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Geral 30/05/2017

em Geral
segunda-feira, 29 de maio de 2017
A ideia é mobilizar a população contra o sedentarismo com uma competição saudável entre cidades.

Participação de mais de 3 mil cidades contra o sedentarismo

A ideia é mobilizar a população contra o sedentarismo com uma competição saudável entre cidades.Mais de 3,4 mil cidades em 18 países participarão da 23ª edição do Dia do Desafio, amanhã (31), quarta-feira

A ideia é mobilizar a população contra o sedentarismo com uma competição saudável entre cidades. Ganha quem contabilizar o maior número de pessoas que tenham praticado pelo menos 15 minutos de atividade física entre a 0h e 21h de amanhã. No Brasil, participam 1.886 cidades.
O mote deste ano é a construção de microrredes para o incentivo da prática esportiva. “A proposta é que um amigo desafie outro, na família, no trabalho”, explicou Airton Oliveira, da gerência esportiva do Sesc-SP, entidade que coordena o evento no continente americano. Depois de fazer a atividade, o praticante deve ligar para uma unidade do Sesc para que ela conte pontos para a cidade. Também é possível registrar a participação na página do Dia do Desafio no Facebook.
Segundo Oliveira, ao longo dos anos a conscientização sobre a importância da atividade física foi ganhando espaço entre a população, principalmente por causa das práticas ao ar livre. “Temos visto as pessoas se apoderando dos espaços públicos. Vemos com maior frequência, por exemplo, as corridas de rua”, destacou. De acordo com o gerente do Sesc, para vencer o sedentarismo também valem pequenas escolhas, como trocar o elevador por escadas;
Além dos exercícios feitos individualmente, entidades e organizações participantes do Dia do Desafio promoverão atividades durante todo o período do evento em locais como unidades do Sesc, estações de trem e metrô e terminais de ônibus. A programação envolve, por exemplo, caminhadas, passeios ciclísticos e brincadeiras. Na capital paulista, um dos destaques será o Circuito de Lutas, no Terminal Sacomã, que terá a participação da medalhista olímpica de taekwondo Natalia Falavigna.
Os confrontos entre cidades foram definidos no dia 8 de maio. São Paulo vai enfrentar Porto Alegre e Fortaleza disputa com Campinas. Já o desafio de Curitiba é internacional, contra a cidade mexicana de León; assim como a cearense Independência, que vai disputar com a cidade cubana Rodas. O Dia do Desafio foi criado nos anos 1980 no Canadá com a proposta de incentivar o interesse pelas atividades físicas. O movimento envolve agentes comunitários, além do Poder Público e instituições privadas (ABr).

Informalidade no trabalho afeta 40% dos jovens latino-americanos

Os jovens empreendedores atuais têm pouca rodagem e estão pouco conectados entre si.

Na América Latina, 40% dos jovens não fazem parte do setor formal da economia, percentual que chega a até 60% no caso das mulheres jovens, já que iniciam no trabalho de forma irregular e depois encontram sérias dificuldades para se incorporar ao mercado legal. Essa é uma das conclusões do relatório Perspectivas econômicas da América Latina 2017, apresentado ontem (29) na Casa da América em Madri, onde os maiores desafios são a informalidade no trabalho, as más perspectivas macroeconômicas e a falta de acesso a programas de capacitação.
Segundo o economista-chefe para a América Latina da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Melguizo, a informalidade no mercado de trabalho é “uma armadilha duradoura”. Os jovens, de entre 15 a 29 anos, somam mais de 163 milhões na região, o que equivale à quarta parte da população, número que mostra que “os jovens são o futuro”, segundo afirmou o diretor para a Europa do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Guillermo Fernández del Soto.
O documento, elaborado pela OCDE com o apoio da CAF e da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), apresenta algumas medidas para “oferecer melhores oportunidades de inserção social e de trabalho para os jovens”. Melguizo propõe formar os jovens em empreendedorismo para evitar o desemprego já que, segundo afirma, “os jovens empreendedores atuais têm pouca rodagem e estão pouco conectados” entre si.
Segundo o relatório, os novos programas de capacitação devem olhar para o futuro com base em três perspectivas – “o emprego, a política e as cidades”, setores que hoje em dia “estão desvinculados”. “Há muito o que ganhar empoderando os jovens. Se passarem do setor informal ao formal e começarem a trabalhar, isto aumentará de 3% a 4% o Produto Interno Bruto (PIB) médio da região”, disse Melguizo (Agência EFE).

