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Tecnologia 16/12/2016

em Tecnologia
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
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Qual a importância do vídeo mobile para sua estratégia de marketing?

Sabemos que os vídeos online têm dominado a internet e se apresentado como uma boa alternativa para as empresas apostarem em marketing de conteúdo

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Gustavo Caetano (*)

Hoje, a maioria das grandes marcas de diferentes segmentos e mercados já perceberam que o vídeo marketing é a tendência dos próximos anos. Pesquisas apontam que 85% das organizações esperam produzir mais conteúdo audiovisual que em relação a 2015, por exemplo.

Empresas que investem no marketing em vídeos, apostam em uma estratégia que ajuda a aumentar sua visibilidade, construir uma identidade para a sua marca e mostrar para seus clientes — atuais e futuros — como o negócio funciona e porque ele é diferente da concorrência. Segundo um levantamento do Viver de Blog, 80% dos consumidores se lembram onde assistiram um vídeo online e 52% dizem que os vídeos ajudam a tomar decisões de compras. Já depoimentos em vídeos, ajudam em até 6x o número de conversões e vídeos no e-mail marketing podem aumentar as taxas de cliques em até 96%.

O que não dá para negar é que o video marketing atraiu a atenção de marcas que faturam alto. A pergunta que fica é a seguinte – e se minha empresa não tem budget suficiente para promover esses vídeos? É aí que entra a criatividade e o conhecimento do seu público. É preciso criar conteúdo que ele deseja assistir e com o qual ele queira interagir. Quando você engaja a sua audiência e incentiva o compartilhamento, é o momento em que os resultados mais expressivos aparecem.

Mas, existem aqueles que ainda têm dúvidas se o seu negócio deve investir em vídeo marketing. Por isso, vou dar algumas informações que para mim são essenciais. Você sabia que os acessos via smartphone e tablets já ultrapassaram os acessos desktop nas redes sociais e que os vídeos em páginas de negócios no Facebook, por exemplo, aumentam o engajamento do usuário final em até 33%? E que vídeos inseridos em sites aumentam o tráfego em até 55%? Você também sabia que aproximadamente 76% dos profissionais de marketing planejam utilizar vídeos em campanhas de brand awareness e que os consumidores assistem, em média, 13,2 milhões de anúncios em vídeo por dia?

Esses dados são reais e mostram que não só os vídeos, mas o Mobile Marketing também é uma estratégia de comunicação eficaz, que permite uma grande aproximação e um estreitamento do relacionamento entre a empresa e o cliente, facilitando o processo de fidelização. Ao unir vídeo e mobile, é possível trabalhar duas tendências que estão diretamente ligadas ao comportamento do consumidor atual. Claro que não podemos esquecer de outras redes sociais, como Instagram, Twitter que, cada vez mais, estão focadas em unir vídeos e mobile e são ótimas opções como forma de distribuir conteúdos para seu público-alvo e impactá-los por diversas plataformas. Ou seja, se você ainda não dá a devida importância para este assunto, é necessário repensar a sua estratégia de marketing digital.

Para finalizar, posso dizer que o mercado de vídeos está aquecido e aqueles profissionais que souberem investir nesse segmento, ser criativos e proporcionar conteúdo de alta qualidade para seus clientes, têm grandes possibilidades de dar um upgrade no seu negócio e aumentar a conversão de leads e receita.

Está esperando o quê para investir em vídeos?

(*) É CEO da Samba Tech, que ajuda centenas de empresas a se comunicar melhor com sua audiência por meio de vídeos online.

Facebook lança portal para ajudar pais a proteger seus filhos

O Facebook lança o Portal dos Pais que vai trazer novos recursos para ajudar pais e mães a proteger seus filhos na Internet e no Facebook, para ajudar pais e mães. Sabemos que todos os dias, pais e mães procuram os grupos os Facebook para pedir conselhos sobre como manter seus filhos seguros. Por isso, estamos expandindo a Central de Segurança do Facebook com uma nova seção com dicas e recursos para auxiliar na proteção das crianças.
A tecnologia mudou a forma como as pessoas se conectam, e as famílias devem continuar conversando com seus filhos sobre se manter seguro nestas novas condições. Trabalhamos com especialistas e parceiros de todo o mundo para desenvolver dicas e recursos úteis não só para conduzir essas conversas, mas também como mantê-los seguros.
A nova adição ao Portal de Segurança vai incluir guias para que os pais entendam melhor como funciona o Facebook, dicas para conversar sobre segurança e guias revisados pelos nossos parceiros. Este recurso está disponível em 50 línguas, incluindo o Português.

