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Economia 26/10/2016

em Economia
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Pontualidade das micro e pequenas empresas fica estável.

Pontualidade de pagamentos fica estável em setembro

Pontualidade das micro e pequenas empresas fica estável.

A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,8% em setembro

Isto significa que a cada 1.000 pagamentos realizados, 958 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. Este nível de pontualidade foi praticamente igual ao observado em agosto (95,9%) e ligeiramente superior à pontualidade de setembro do ano passado (95,3%).
É o que aponta o Indicador de Pontualidade das Micro e Pequenas Empresas da Serasa Experian, que acompanha as dívidas pagas pelas micro e pequenas empresas. De acordo com os economistas da Serasa Experian, as micro e pequenas empresas estão conseguindo manter relativamente estáveis seus níveis de pontualidade mediante processo de racionalização de custos, o que acaba gerando diminuição, em termos reais, do valor médio dos compromissos pagos.
As micro e pequenas empresas do setor comercial apresentaram o maior nível de pontualidade: 96,3%. Nas indústrias a pontualidade foi de 95,0% ao passo que nas micro e pequenas empresas do setor de serviços a pontualidade foi de 95,2%. O valor médio dos pagamentos subiu 2,7% em relação ao mesmo mês do ano passado (R$ 1.896 contra R$ 1.846).

Participação da Infraero deve ser dissolvida

Ministro dos Transportes, Maurício Quintella.

O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, disse ontem (25) que o governo vai vender a participação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nas concessões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos, Viracopos, Confins e Galeão. “A tendência é a dissolução do capital. Só não definimos ainda o momento”, disse Quintella, durante entrevista. “Essa é uma decisão tomada. A Infraero deverá ter seu capital dissolvido nos aeroportos”, acrescentou.
Ainda de acordo com o ministro, a saída dos negócios vai depender, entre outros fatores, das condições de mercado. “O governo vai avaliar o que é melhor do ponto de vista arrecadatório”, explicou. A decisão, segundo ele, terá de ser tomada até dezembro, quando termina o prazo para o recolhimento da taxa de outorga da concessão. “Vamos ter que definir isso até o final do ano, prazo para o pagamento de outorga”, disse. “No momento do pagamento do exercício fiscal, o governo terá uma posição definida”, concluiu (ABr).

Consumidores esperam inflação de 9,1%

Os consumidores brasileiros esperam uma inflação de 9,1% nos próximos 12 meses, segundo pesquisa de outubro deste ano da Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa estimada pelos consumidores caiu 0,7 ponto percentual em relação ao estudo de setembro (9,8%).
O resultado confirma a trajetória de queda do indicador, depois que ele atingiu 11,4% em fevereiro deste ano. A desaceleração das expectativas de inflação ocorreu em todas as quatro faixas de renda.
O maior recuo no mês deu-se na faixa de renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil (a segunda faixa), de 10,3% para 9,3%. Na faixa de renda superior a R$ 9.600 (quarta faixa), a inflação prevista recuou pelo oitavo mês consecutivo, de 9% para 8,1% (ABr).

Recorde na concentração de dióxido de carbono

Pela primeira vez, a concentração média anual de dióxido de carbono (CO2) – o gás causador do efeito estufa – na atmosfera superou a marca de 400 partes por milhão (PPM), inaugurando uma nova era na realidade climática. Segundo a Organização Meteorológica Mundial, os níveis de CO2 já haviam superado a barreira de 400 ppm em alguns meses e em alguns lugares, mas em 2015 foi a primeira vez que isso ocorreu em uma base média anual. Além disso, de acordo com a entidade, a concentração de dióxido de carbono permanecerá acima de 400 ppm durante 2016 e não cairá abaixo desse patamar por “muitas gerações”.
No próximo dia 4 de novembro, entrará em vigor o Acordo de Paris, que tem o objetivo de manter o aumento médio da temperatura global abaixo dos 2ºC em relação aos níveis pré-industriais (ANSA).