Fones de ouvido aumentam riscos de assaltos e acidentes

O uso de fones de ouvido se tornou um hábito para muitos pedestres, ciclistas e motociclistas. O problema é que a falta de atenção aos barulhos feitos ao redor, como buzinas, vozes e outros avisos sonoros, traz riscos de assaltos e acidentes ao usuário. Ao utilizar os fones, as pessoas atingem um outro estágio emocional, aumentando a distração e a incapacidade de perceber sons ao seu redor.
Segundo especialistas, o risco de o usuário sofrer algum tipo de incidente é três vezes maior. Estudos demonstram que essa ação também reduz as fontes cerebrais que captam os estímulos externos, diminuindo a atenção visual e fazendo com que as pessoas fiquem ‘cegas’ ao que se passa em sua volta.
“Quando caminhamos na rua, por exemplo, é possível perceber se alguém está nos seguindo ou se algum veículo buzinou. Com o fone de ouvido, a atenção fica concentrada na música e perdemos a capacidade de ter uma resposta imediata a algum barulho suspeito em nossa volta”, explica Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT, maior empresa de monitoramento de alarmes do Brasil. Confira algumas dicas para evitar que essas situações ocorram:
1. Fique atento: preste sempre atenção na rua, no ônibus, metrô ou em centros comerciais;
2. Evite locais desertos: evite andar por locais desertos, com pouca iluminação. Não pegue atalhos em becos, ruas desconhecidas, construções e terrenos;
3. Não deixe o celular à mostra em ruas de grande movimento e transporte público. Procure levá-lo no bolso e deixe o modo vibrador acionado;
4. Caminhe no centro da calçada e contra o sentido do trânsito; é mais fácil perceber a aproximação de alguém ou algum veículo.

Fonte e mais informações (http://www.johnsoncontrols.com).

Incertezas políticas e reformas peocupam consumidores paulistanos

O mês de maio mostrou resultados desanimadores com relação ao mercado de crédito, a propensão a tomar novos empréstimos e a segurança do crédito. Segundo a Pesquisa de Risco e Intenção e Endividamento, elaborada mensalmente pela FecomercioSP, em maio, o Índice de Intenção de Financiamento registrou 15,6 pontos, queda de 16,4% em relação a abril, porém, ainda é 8,5% superior ao registrado no mesmo mês de 2016, quando o indicador alcançou 14,4 pontos.
O Índice de Segurança de Crédito também apresentou retração no mês, passando dos 82 pontos em abril para 72,3 pontos em maio, recuo de 11,8%. Na comparação com o mesmo mês de 2016, houve queda de 9,7%, quando o indicador estava em 80,1 pontos. A segurança de crédito apresentou maior queda (19,7%) entre os consumidores endividados, passando dos 64,9 pontos em abril para os atuais 52,2 pontos e retração de 17,3% na comparação com o mesmo mês de 2016, quando foram alcançados 63,1%. Entre os não endividados, houve queda de 9,4% na comparação mensal e retração de 5,1% no contraponto anual.
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, após alguns meses de retomada gradativa da intenção do consumidor em voltar ao mercado de crédito e financiar parte de suas compras, maio veio interromper esse comportamento. Resta saber se isso é apenas momentâneo, um erro estatístico, ou de fato uma expressão do cansaço em esperar uma melhoria da economia mais proeminente e veloz (FecomercioSP).

Mesmo abandonando 500 Milhas, Alonso celebra boa prova

Fernando Alonso fez uma corrida bastante consistente, andando sempre entre os primeiros colocados.

