solucionar velhos problemas, e esse conceito não é novo. Como disse Albert Einstein – ‘Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que foram criados'”.


Cloud & DevOps: desenvolvimento de software na era moderna

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O Cloud e o DevOps tornaram-se o novo padrão de serviço, levando as organizações a buscarem cada vez mais a próxima geração de ferramentas e serviços inteligentes. O objetivo principal é suportar os processos de build, deploy e testing, que, a partir de implementação de modelos de entrega contínua, garantam a execução e segurança das aplicações, simultaneamente melhorando o time-to-market. São muitos os desafios relacionados à performance e à segurança e às customizações a serem vencidos.
Os times de desenvolvimento e tecnologia da informação nas grandes organizações operam de forma completamente diferente do que uma década ou, até mesmo, cinco anos atrás. O novo padrão de desenvolvimento está redefinindo a maneira como as equipes de tecnologia criam, executam, gerenciam e protegem suas aplicações.
As grandes corporações estão, gradativamente, substituindo seus servidores on-premise e os tradicionais datacenters por nuvens públicas e privadas. O legado de aplicações monolíticas será substituído por soluções ágeis e baseadas em arquitetura de microserviços, agnósticos de plataformas.
Para se manterem competitivas, as empresas devem inovar constantemente. Seus clientes esperam soluções personalizadas que antecipem suas necessidades. Não há espaço para atualizações anuais ou períodos de downtime para manutenção das aplicações. Os clientes esperam ter acesso aos dados em tempo real, a qualquer hora do dia ou da noite.
As organizações mudaram para atender esta nova realidade. No lugar de times de desenvolvimento e infraestrutura isolados, surge a abordagem DevOps, na qual as duas equipes compartilham responsabilidades e trabalham em conjunto, acelerando drasticamente o processo de desenvolvimento. Isso possibilita identificar e corrigir problemas de performance mais rapidamente.
Muitas empresas adotaram o desenvolvimento ágil e a entrega contínua, abraçando a nuvem e a abordagem DevOps para forçar atualizações diárias ou semanais, acelerando a entrega. Contudo, com este novo padrão surgem novos desafios. Os times não precisam mais se preocupar apenas com seu legado de aplicações cliente-servidor rodando em seus próprios servidores. Eles agora têm ambientes em nuvens públicas, privadas ou híbridas para gerenciar, além da sua tradicional arquitetura.
A grande diversidade de ferramentas e serviços oferecidos pelos principais cloud providers aumentam a complexidade deste cenário, podendo afetar a produtividade das empresas em relação ao gerenciamento e monitoramento dos seus sistemas e aplicações. Esse cenário de complexidade é agravado pela falta de um planejamento estratégico ao migrar para a nuvem.
O DevOps entra neste contexto para reunir pessoas, processos e produtos, além de permitir a entrega contínua de valor aos usuários finais. Já a nuvem torna a adoção do DevOps fácil, rápida e econômica, pois oferece os recursos e as ferramentas necessárias para atingir os objetivos de negócios da empresa.
As organizações precisam ter visibilidade total sobre seus sistemas. A equipe de especialistas deve estar preparada para ajudá-las a superar esses desafios, reduzindo o tempo de entrega de soluções, aumentando a segurança das suas aplicações e tornando a empresa mais competitiva.

(Fonte: Carlos Mattos é Head of Technology Latam, Senior Architect e Microsoft Regional Director da GFT, companhia de Tecnologia da Informação especializada em Transformação Digital para o setor financeiro).