Antes dos quânticos, os insiders

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Nos últimos meses, ouvimos falar sobre o surgimento dos computadores quânticos como uma ameaça iminente à segurança dos dados confidenciais globais. É que esses dispositivos, supostamente, poderão resolver facilmente os problemas matemáticos que são a chave da criptografia atual. “Um computador quântico pode decifrar tão facilmente quanto um computador regular pode criptografar; não haverá um intervalo entre criar e decifrar esses códigos. Toda nossa informação criptografada torna-se vulnerável e temos um problema sério em nossas mãos”, disse Michele Mosca, do Instituto de Computação Quântica, em Waterloo, no Canadá, em entrevista ao The Wall Street Journal.
A previsão para esse cenário potencialmente perigoso é de 10 a 20 anos. Entretanto, bem antes disso, aqui e agora, temos um problema mais urgente quando o tema é segurança de dados sensíveis: os insiders, isto é, o pessoal de dentro, os que têm a ‘chave de casa’; o elo mais fraco da corrente que se propõe a assegurar a privacidade.
Edward Snowden é um exemplo de insider, mas que acabou se tornando, parcialmente, um herói por denunciar as más práticas de espionagem dos americanos. Suas motivações supostamente foram ideológicas. Os insiders sobre os quais queremos tratar neste artigo são aqueles que têm como motivação para suas ações o lucro ilícito ou vingança em relação às empresas para as quais trabalharam ou ainda trabalham. Eles costumam roubar bancos de dados de clientes, deletar dados, enviar e-mails em nome de executivos da própria empresa, vazar informações confidenciais, fornecer suas senhas em troca de vantagem financeira, entre outras violações.
Como você acha que bancos de dados de cadastros de clientes de algumas grandes empresas foram parar na Santa Efigênia, em São Paulo?
Pesquisas apontam que quase metade dos ataques às empresas vem de dentro. Então, a questão é: porque os gestores parecem não se preocupar tanto com isso quanto se preocupam com vírus ou hackers? Quero repetir aqui uma frase que ouvi recentemente: os insiders são os novos malwares. Isso é verdade, especialmente em relação aos mainframes, pois dificilmente teremos um malware entrado na alta plataforma, mas temos muitos insiders acessando diretamente os mainframes e essas pessoas precisam ser monitoradas.
Algumas regulamentações internacionais, como a lei Sarbanes-Oxley, exigem esse monitoramento. A certificação PCI-DSS (Payment Card Industry – Data Security Standard) exige duplo fator de autenticação para os insiders, para os administradores de sistemas. Quer dizer, isso já está previsto, mas quem o faz efetivamente?
O mercado está acostumado a fazer monitoração de perímetros e de eventos tecnológicos, mas é preciso fazer a monitoração de dados, pessoas, aplicações e comportamentos. E a monitoração tem que ser em tempo real, cíclica — porque é um processo em que as regras devem ser refeitas a todo o momento — não intrusiva e que não gaste recursos dos servidores.
Muitas outras atitudes de prevenção podem e devem ser tomadas, como o controle rígido de senhas, acessos e recursos utilizados; workflow com autorização dupla de mais de um funcionário; suspensão de acesso imediato ou anterior ao comunicado da demissão; além, é claro, de uma boa política de RH de esclarecimento de códigos de conduta.
No entanto, os comportamentos dos seres humanos são muitas vezes imprevisíveis, comandados por fatores subjetivos. Assim, o que nos resta é monitorar esses comportamentos com ferramentas capazes de reconstruir os passos de cada um que acessou o sistema, que seja capaz de alertar, em tempo real, ao menor sinal de atitude suspeita. Só assim, efetivamente, será possível minimizar esses riscos.
Já existem soluções eficazes e avançadas para monitorar os insiders. A única mudança que se exige agora é a de maturidade e de mudança de paradigmas. E que o único compromisso seja mesmo com a segurança dos dados sensíveis de clientes que confiaram em nossas empresas.

(Fonte: Aloysio Honorato é CEO da MSCS-X e parceiro de segurança da 3CON Consultoria e Sistemas).

