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Geral 21/09/2016

em Geral
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Ontem, 20 de setembro, milhares de gaúchos participaram dos festejos pelo Dia da Revolução Farroupilha.

Entre história e mito, gaúchos comemoraram o Dia da Revolução Farroupilha

Ontem, 20 de setembro, milhares de gaúchos participaram dos festejos pelo Dia da Revolução Farroupilha.

No dia 20 de setembro, milhares de gaúchos participam dos festejos pelo Dia da Revolução Farroupilha. Por todo o Rio Grande do Sul, a data é comemorada com desfiles, acampamentos tradicionalistas, apresentações artísticas e outros eventos nos quais a cultura gaúcha é exaltada

Os festejos remetem ao aniversário da revolução que começou no dia 20 de setembro de 1835 e foi a mais longa guerra separatista da história do Brasil.
A resistência da proclamada República Rio-Grandense diante do Império do Brasil, que durou quase dez anos, é lembrada com orgulho pelos que se identificam com o gauchismo e com os valores farroupilhas de Liberdade, Igualdade e Humanidade. No entanto, pesquisadores da história gaúcha afirmam que a percepção popular sobre os acontecimentos da Guerra dos Farrapos está distorcida.
Ohistoriador e jornalista Juremir Machado da Silva, autor do livro ‘História Regional da Infâmia: o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras, ou como se produzem os imaginários’, afirmou que a história está longe de ser o que a tradição propagou no imaginário popular. “Foi uma revolução de proprietários, uma revolta de fazendeiros. A população mais pobre simplesmente foi levada ‘de roldão’. Os negros foram usados como ‘bucha de canhão’ e, depois, foram traídos”, contou. Por isso, apesar da visão crítica sobre o passado farroupilha, o jornalista e historiador não acha que as comemorações de 20 de setembro sejam reprováveis.

Tradição gaúcha
Já para o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Nairo Callegaro, a comemoração é uma forma de resgatar e preservar valores que estavam presentes na proclamação da República Rio-Grandense pelo general Antônio de Souza Neto. “Ele era um dos mais idealistas e agiu por um ideal de república, de liberdade, de garantia de direitos à população. Pensamentos que, décadas mais tarde, foram confirmados com a proclamação da República do Brasil”, ressaltou Callegaro.
O presidente do MTG disse, ainda, que a celebração da Revolução Farroupilha é um evento da cultura brasileira. “Temos orgulho de ser brasileiros. Nosso movimento não é separatista, mas de preservação de valores culturais e artísticos, da nossa identidade regional, dos nossos costumes” (ABr).

Eleições terão 475.363 candidatos este ano; 68,6% são homens

Votação biométrica será usada nas eleições de outubro.

Se as mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro, sendo mais de 53% do total apto a votar, em relação aos candidatos a realidade é oposta. Os homens são quase 7 em cada dez políticos que estão disputando vagas de prefeito, vice-prefeito e vereadores no próximo dia 2 de outubro. Segundo a Justiça Eleitoral, ao todo, estão credenciados a receber votos nas eleições municipais deste ano 475.363 candidatos, sendo 326.149 do sexo masculino (68,61%) e 149.214 do sexo feminino (31,39%).
Apesar da diferença, de forma geral, os partidos e coligações conseguiram cumprir o dispositivo da Lei das Eleições que prevê o preenchimento mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. A obrigatoriedade foi imposta a partir da aprovação da chamada minirreforma eleitoral, em 2009, que substituiu na legislação a expressão “deverá reservar” por “preencherá”.
Com isso, na impossibilidade de registro de candidaturas femininas no percentual mínimo de 30%, o TSE determina que os partidos ou coligações reduzam o número de candidatos do sexo masculino para se adequar à cota de gênero. Em relação à cor, os candidatos são, em sua maioria, brancos. Dos políticos aptos a disputar as próximas eleições, 245.182 (51,58%) se declararam da cor branca à Justiça Eleitoral, 185.572 (39,04%) pardos, 40.921 (8,61%) da cor preta, 2.080 (0,44%) amarela e 1.608 (0,34%) indígena.
De acordo com o TSE, os candidatos, em sua maioria, têm entre 45 e 49 anos (74.353), seguido pela faixa etária entre 40 a 44 anos (73,802), 50 a 54 anos (67.514) e 35 a 39 anos (67.140), 15,64%, 15,53%, 14,20% e 14,12% respectivamente. Os candidatos com idade entre 18 e 19 anos são 0,45% (2.119) daqueles aptos a participar das eleições, enquanto os com idade entre 20 a 24 são 3,11% (14.780) e os com 25 a 29 anos, 6,08% (28.913) (ABr).

