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Economia 11/05/2017

em Economia
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Agências da Caixa terão horário especial no fim de semana para saque das contas inativas do FGTS.

Regras da ANS para cancelar plano de saúde estão em vigor

Agências da Caixa terão horário especial no fim de semana para saque das contas inativas do FGTS.

As novas regras para cancelamento de contrato do plano de saúde a pedido do beneficiário começaram a valer

Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), as normas se aplicam aos contratos firmados após 1º de janeiro de 1999. Prevê o cancelamento imediato do contrato a partir do momento em que a operadora ou administradora tome conhecimento do pedido. Determina ainda que o cancelamento deve ser imediato também para quem está em dívida com o plano de saúde. Nesse caso, mensalidades e demais despesas vencidas continuam sob responsabilidade do consumidor.
A resolução da ANS estabelece as regras de cancelamento de acordo com o tipo de plano, seja individual, coletivo empresarial ou coletivo por adesão. Além disso, define responsabilidades das partes envolvidas, obriga as operadoras a emitirem comprovante de ciência do pedido de cancelamento e determina os prazos para entrega dos comprovantes. Tal comprovante deverá informar eventuais cobranças de serviços pela operadora ou administradora de benefícios.
A ANS elaborou um material com perguntas e respostas para orientar o beneficiário sobre os canais para pedir o cancelamento, de acordo com o plano contratado. A intenção com as medidas é dar maior “clareza, segurança e previsibilidade” ao consumidor nos cancelamentos dos planos, de acordo com a ANS. A partir das novas regras, a saída do beneficiário titular do plano individual ou familiar não encerra o contrato, podendo os dependentes manterem as mesmas condições contratuais.
O pedido de cancelamento dos contratos individuais ou familiares não retira do beneficiário a obrigação de pagar multa rescisória, quando prevista em contrato. As operadoras que deixarem de cumprir as normas determinadas na resolução estarão sujeitas ao pagamento de multa no valor de R$ 30 mil, de acordo com a ANS (ABr).

Inflação acumulada é a menor desde julho de 2007

Inflação pelo IPCA abrange famílias com rendimento de até 40 salários mínimos.

A inflação, medida pelo IPCA, fechou abril com variação de 0,14%, resultado 0,11 ponto percentual (pp) inferior ao de março (0,25%), passando a acumular nos quatro primeiros meses do ano alta de 1,1%. Nos primeiros quatro meses do ano passado a inflação acumulada pelo IPCA foi de 3,25%. Os dados foram divulgados ontem (10) pelo IBGE. Com o resultado de abril, a inflação dos últimos doze meses é de 4,08%, a menor taxa em doze meses desde os 3,74% de julho de 2007 e 0,83 pp inferior aos 4,57% acumulados nos doze meses encerrados em março.
A queda de 0,11 pp na taxa do IPCA de março para abril reflete o recuo dos preços da energia elétrica e dos combustíveis. No caso da energia elétrica os preços caíram 6,39%, enquanto os preços dos combustíveis tiveram redução de 1,95%. “A energia representou o maior impacto negativo no ranking do mês (menos 0,22 pp). Já os combustíveis, responsáveis por parcela ainda mais significativa, de 5% das despesas das famílias, vieram em seguida, com menos 0,1 pp, uma vez que a queda foi menor”, diz o IBGE.
Com a redução no preço da energia elétrica, as despesas com o grupo habitação caíram de março para abril para menos 1,09%, ocorrendo deflação – inflação negativa. Assim, o item habitação ficou tanto com a mais expressiva queda por grupo quanto com o mais significativo impacto. Já a queda no preço dos combustíveis levou a que o grupo transporte fechasse também com deflação de 0,06%. O litro da gasolina ficou 1,75% mais barato e o etanol, 3,33%. Houve no grupo pressão das passagens aéreas, com alta de 15,48%, e dos ônibus urbanos: 0,69% (ABr).

Número de inadimplentes ainda representa 39% da população
 

O número de consumidores inadimplentes caiu, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito. A estimativa é de 59 milhões de pessoas físicas negativadas no país, ao final de abril. De acordo com dados divulgados ontem (10), o número representa 39,19% da população com idade entre 18 e 95 anos.
Na variação anual, o indicador teve queda de 1,6%, comparado ao resultado de abril de 2016. Na passagem de março para abril, a inadimplência no país registrou queda de 0,35%. Após crescer a taxas próximas a 5% entre o final de 2015 e início de 2016, o indicador teve sucessivos recuos mensais ao longo do ano passado.
“Essa desaceleração do crescimento da inadimplência ocorre desde o segundo trimestre de 2016 e reflete tanto a recessão econômica, que reduziu a capacidade de pagamento das famílias, quanto a redução da tomada de crédito por parte dos consumidores e sua propensão a consumir”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
A estimativa por faixa etária indica que a maioria dos negativados tem entre 30 e 39 anos. Em abril, metade da população (49,83%) com essa idade estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito – de um total de 17 milhões de pessoas. Também é significativo o percentual de endividados entre 40 e 49 anos (47,06%), bem como entre os consumidores de 25 a 39 anos (46,34%) (ABr).

Custo da construção civil cresce 5,07%

O custo da construção, medido pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), do IBGE, acumulou alta de 5,07% nos 12 meses encerrados em abril. A taxa está abaixo do apurado até março (5,39%). Segundo dados de abril divulgados ontem (10), no Rio de Janeiro, o custo por m² é de R$ 1.039,54. Considerando-se apenas o mês de abril, a inflação em relação a março foi de 0,15%, uma taxa mais moderada do que a inflação de março em relação a fevereiro (0,46%) e de abril de 2016 em relação ao mês anterior (também de 0,46%). O custo da mão de obra em abril cresceu 0,28% em relação a março, passando a ser de R$ 505,13 por metro quadrado. Já os materiais tiveram aumento de preços de 0,04% no período, passando a custar R$ 534,41 por metro quadrado (ABr).