Startups: Um guia para estratégias de SEO

Anna Lebedeva (*)

Lançar um novo site é um momento importante na vida de qualquer empreendedor

O problema é que somente abrir o endereço online não basta. É preciso conseguir levar o tráfego de usuários para ele, direcionar pessoas que possam converter em leads e clientes que validem sua mensagem, seu posicionamento no mercado, seu produto ou serviço.
Para isso é preciso pensar em estratégias de SEO. Embora muitos donos de startups já tenham ouvido falar disso, provavelmente muitos não sabem como começar a otimizar o site de sua empresa para as buscas. Por isso, reunimos aqui algumas dicas de startups que estão a todo o vapor no mercado.
“Quem gerencia uma empresa não deve demorar para começar a utilizar SEO, pois é uma parte do processo de crescimento. Da arquitetura do website até a otimização da página, tudo deve ser feito desde o lançamento do site, incluindo auditoria periódica. Embora, nossos estudos mostram que muitas empresas esquecem de fazer auditoria periódica. Problemas na arquitetura de um site não são comuns, mas pequenos erros em grande quantidade podem arriscar seu site” – Elena Terenteva, SEMrush product marketing manager.
Para garantir que site comece do jeito certo, é preciso iniciar as estratégias de SEO e as auditorias o mais cedo possível. Especialmente, devido ao fato do SEO demorar para começar a mostrar resultados palpáveis.
“Utilizar as técnicas de SEO no site Jurídico Certo foi fundamental para nosso crescimento, principalmente no nosso primeiro ano de vida, quando os recursos eram muito escassos e com isso não tínhamos verba suficiente para marketing digital. Atualmente o maior volume de nosso tráfego é totalmente orgânico proveniente dos sites de busca, fruto do trabalho que fizemos e que constantemente aprimoramos utilizando as técnicas para otimização”, Diego Ramos, CTO do Jurídico Certo
Dito isso, veja quais são os primeiros passos para a adoção de estratégias de SEO:

Por onde começar
Configurar o SEO certificará que o site está pronto para futuras otimizações. Algumas empresas utilizam essa técnica e vêem resultados rapidamente:
“Investir em SEO ajudou o Consulta do Bem a potencializar o seu posicionamento nos resultados de busca orgânica. Otimizamos o site visando fornecer aos visitantes as informações que eles estão procurando, realizamos melhorias de usabilidade, domínio e URLs amigáveis, entre outras técnicas aplicadas que em conjunto ajudaram em melhores resultados para a nossa estratégia de visibilidade online”, Marcus Vinicius Gimenes, CEO do Consulta do Bem.
Para seguir esse exemplo, a configuração de SEO no website deve incluir os seguintes pontos:
1. Definir a arquitetura do site – Uma boa arquitetura certificará que o Google vai encontrar todas as páginas cruciais do site em pouco tempo.
2. Otimizar meta tags em cada página – as duas meta tags, o título e a descrição estão entre os mais fortes fatores de rankeamento, influenciando a colocação do site nos resultados do Google.
3. Otimizar o conteúdo – escolha palavras-chave relevantes, inclua-as na cópia (ou ao menos suas variações semânticas), esteja de acordo com os critérios de otimização de conteúdo ditados pela área.
“O SEO é uma ferramenta importante para o Peixe Urbano, pois ajuda a atingir e a trazer usuários qualificados para o site, que conta com milhares de ofertas e oportunidades diferentes no ar simultaneamente. Além disso, é possível consolidar um histórico de evolução e de melhoria em níveis de performance da própria empresa e também de outros concorrentes, automatizando processos e reduzindo o trabalho manual. Em resumo, o SEO contribui para a estratégia da empresa que busca dia a dia otimizar os seus negócios, aumentar as vendas e melhorar a experiência de navegação do usuário na plataforma”, Vitor Velden, Diretor de Produto do Peixe Urbano.

Redes Sociais
Se você ainda não as têm, crie contas para sua startup nas redes sociais que a sua audiência frequenta. Ainda não se sabe ao certo como o Google utiliza os compartilhamentos sociais em seu ranking, mas eles admitem que plataformas como o Twitter e o LinkedIn têm papéis significativos nos resultados das estratégias de SEO.

Adicione mais conteúdo ao seu site
O conteúdo é um dos pilares do SEO hoje. Então, a regra é que você deve continuar criando novo conteúdo para expandir o número de palavras-chave relevantes com as quais o site poderá rankear.
Isso é tudo?
Não! A estratégia completa de SEO envolve muitos outros elementos, como pesquisa de palavras-chave, link-building para otimização da autoridade do domínio, criação de listings locais, e muito mais.
O certo é que:
“A grande vantagem do SEO é a visibilidade que isso traz para o negócio, impactando na quantidade de acessos, leads, branding e vários outros aspectos que, no final, se bem trabalhados, são revertidos em conversões”, Paulo Silveira, SEO da Alura
Enfim, é preciso construir estratégias de SEO desde o início do site para a construção de uma fundação sólida para que o futuro do trabalho de SEO tenha bons resultados.

(*) É PR Manager de SEMrush.