Morte de ator alerta sobre perigos de entrar em rios para banhoA morte do ator Domingos Montagner chamou a atenção para os perigos a que as pessoas se expõem ao entrar em rios para banho Segundo o comandante do Subgrupamento de Salvamento Aquático do Corpo de Bombeiros de Sergipe, capitão Gideão Oliveira, as pessoas acabam se prendendo à beleza da natureza e esquecem de avaliar o risco do local. Montagner morreu na tarde de quinta-feira (15) por afogamento, ao nadar no Rio São Francisco, no município de Canindé de São Francisco, no sertão sergipano, em um local profundo e com correnteza. O corpo foi localizado preso às pedras a cerca de 30 metros de profundidade, perto da Usina de Xingó, no Canindé. “É uma região com risco bem próximo, decorrente da formação do fundo do rio. As próprias pedras mudam a direção da erosão da água, com variações circulares, áreas de rotação e formação de correntes não definidas”, disse, acrescentando que isso acontece em todo local de pedras ao longo do São Francisco. Dentro dos limites de segurança, o banho no local pode ser tranquilo. “Quando se ultrapassa o limite, falta informação, você subestima o próprio rio e superestima sua habilidade [de natação], tudo isso potencializa os riscos”, explicou. A prevenção ainda é a melhor forma de evitar mortes por afogamento, segundo o capitão Oliveira. Conhecer e se informar sobre o local onde vai entrar, manter a água acima da linha da cintura e usar um colete salva-vidas são algumas das orientações. “Respeitar a natureza e respeitar o próprio corpo”, disse Oliveira. Ainda assim, caso a pessoa caia no rio, a orientação é não lutar contra a correnteza e manter a flutuabilidade se direcionando para a margem ou aguardando o socorro. É importante também que as pessoas não treinadas evitem entrar na água para tentar socorrer uma vítima; elas podem jogar algum material para que o outro segure ou flutue e devem chamar o socorro imediatamente (ABr). |
Turistas aprovaram estadia no Brasil durante ParalimpíadaResultado preliminar de pesquisa, divulgado pelo Ministério do Turismo, mostra que serviços como gastronomia, alojamento e diversão noturna tiveram mais de 95% de aprovação do público estrangeiro que veio ao Brasil para a Paralimpíada. Para 87,8% viajantes o passeio atendeu ou superou as expectativas e 90,5% dizem que querem voltar ao país. O diretor de Estudos Econômicos e Pesquisa do Ministério do Turismo, José Francisco Salles, considera positivos os resultados da pesquisa e diz que o Rio de Janeiro, especificamente, se mostrou preparado para crescer em termos turísticos. “Além de um possível retorno dos que estiveram aqui no período, essas pessoas vão fazer propaganda do país no exterior. Quando perguntarem se o Brasil é um país onde se pode fazer um bom turismo, eles vão dizer sim e vão, inclusive, mostrar que é bom estar em qualquer parte do Brasil, especialmente no estado do Rio de Janeiro”. Salles ressaltou que a imagem do Rio está sendo amplamente divulgada para milhões de pessoas no mundo todo, o que também é fator de atração de turistas. Os jogos paralímpicos foram o motivo da viagem de 54,1%, dos turistas que chegaram ao Rio no período. Desses, 55,4% eram expectadores, 14,2% público sem ingresso, 13,5% comissão técnica, atletas ou árbitros. Oos principais emissores de turistas foram os Estados Unidos (18,2%), a Espanha (15,5%), Argentina, França (6,1% cada um) e Alemanha (5,4%). Outro dado revelado é que 56,5% dos turistas fizeram uso da dispensa de visto, concedida pelo governo no período dos jogos. Entre os visitantes estrangeiros, 59,5% vieram pela primeira vez ao país neste período. Eles visitaram, além do Rio de Janeiro, mais 33 municípios brasileiros. Itens relacionados às competições também tiveram boa avaliação dos estrangeiros. Os preços dos ingressos do Jogos Paralímpicos registraram aprovação de 95,3%, a organização geral, de 93%, e a infraestrutura, 85,9%. Enquanto isso, os preços no período da Olimpíada tiveram aprovação menor, de 80%. O tempo médio de estadia dos visitantes estrangeiros foi de 10,8 noites, com gasto diário de