O Cloud e o DevOps tornaram-se o novo padrão de serviço, levando as organizações a buscarem cada vez mais a próxima geração de ferramentas e serviços inteligentes. O objetivo principal é suportar os processos de build, deploy e testing, que, a partir de implementação de modelos de entrega contínua, garantam a execução e segurança das aplicações, simultaneamente melhorando o time-to-market. São muitos os desafios relacionados à performance e à segurança e às customizações a serem vencidos.
Os times de desenvolvimento e tecnologia da informação nas grandes organizações operam de forma completamente diferente do que uma década ou, até mesmo, cinco anos atrás. O novo padrão de desenvolvimento está redefinindo a maneira como as equipes de tecnologia criam, executam, gerenciam e protegem suas aplicações.
As grandes corporações estão, gradativamente, substituindo seus servidores on-premise e os tradicionais datacenters por nuvens públicas e privadas. O legado de aplicações monolíticas será substituído por soluções ágeis e baseadas em arquitetura de microserviços, agnósticos de plataformas.
Para se manterem competitivas, as empresas devem inovar constantemente. Seus clientes esperam soluções personalizadas que antecipem suas necessidades. Não há espaço para atualizações anuais ou períodos de downtime para manutenção das aplicações. Os clientes esperam ter acesso aos dados em tempo real, a qualquer hora do dia ou da noite.
As organizações mudaram para atender esta nova realidade. No lugar de times de desenvolvimento e infraestrutura isolados, surge a abordagem DevOps, na qual as duas equipes compartilham responsabilidades e trabalham em conjunto, acelerando drasticamente o processo de desenvolvimento. Isso possibilita identificar e corrigir problemas de performance mais rapidamente.
Muitas empresas adotaram o desenvolvimento ágil e a entrega contínua, abraçando a nuvem e a abordagem DevOps para forçar atualizações diárias ou semanais, acelerando a entrega. Contudo, com este novo padrão surgem novos desafios. Os times não precisam mais se preocupar apenas com seu legado de aplicações cliente-servidor rodando em seus próprios servidores. Eles agora têm ambientes em nuvens públicas, privadas ou híbridas para gerenciar, além da sua tradicional arquitetura.
A grande diversidade de ferramentas e serviços oferecidos pelos principais cloud providers aumentam a complexidade deste cenário, podendo afetar a produtividade das empresas em relação ao gerenciamento e monitoramento dos seus sistemas e aplicações. Esse cenário de complexidade é agravado pela falta de um planejamento estratégico ao migrar para a nuvem.
O DevOps entra neste contexto para reunir pessoas, processos e produtos, além de permitir a entrega contínua de valor aos usuários finais. Já a nuvem torna a adoção do DevOps fácil, rápida e econômica, pois oferece os recursos e as ferramentas necessárias para atingir os objetivos de negócios da empresa.
As organizações precisam ter visibilidade total sobre seus sistemas. A equipe de especialistas deve estar preparada para ajudá-las a superar esses desafios, reduzindo o tempo de entrega de soluções, aumentando a segurança das suas aplicações e tornando a empresa mais competitiva.

(Fonte: Carlos Mattos é Head of Technology Latam, Senior Architect e Microsoft Regional Director da GFT, companhia de Tecnologia da Informação especializada em Transformação Digital para o setor financeiro).

Por que considerar a nuvem híbrida em 2017?

Rodrigo Aliaga (*)

A nuvem híbrida deverá ser uma das maiores e mais valiosas oportunidades de tecnologia para as empresas em 2017 e nos anos seguintes

Para aproveitar essa oportunidade, as organizações precisam aplicar os mesmos princípios que utilizam para manter múltiplos data centers para o armazenamento de dados na nuvem – pelos quais uma única nuvem não será mais suficiente.
A tendência da nuvem híbrida foi confirmada por empresas líderes de pesquisa. O [1]Gartner, por exemplo, previu que a nuvem híbrida será a forma mais comum utilizada pelas organizações em 2020, e a empresa de pesquisas [2]451 Research afirmou que os gastos com armazenamento público irão dobrar nos próximos dois anos, conforme a demanda por armazenamento on-premise cai.

