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Economia 11/11/2016

em Economia
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Pesquisa Secovi registrou aumento em vendas e lançamentos de imóveis novos em junho.

Imóveis: setembro registrou aumento em vendas e lançamentos

Pesquisa Secovi registrou aumento em vendas e lançamentos de imóveis novos em junho.

A Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Secovi-SP, registrou a venda, em setembro, de 1.717 unidades residenciais novas na cidade

O volume é 59,3% superior ao total vendido em agosto (1.078 unidades) e 23,3% acima da quantidade comercializada no mês de setembro de 2015 (1.392 unidades). Dados da Embraesp mostram que São Paulo registrou em setembro um total de 2.165 unidades residenciais lançadas, volume 83,9% superior ao de agosto (1.177 unidades) e 66,9% superior a setembro de 2015 (1.297 unidades).
Setembro é, até o momento, o segundo melhor mês do ano, e isso significa que as expectativas do setor na mudança da conjuntura econômica do País estão se confirmando. Os resultados da pesquisa de setembro foram significativos, mas ainda apresentam indicadores baixos no volume acumulado. Foram comercializadas, de janeiro a setembro, 10.817 unidades residenciais, volume 21% inferior ao total vendido no mesmo período de 2015 (13.698 unidades).
“Apesar de positiva, não classificamos a melhora como reação, pois os resultados do acumulado do ano ainda estão abaixo dos índices do ano passado. Acreditamos que o mercado vai reagir de forma mais gradual, ao longo dos próximos meses”, argumentou Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Para o presidente da entidade, Flavio Amary, o aumento nas vendas e nos lançamentos registrado em setembro significa um novo ânimo da sociedade e dos empreendedores. “No entanto, insistimos na continuidade da redução da taxa de juros, para que o setor imobiliário retome suas atividades aos patamares normais, possa contribuir para a geração de emprego e renda e, consequentemente, com o aquecimento da economia”, afirmou o dirigente.

Safra brasileira deverá crescer 13,9% em 2017, diz IBGE

Segundo o IBGE, o maior aumento deverá ocorrer no Nordeste (51%).

A safra brasileira deve fechar 2017 com uma produção de 209,4 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, 13,9% acima da safra prevista para este ano. Segundo o primeiro prognóstico para a safra de 2017, divulgado ontem (10), pelo IBGE, o maior aumento deverá ocorrer no Nordeste (51%).
As demais regiões deverão ter as seguintes taxas de crescimento de 2016 para 2017: Norte (7%), Sudeste (10,3%), Sul (5,5%) e Centro-Oeste (18,7%).
O IBGE também divulgou mais uma estimativa para a safra deste ano. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de outubro, 2016 deve fechar com uma produção de 183,8 milhões de toneladas, uma queda de 12,3% em relação a 2015.
As três principais lavouras brasileiras deverão ter queda neste ano, em relação ao ano passado: soja (-1,5%), arroz (-15,5%) e milho (-25,5%). A área colhida neste ano também deve ser 0,7% inferior à do ano passado. Entre as três principais lavouras, apenas a soja fechará o ano com um aumento na área colhida (2,8%). O milho terá queda de 1,3% na área colhida e o arroz, de 10,2% (ABr).

Caiu a falta de leite e feijão nos supermercados

A volta do leite foi reflexo da recuperação das pastagens com a volta das chuvas.

O leite e o feijão, produtos que mais faltaram nas prateleiras dos supermercados em julho e agosto deste ano, apresentaram queda de ruptura em setembro, de acordo com a NeoGrid/Nielsen, que reúne dados de mais de 10 mil lojas em todo o Brasil. O índice de faltas do feijão, que chegou a 16,63% em julho, registrou 13,19% em setembro. Já a do leite caiu de 16,88% em julho para 13,66% em setembro.
As quedas na ruptura desses produtos têm motivo. Após altas consecutivas nos preços, o leite ficou 7,89% mais barato em setembro, o feijão-carioca 4,61% e o feijão-preto 3,77%, segundo o IBGE. Isso porque, dentre outros fatores, houve uma recuperação da produção, como explica Robson Munhoz, diretor de relacionamento do varejo, da NeoGrid.
“No caso do feijão, houve melhor oferta do produto devido à uma leve melhora na colheita, além da importação de 60 mil toneladas de outros tipos de feijão. Quanto ao leite, foi registrado aumento na captação do produto – um reflexo da recuperação das pastagens com a volta das chuvas” (NeoGrid).