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Economia 20/01/2017

em Economia
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Governador Geraldo Alckmin e o Presidente Michel Temer na cerimônia de Lançamento do Pré-Custeio da Safra 2017/2018.

Governo libera R$ 12 bilhões para pré-custeio da safra 2017/2018

Governador Geraldo Alckmin e o Presidente Michel Temer na cerimônia de Lançamento do Pré-Custeio da Safra 2017/2018.

O governo federal liberou R$ 12 bilhões para financiar o pré-custeio da safra agrícola 2017/2018

O valor supera em R$ 2 bilhões o montante liberado para o pré-custeio da safra anterior. O objetivo é estimular a economia e melhorar as condições da produção agrícola do país. Os recursos permitirão aos produtores rurais fazer compras antecipadas de insumos, como sementes, fertilizantes e defensivos. O financiamento antecipado deve atingir primeiramente as culturas que são plantadas no verão, como soja, milho, arroz, café e cana-de-açúcar.
Os recursos serão ofertados pelo Banco do Brasil, a partir de captações próprias da Poupança Rural e de depósitos à vista. Os médios produtores terão acesso ao crédito por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp), com taxas de 8,5% ao ano e teto de R$ 780 mil. Já os grandes produtores poderão financiar até R$ 1,32 milhão, sob encargos de 9,5% ao ano.
O anúncio da liberação do crédito foi feito ontem (19), em Ribeirão Preto, pelo presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, em cerimônia que contou com a participação do presidente Michel Temer, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e outras autoridades. Segundo Temer, a agricultura é a área que tem sustentado a economia brasileira, que vive um momento de recessão. “O agronegócio é tão sustentador da economia nacional, que não precisa muita coisa, o que é preciso é financiamento, isto sim, e é o que estamos fazendo no momento”, afirmou Temer (ABr).

Indústria Paulista fechou 35,5 mil vagas em dezembro

Bruno para o Humor Político

Seguindo a tendência dos demais meses de 2016, dezembro registrou queda de 1,62% nos postos de trabalho da indústria paulista, o que resultou no fechamento de 35,5 mil vagas. Essa queda também é vista no acumulado do ano, que teve uma variação negativa de 6,58%, com o encerramento de 152,5 mil vagas. Os dados são da Pesquisa de Nível de Emprego, feita pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp.
A indústria carrega no acumulado desde 2011 um saldo negativo de empregos. Ao longo desse período, foram encerradas 609 mil vagas, sendo 518 mil baixas registradas entre 2014 e 2016. Em relação a 2016, esse resultado de trajetória ruim, com fechamento de vagas em 21 dos 22 setores acompanhados pela pesquisa, ainda é reflexo da crise econômica. A boa notícia é que, para 2017, há uma tendência de estabilização.
A análise é do gerente do Depecon, Guilherme Moreira. “O emprego na indústria veio se ajustando à queda da produção. Acreditamos que o período agora seja de estabilização, com retomada mais intensa de vagas apenas a partir de 2018” (AI/Fiesp).

Cartilha esclarece dúvidas sobre a RAIS

O Ministério do Trabalho acaba de lançar a Cartilha da Rais, para esclarecer dúvidas sobre como fazer a declaração anual de forma correta. Desde o dia 17 de janeiro está aberto o prazo para declarar as informações referentes a 2016. A entrega da declaração é obrigatória para todas as pessoas jurídicas com CNPJ ativo na Receita no ano de 2016, com ou sem empregados, dos setores público ou privado, e todos os estabelecimentos com Cadastro de Empresa Individual (CEI) que possuem funcionários.
A cartilha reúne textos explicativos, de forma didática. Em um único documento, o leitor encontra informações sobre quem deve declarar, a forma correta de realizar a declaração e os prazos, além de um apanhado geral sobre a importância do documento. A RAIS continua sendo um instrumento fundamental para coleta de dados e para auxiliar o governo na implantação de políticas públicas, além de contribuir para o planejamento de ações e servir de ferramenta de monitoramento, controle e aferição de resultados dessas mesmas políticas (http://www.trabalho.gov.br/rais).

CEO da Sage pede mais atenção às pequenas empresas

Nas grandes economias globais, o setor de PMEs é responsável por 2/3 de todos os empregos e apesar disso, uma pesquisa inédita da Sage destaca que apenas 27% das pequenas empresas se sentem representadas por políticos na tomada de decisões de seu país. A fim de dar aos business builders uma plataforma para se conectar com os tomadores de decisão no governo, a Sage está lançando o “Fórum Business Builders”, que oferece a empresários de todo o mundo insights, eventos e parcerias para a organização de políticas que lhes dêem voz coletiva a ser ser ouvida no cenário global.
“Com muita frequência, quando os políticos discutem o cenário econômico global, as pequenas empresas são excluídas da discussão. Isto é mais evidente com o Fórum Econômico Mundial anual em Davos, onde as pequenas empresas não são um item na agenda. Pior ainda, 60% nem sequer sabem que o evento está acontecendo. Os business builders são os heróis da economia. Os políticos e as grandes empresas devem despertar para o fato de que esses heróis precisam ser apoiados e a eles ser dada uma voz, se quisermos garantir a saúde futura e prosperidade da economia mundial”, ressalta Stephen Kelly, CEO da Sage.
O Fórum está aberto a todas as pequenas empresas e será atualizado regularmente com diversos conteúdos e insights de convidados e conselheiros. Saiba mais em: (https://www.sage.com/company/business-builders).

Prévia da inflação é a mais baixa desde 1994

A inflação medida pelo IPCA-15 começa o ano com elevação de preços, ao fechar janeiro em 0,31%, alta de 0,12 ponto percentual acima da taxa de 0,19% de dezembro do ano passado. É a taxa mais baixa para meses de janeiro desde 1994, quando foi criado o Plano Real. Mesmo com a alta entre dezembro e janeiro, o IPCA-15 fechou o primeiro mês do ano com a taxa acumulada nos últimos 12 meses de 0,64 ponto percentual, abaixo do acumulado no mesmo período imediatamente anterior, que foi de 6,58%.
Os dados relativos ao IPCA-15 foram divulgados ontem (19) pelo IBGE. A taxa de janeiro de 2016 havia registrado alta de 0,92%. O grupo Alimentação e Bebidas foi o principal responsável pela alta de 0,31% no primeiro mês do ano. O índice subiu 0,46 ponto percentual em relação à alta de dezembro (de -0,18% para 0,28%).
A alta de preços desse grupo em dezembro ocorreu depois de quatro meses consecutivos de deflação (inflação negativa): -0,01% em setembro; -0,25%, em outubro; menos 0,06%, em novembro; e -0,18%, em dezembro. O IBGE ressalta, porém, o fato de que, isoladamente, a gasolina foi o item com o maior impacto sobre o IPCA-15 de janeiro, ao contribuir com 0,1 ponto percentual para a alta de 0,31%. O preço do litro do combustível subiu, em média, 2,43%, refletindo nas bombas o reajuste de 8,1% autorizado pela Petrobras nas refinarias, desde 6 de dezembro (ABr).