O japonês Takuma Sato fez história no domingo (28) e tornou-se o primeiro piloto de seu país a vencer a mítica prova das 500 Milhas de Indianápolis, em uma etapa marcada pela presença de Fernando Alonso e de um acidente gravíssimo com Scott Dixon. A 101ª edição da histórica prova da Indy teve uma batalha final épica entre Sato e Hélio Castroneves, que buscava o tetra na pista.
Nas últimas voltas, os dois se revezaram na liderança, mas o dois giros do fim, o japonês não deu mais chances para o brasileiro. A terceira colocação ficou com o britânico novato Ed Jones. Já o espanhol Fernando Alonso, que abriu mão de correr em Mônaco de Fórmula 1 para participar da prova, estava fazendo uma corrida bastante consistente, andando sempre entre os primeiros colocados. No entanto, a 20 voltas do fim, seu “fantasma” da quebra de motor reapareceu e ele precisou abandonar a corrida – assim como aconteceu diversas vezes na F1.
Mesmo assim, o bicampeão da F1 afirmou que essa foi “uma das melhores” corridas de sua vida. “Foi divertida, foi boa. Eu acho que o desempenho foi bom. Estávamos lá o tempo inteiro, liderando a corrida por algumas voltas”, disse Alonso A quebra do motor, porém, pareceu não tirar o bom humor do espanhol. Na coletiva de imprensa, ele até brincou e bebeu leite de uma caixa, como se tivesse vencido a prova e arrancou gargalhadas dos jornalistas. “Eu não venci, mas eu gostaria de beber um pouquinho de leite hoje. Obrigado a todos”, disse aos repórteres que cobriam a corrida.
Mas, o momento de maior pânico ocorreu na volta 53 das 500 Milhas. Dixon, que largava na pole, sofreu um gravíssimo acidente. Seu carro bateu em Jay Howard, que havia batido no muro e voltado à pista. Não tendo como desviar, Dixon bateu no carro de Howard, decolou e seu carro se partiu ao meio ao bater no muro de proteção. Apesar da gravidade do impacto, que gerou bandeira vermelha na prova, o neo-zelandês não sofreu nenhuma lesão grave e apareceu apenas mancando na conversa com jornalistas (ANSA/COM ANSA).

Uso de antirretroviral para prevenção ao HIV

Portaria do Ministério da Saúde publicada ontem (29) no Diário Oficial da União torna pública a decisão de incorporar ao SUS o antirretroviral Truvada como profilaxia pré-exposição (PrEP) para populações sob maior risco de infecção por HIV. A estratégia consiste no consumo diário do medicamento por pessoas que não têm o vírus, mas que estão mais expostas à infecção, como profissionais do sexo, homossexuais, homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e casais sorodiscordantes (apenas um dos parceiros é soropositivo).
Com a publicação, a PrEP deve passar a ser distribuída em até 180 dias na rede pública de saúde. De acordo com o ministério, o Brasil é o primeiro país da América Latina a adotar a estratégia como política de saúde pública. A PrEP já é utilizada em nações como Estados Unidos, Bélgica, Escócia, Peru e Canadá, onde é comercializada na rede privada, além de França e África do Sul. O investimento inicial do governo brasileiro será de US$ 1,9 milhão para a aquisição de 2,5 milhões de comprimidos. A quantia deve atender a demanda pelo pe­ríodo de um ano (ABr).

MP AUTORIZA DESCONTOS EM PAGAMENTO À VISTA

O Plenário da Câmara aprovou a Medida Provisória 764/16, que autoriza desconto na compra de bens e serviços com pagamento à vista, proibindo contratos de prestadoras de serviço de excluir essa possibilidade conforme a forma de pagamento (dinheiro, cartão de crédito, cheque). O texto, agora, será enviado ao Senado.
De acordo com o projeto aprovado, do deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC), a única mudança no texto original é a previsão de que o lojista deve informar, em local e formato visíveis ao consumidor, eventuais descontos oferecidos em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado.
Se ele não cumprir a determinação, ficará sujeito a multas previstas no Código de Defesa do Consumidor.
Segundo o governo, a diferenciação de preços beneficia empresas e consumidores e estimula queda no valor médio dos produtos. A medida também evitaria a prática do chamado subsídio cruzado, quando os consumidores que não utilizam cartão pagam o mesmo preço que os consumidores que utilizam esse sistema de pagamento, sobre o qual incidem taxas (Ag.Câmara).