Novas regras da Bola de Ouro

Após anunciar que não daria mais o prêmio de melhor jogador do mundo em parceria com a Fifa, a revista “France Football” anunciou mudanças no sistema de escolha dos atletas. Assim como ocorreu entre os anos de 1959 e 2009, quando entregava a “Bola de Ouro” de maneira independente, apenas jornalistas votarão na escolha do melhor – sem a opinião de jogadores e técnicos de seleções mundiais.
A lista de indicados também mudará – passando dos atuais 23 para 30 selecionados – e não haverá mais o anúncio dos três finalistas. Outra alteração ocorrerá na cerimônia de premiação, que não será mais realizada em janeiro, mas sim em dezembro.
Desde 2010, a Fifa e a “France Football” entregavam a “Bola de Ouro” de maneira conjunta. Porém, na última sexta-feira (17), a revista informou que voltaria a dar o tradicional prêmio individualmente. Por sua vez, a entidade máxima do futebol ainda não fez um pronunciamento oficial, mas é provável que crie uma premiação própria (ANSA).

Paralímpicos pedem manutenção de investimentos para Tóquio

Equipe brasileira ganhadora da medalha de bronze no revezamento 4x50m  misto.

Na festa organizada em homenagem aos 70 brasileiros ganhadores de medalhas nos Jogos Paralímpicos, os atletas tinham um pedido em comum: mais verbas para o esporte, para que o país mantenha, ou supere, o número obtido este ano no Rio. O evento foi organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em um hotel na Barra, na noite de segunda-feira (19).
“A expectativa para o próximo ciclo é grande, pois temos muito garotos novos. Vamos prepará-los para trazerem medalhas de ouro. O Brasil tem que continuar investindo nesses atletas e confiando na grande potência do paradesporto. Se parar de investir, nosso rendimento vai cair”, disse o judoca Antônio Tenório, ganhador de uma medalha de prata.
“Que não se deixe apagar esta chama tão bacana que mostramos aqui no Rio. Um atleta paralímpico não se faz só em quatro anos”, acrescentou o nadador André Brasil, que conquistou medalhas de prata e bronze em sua categoria. Medalha de ouro futebol de 5, Ricardinho ressaltou que os atletas mostram que o investimento feito deu um bom resultado, mas que se pode melhorar. “Temos que melhorar, pois as outras seleções estão evoluindo, e não queremos ficar para trás. Esperamos que o próximo ciclo continue neste crescente”, afirmou.
O nadador Clodoaldo Silva teve a honra de acender a pira na cerimônia de abertura dos Jogos, no Maracanã. Ganhador de uma medalha de prata no revezamento, Clodoaldo defendeu a continuidade dos investimentos. “Se não houver isso, os resultados caem”, disse o nadador, que considera possível dar continuidade à evolução desses investimentos (ABr).

Obrigatoriedade de prescrição de genéricos em receita

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou proposta que obriga a prescrição de remédio pela sua denominação genérica. A medida consta do projeto do ex-deputado Dr. Hélio, que inicialmente propunha a medida apenas para a rede pública e hospitais credenciados pelo SUS.
Porém, o relator, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), entendeu que seria inconstitucional criar uma obrigação apenas para um grupo de médicos, e estendeu a medida a todos.
“Entendemos que a obrigação deve ser feita a todos os médicos vinculados à rede hospitalar pública ou particular, a fim de que a lei, de modo isonômico, confira esse direito a todos os usuários dos serviços de saúde no Brasil”, disse. A proposta faculta ao médico o direito de, após a denominação genérica, indicar o nome comercial ou de marca. O profissional pode ainda expressar sua preferência por um dos produtos, e se manifestar contra a substituição de um medicamento específico por seu genérico.
Apesar das mudanças para corrigir medidas, o projeto aprovado segue o substitutivo aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família (Ag.Câmara).