Europa celebrou o Dia da Memória pelas Vítimas do HolocaustoNo dia 27 de janeiro de 1945, as tropas do Exército soviético destruíram a entrada do campo de concentração de Auschwitz, na atual Polônia, e, desde então, a Europa faz uma série de celebrações para lembrar os horrores do Holocausto nazista O Dia da Memória pelas Vítimas do Holocausto conta com uma celebração em um dos locais das atrocidades da Segunda Guerra Mundial, o campo de concentração de Auschwitz, mas a Itália também lembra o episódio com eventos e mostras fotográficas sobre o tema. “Recordar é o antídoto mais forte contra o esquecimento e a indiferença e o instrumento mais importante para traçar uma nova estrada”, disse a prefeita de Roma, Virginia Raggi, durante uma celebração com estudantes de escolas da capital italiana. Há cerimônias ainda em Florença, Veneza e Milão. Em Roma, uma mostra que lembra o sofrimento das pessoas nos campos de concentração nazistas e a vida dos sobreviventes, feita pelo fotógrafo Simone Gosso, também está ocorrendo na capital. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, divulgou uma mensagem pelos 72 anos do fim dos campos de concentração e lembrou que “nesses tempos desafiadores, a memória não é apenas uma lembrança do passado, mas é o compasso para não repetir os mesmos erros no futuro, sem cair nas mesmas armadilhas que fizeram com que permitíssemos que a discriminação e o ódio se espalhassem”. |
Vaticano pede que países não sigam ideia de erguer murosO Vaticano pediu que os países “não sigam o exemplo” de construir muros em suas fronteiros, como a obra anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para conter a imigração na divisa com o México. O cardeal Peter Turkson, presidente do Pontifício Conselho Justiça e paz e responsável pela promoção do desenvolvimento humano, admitiu que a Santa Sé está “preocupada” com a construção do muro e “espera que os outros países, inclusive dentro da Europa, não sigam o exemplo”. “Nós esperamos que o muro não chegue a ser construído, mas, conhecendo Trump, talvez ele realmente faça isso”, comentou o cardeal. “A Santa Sé está preocupada porque o muro não diz respeito somente à situação do México, mas sim, do mundo todo. Não são só os Estados Unidos que querem construir muros contra imigrantes, isso ocorre também na Europa”, disse Turkson. O cardeal, porém, amenizou a situação ressaltando que a construção de um muro é reversível. “Um presidente pode construir um muro, mas depois chega outro presidente e o derruba”, afirmou. O magnata republicano Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro. Após cinco dias, ele assinou um decreto que autoriza a construção do muro na fronteira, uma de suas promessas de campanha mais polêmicas. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, reagiu ao anúncio e garantiu que seu país não pagará pela construção da obra, como fora exigido por Trump. Peña Nieto, inclusive, cancelou uma viagem oficial aos Estados Unidos programada para esta semana (ANSA). Felipe Nasr está fora da F1A novata equipe Manor anunciou que encerrou suas atividades na Fórmula 1 após não conseguir um investidor para salvar as suas dívidas. Mesmo tendo decretado falência e nomeado uma empresa para buscar um novo investidor, a equipe não obteve sucesso e decidiu fechar as portas. Segundo o jornalista da “BBC”, Andrew Benson, que antecipou a notícia, os 212 funcionários foram demitidos. Com isso, o brasileiro Felipe Nasr, que estava sem equipe desde que não renovou com a Sauber, está fora da categoria mais famosa do automobilismo, já que a Manor era a única que ainda tinha vagas disponíveis para o grid. Para este ano, o Brasil será representado apenas por Felipe Massa, que deixou a aposentadoria para voltar para a Williams após a saída de Valtteri Bottas para a Mercedes. A Manor Racing adotou esse nome no ano passadoz, após ter competido durante 2015 com o nome “Manor Marussia F1 Team”. A equipe entrou na F1 em 2010 como “Virgin Racing”, tendo mudado para “Marussia F1 Team” em 2012. Desde que entrou no caríssimo mundo da F1, a empresa sofreu para se manter no grid. Os pilotos da Manor na temporada passada tiveram destinos diferente: enquanto Pascal Werhlein foi para a Sauber, na vaga de Nasr, Esteban Ocon ficou sem equipe para correr em 2017 (ANSA). | Fonte solar: consumidores produzem a própria energiaO total de consumidores que produzem a própria energia saltou de quatro conexões registradas na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2012, para 7,6 mil até janeiro de 2017. No período, a potência instalada das chamadas conexões de micro e minigeração de energia atingiu 75.071,09 kW – suficiente para abastecer 60 mil residências. Em 2012, a Aneel publicou uma resolução normativa que estabeleceu as condições gerais para o acesso de micro e minigeração aos sistemas de distribuição de energia elétrica e criou o sistema de compensação de energia elétrica. Isso permitiu ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. De acordo com a agência reguladora, a fonte mais utilizada pelos consumidores-geradores é a solar, com 7.568 adesões, seguida da eólica com 45 instalações. Minais Gerais é o estado com o maior número de micro e minigeradores (1.644 conexões), seguido de São Paulo (1.370) e Rio Grande do Sul (782). A Aneel estima que, no ano de 2024, mais de 1,2 milhão de consumidores passarão a produzir sua própria energia, o equivalente a 4,5 gigawatts (GW) de potência instalada. Em nota divulgada pela agência, o diretor-geral Romeu Rufino ressaltou que esse tipo de geração de energia reduz as perdas e o custo de produção, evita a ampliação do sistema e também representa um ganho sob o aspecto ambiental. Pela norma da Aneel, quando a quantidade de energia gerada nas unidades consumidoras é superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. Os créditos, que têm validade de 60 meses, também podem ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora (ABr). Pesquisadores preveem agravamento da seca no NordesteA seca na Região Nordeste, que já dura cinco anos, deve se agravar ainda mais no período de fevereiro a abril, de acordo com a Previsão Climática Sazonal. O documento foi elaborado pelo Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal, do Ministério da Ciência e Tecnologia. As previsões indicam que neste ano haverá menos chuvas na região, causando preocupação com o quadro hídrico. Segundo o documento, a tendência é que os reservatórios do Nordeste não tenham recuperação significativa durante a estação chuvosa, uma vez que as precipitações devem ficar abaixo da média histórica. Os pesquisadores alertam para o “acentuado risco” de esgotamento da água armazenada em represas e açudes, entre novembro deste ano e janeiro de 2018, nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco. Pelo aumento do potencial de queimadas a partir de fevereiro, a estiagem na região do extremo norte da Região Norte também gera preocupação, especialmente nas áreas leste e nordeste de Roraima. Isso deve ocorrer em função das temperaturas mais altas. A seca eleva o risco de focos de incêndio, que podem se alastrar por grandes áreas de floresta. “Se a cobertura vegetal diminui, o solo fica mais exposto e gera um aumento maior na temperatura. É um círculo vicioso”, diz o coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo (ABr). |