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Economia 15 a 17/10/2016

em Economia
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
O crédito foi utilizado para a compra de 132.181 veículos O Km.

Financiamentos de veículos caíram 14,8% em setembro

O crédito foi utilizado para a compra de 132.181 veículos O Km.

No mês de setembro, quando os bancários entraram em greve, os financiamentos de veículos novos registraram queda de 14,8% em relação a agosto, mostra levantamento divulgado pela Cetip, que compila os dados das instituições financeiras

Na comparação com o setembro do ano passado, o tombo é ainda maior, de 27,2%.
O crédito foi utilizado para a compra de 132.181 veículos zero quilômetro, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas. Só os automóveis e comerciais leves somam 80.782 financiamentos, 52% do número total de unidades vendidas nessas duas categorias em setembro, considerando os dados da Fenabrave. Em agosto, a participação dos financiamento no comércio total dos leves foi de 53%.
Com os resultados de setembro, o terceiro trimestre terminou com o financiamento de 431.698 unidades novas (em todas as categorias), queda de 25,3% sobre o volume alcançado em igual período do ano passado. A baixa demanda deve-se principalmente ao aumento do desemprego, que reduz a renda e a confiança do consumidor, e à restrição do crédito por parte das instituições financeiras, que estão mais rigorosas para conceder crédito também para a aquisição de veículos (AE).

Novas medidas aliviam restrições a Cuba

Divulgação

A Casa Branca anunciou uma nova série de ações executivas para um maior relaxamento das restrições comerciais e financeiras entre Estados Unidos e Cuba. As novas medidas devem afetar na agricultura e na infraestrutura do país latino, já que norte-americanos autorizados poderão oferecer serviços relacionados à manutenção e ao desenvolvimento do país e que empresas dos EUA poderão exportar para a ilha tratores, pesticidas e outros artigos agrícolas.
Além disso, as novas regras devem impulsionar as pesquisas médicas que as duas nações poderão conduzir juntas no futuro, facilitando também que companhias norte-americanas importem os produtos farmacêuticos cubanos que forem aprovados pela Administração de Remédios e Alimentos (FDA). As ações também ajudarão sociedades dos Estados Unidos a exportarem alguns de seus produtos para a ilha, inclusive através da internet, e permitirão que os norte-americanos não tenham mais nenhuma restrição ou limite em trazer os famosos charutos e rum cubanos para uso pessoal nas bagagens ao voltar de viagem.
Esta medida em específico deve ser a mais lucrativa para a nação latina já que, anteriormente, os viajantes dos Estados Unidos tinham um limite de apenas US$ 100 para essas mercadorias por viagem. Além de anunciar as novas regras, o presidente norte-americano, Barack Obama, também comentou sobre a relação mais próxima e forte entre os EUA e Cuba e os desafios que ainda os dois enfrentam. Entre as duas nações ainda “permanecem grandes diferenças em relação à democracia e a direitos humanos, mas o degelo é a melhor maneira de abordá-las”, afirmou o mandatário (ANSA).

Petrobras reduz preço da gasolina nas refinarias

A Petrobras anunciou na sexta-feira (14) a redução do preço da gasolina em 3,2% em suas refinarias. Também a redução de 2,7% no preço do diesel. Os reajustes são reflexo de uma nova política de preços aprovada pela empresa. A redução é para o combustível vendido no atacado para postos de gasolina. O impacto dessas reduções no bolso do consumidor dependerá das estratégias de cada posto.
Mas, se o repasse da redução no preço na refinaria for feito integralmente para o preço ao consumidor, as reduções serão de 1,4% na gasolina e 1,8% no diesel. A nova política terá preço de paridade internacional (PPI), margem para remuneração de riscos inerentes à operação e nível de participação no mercado.
A empresa estabeleceu, entre outras coisas, que nunca terá preços abaixo da paridade internacional. A política de preço de paridade internacional inclui os custos com frete de navios, custos internos de transportes e taxas portuárias. Os preços serão revistos pelo menos uma vez por mês. Eles podem ser reduzidos, aumentados ou mantidos (ABr).