Principais empresas estão se tornando híbridas
Com a promessa da nuvem híbrida, as maiores empresas de tecnologia do mundo começarem a estabelecer grandes planos para um futuro híbrido. Por exemplo, a Hewlett Packard Enterprise (HPE) e a Microsoft recentemente criaram um centro de inovação em Seattle que irá acelerar a adoção de nuvem híbrida e ajudar os clientes a testar soluções híbridas.
A AWS e a VMware também fizeram uma parceria para uma oferta de nuvem híbrida, que, segundo a Amazon, vai possibilitar aos clientes usar o software de virtualização e gerenciamento da VMware para implantar e gerir cargas de trabalho por todos os ambientes on-premise e AWS Cloud.
Outro bom exemplo é a CERN, a organização europeia de pesquisa nuclear, que lançou um esquema de nuvem híbrida para suportar sua pesquisa de dados intensivos de alto desempenho. O projeto será alimentado por 7 mil servidores e 190 mil núcleos e está sendo parcialmente financiado pela Comissão Europeia.

Por que nuvem híbrida?
Com líderes de todas as indústrias abraçando cada vez mais o espaço público, híbrido e multinuvem, aqueles que ainda não fizeram isso, logo serão deixados para trás.
O modelo híbrido está ganhando popularidade, pois oferece não apenas os benefícios de flexibilidade e implantação de dados da nuvem pública, mas também provê a garantia de segurança da nuvem privada on-premise – efetivamente dando aos negócios o melhor dos dois mundos. Isso significa que as organizações podem armazenar seus dados mais importantes e sensíveis na nuvem privada, enquanto armazenam outros recursos em redes públicas.
Mas antes de mergulhar de cabeça na nuvem híbrida, as empresas precisam considerar as razões para fazer isso. É vital mapear as implicações dessa estratégia, os tipos de carga de trabalho para as quais será usada, e os efeitos de negócio antes de embarcar na jornada híbrida.
O movimento em direção à nuvem híbrida torna a integridade de dados e serviços uma prioridade enorme para as empresas. Portanto, será importante ter a mistura certa de ofertas como um serviço e on-premise, para garantir que os dados estejam sempre disponíveis e sincronizados por múltiplas plataformas.

Garanta a disponibilidade de dados
A demanda crescente pela nuvem está sendo alimentada por negócios que querem abraçar o processo de transformação digital. A empresa moderna precisa ser fundada em tecnologias-chave fornecidas pela virtualização, por sistemas modernos de armazenamento e por tecnologias da nuvem para ser totalmente transformativa. Isso coloca uma tensão na disponibilidade de dados e informações, já que envolve a atualização de sistemas legados e o investimento de tempo e dinheiro.
O crescimento de dados já é alto, mas irá alcançar níveis exponenciais que colocarão ainda mais pressão nos sistemas legados de TI. Portanto, é crítico que a disponibilidade seja colocada na frente de qualquer estratégia de transformação digital ou de nuvem híbrida. Isso vai garantir que, quando as aplicações e cargas de trabalho estejam sendo movidas por várias infraestruturas, haja um plano de backup e recuperação de desastres para garantir que uma parada no sistema não seja um problema.

Hora de colocar o modelo híbrido em ação
Enquanto há muito para se falar da oportunidade híbrida, ainda não há muitas empresas aproveitando os benefícios de flexibilidade e custo baixo da nuvem pública. Ainda permanece uma suposição de que os dados devem ser mantidos on-premise, devido a problemas percebidos de segurança. No entanto, conforme as atitudes mudam, as empresas precisam olhar além do simples teste de aplicação no ambiente de nuvem pública.
A nuvem híbrida precisa ser usada de uma forma que beneficie a organização individual e suas cargas de trabalho. Ela é, por exemplo, benéfica para uma universidade, já que a instituição pode mover algumas cargas de trabalho para a nuvem pública em períodos particularmente movimentados durante o ano, tais como dias de liberação de notas ou quando há um vasto fluxo de dados que sua configuração on-premise pode não ser capaz de lidar.
Não é mais aceitável que paradas no sistema afetem qualquer serviço e, enquanto os próximos anos irão trazer muitas incertezas, é garantido que a importância da disponibilidade de dados – em qualquer lugar, a qualquer hora – só aumente. As empresas precisam ter uma estratégia clara de nuvem antes de investirem totalmente na infraestrutura de nuvem. No centro desse plano, está garantir que dados e informações estejam disponíveis o tempo todo.

(*) É gerente de Canais para o Brasil na Veeam Software.