O governador Geraldo Alckmin afirmou na sexta-feira (26) que discorda que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, seja o nome mais viável em uma eleição indireta para continuar as reformas econômicas na eventual queda do presidente Temer.
Ele afirmou que, no cenário de eleição em um colégio eleitoral no Congresso, é preciso garantir que as reformas continuem.
“Eu acho que nós temos que apoiar as reformas, e as apoiaremos porque elas são necessárias ao País, independente de nomes”, disse Alckmin, ao responder se Meirelles seria o único nome em condições de levar adiante esta missão, em coletiva de imprensa após inaugurar uma usina solar no Parque Cândido Portinari, na zona oeste da capital paulista.
Ele defendeu os nomes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), para concorrer a um eventual pleito de transição. Voltou a dizer que não será candidato em uma eleição indireta. “Eu, de antemão, já (estou) totalmente fora”, disse. “Minha tarefa é trabalhar aqui por São Paulo.”
Depois de falar que é preciso apoiar o governo para garantir o encaminhamento das medidas econômicas, o tucano afirmou que o compromisso do PSDB não é com o governo Temer, mas com o País. Ao comentar a reunião que teve com Tasso, o prefeito Doria e FHC, na casa do ex-presidente na última quinta-feira (25), o governador relativizou o apoio irrestrito a Temer e disse que é preciso “acompanhar os fatos” (AE).