US$87,86 (ABr). Tartaruga se reproduz e salva sua espécie de extinçãoA tartaruga gigante do arquipélago de Galápagos é uma das espécies que saíram da lista de risco crítico de extinção. A espécie está se repopulando consideravelmente graças a um macho que tem seis parceiras sexuais. Os animais são nativos da ilha Española, no arquipélago de Galápagos, famoso complexo de ilhas que foi objeto de estudo para a teoria de evolução de Charles Darwin. Em 1960, a ilha só tinha 12 fêmeas e dois machos, por isso, os biólogos consideravam praticamente impossível a perpetuação da espécie. Mas, o que os pesquisadores não esperavam, é que um macho sozinho teria apetite sexual suficiente para salvar a espécie da extinção. Conhecido como Diego, a tartaruga macho com mais de 100 anos, vivia em um zoológico de San Diego – por isso o nome, nos Estados Unidos. Os responsáveis acreditam que ele tenha vindo em alguma expedição científica na década de 1920. Foi só em 1976 que o transportaram de volta ao seu habitat natural, na ilha Española, para viver em cativeiro num programa de reprodução. Hoje são quase mil indivíduos da espécie e 800 deles descendem de Diego, estimam os biólogos. Isto é, quase 80% de toda a espécie existente. Ele e suas seis parceiras são mantidos numa área de proteção para manter a continua reprodução (ANSA). | Vacinas vão atualizar caderneta de crianças e adolescentesA Secretaria de Estado da Saúde promove, a partir desta segunda-feira (19), uma campanha para colocar em dia a vacinação de crianças paulistas com cinco anos incompletos, e pré-adolescentes e adolescentes na faixa de 9 a 15 anos incompletos. O objetivo é conferir a caderneta e aplicar as doses em atraso, conforme a faixa etária e a situação vacinal de cada um. No total, serão distribuídas 5,9 milhões de doses às cidades paulistas, contabilizando os quantitativos destinados à multivacinação e à imunização de rotina prevista para o mês de setembro. Até o próximo dia 30, de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 17h00, 34 mil profissionais da saúde estarão mobilizados em 5.325 postos de saúde fixos e volantes em todo o Estado de São Paulo. Somente na capital, há 471 fixos e 15 volantes. Somando demais cidades da Grande São Paulo, são 576 e 21, respectivamente. No interior e litoral há outros 2.854 postos fixos e 1.388 volantes. Além disso, haverá suporte de 2.036 veículos, 3 barcos, 17 ônibus, trem (região de Registro) e outras formas de transporte disponibilizadas com apoio dos municípios paulistas. A multivacinação contempla 13 tipos de vacinas, que protegem contra 18 doenças: BCG, que protege contra a tuberculose; rotavírus, contra um dos principais agentes causadores de diarreia; poliomielite, contra a paralisia infantil; pentavalente, contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenza tipo b (Hib); pneumocócica conjugada 10-valente; meningocócica conjugada C; trivalente, contra sarampo, caxumba e rubéola; além das vacinas contra febre amarela, gripe, varicela, hepatite A e a vacina contra o HPV, que previne o câncer de colo de útero e verrugas genitais (SES). Mancha vermelha de CaronteCaronte, a maior das cinco luas conhecidas de Plutão, tem uma mancha vermelha em seu polo norte. Cientistas especulam que essa coloração peculiar, descoberta pela sonda New Horizons, da Nasa, poderia ser causada pela captura de gás metano emitido por Plutão: as moléculas ficariam aprisionadas na calota polar da lua durante os longos invernos, de mais 100 anos, que existem lá. Artigo publicado na revista Nature, de autoria de pesquisadores dos Estados Unidos, analisa dados gerados pela New Horizons e apresenta um modelo da dinâmica da superfície do satélite, levando em conta ainda os efeitos do movimento conjunto de Plutão e Caronte em torno do Sol. O estudo determina que, além de realmente ser capaz de preservar o metano liberado por Plutão, a calota polar norte da lua, uma vez exposta à radiação solar, pode ser palco de processos fotoquímicos que transformam o metano em moléculas mais complexas, criando a coloração avermelhada (Jornal da Unicamp). |