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Tecnologia 15/09/2016

em Tecnologia
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
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Quais as características fundamentais para um site conquistar um bom alcance?

No passado, colocar um site na web era um grande desafio. Sem muitas ferramentas para medir o sucesso, o que as empresas realmente queriam era lançar o seu primeiro produto digital e divulgar que se modernizaram.

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Gabriel Gorski (*)

Hoje, os empresários estão cientes de que mais do que estar no ar, um site precisa conquistar um bom alcance. Precisa ser relevante e oferecer uma experiência agradável, confortável, que valorize o aspecto funcional, mas sem deixar de lado o aspecto emocional dos usuários. Algo que possa ser acessado em qualquer hora e em qualquer momento, tanto em desktops, quanto em dispositivos móveis. Que tenha a linguagem clara e adequada ao público, otimizada para favorecer o tráfego orgânico.

Para trilhar este caminho, antes de mais nada, é preciso entender quem é o público-alvo, seu contexto, suas dores e aspirações. O conteúdo deve ser relevante, otimizado para mecanismos de busca (SEO) e a comunicação deve ser feita em tom adequado e familiar ao público. Quanto à navegação, é importante reduzi-la ao essencial para que os usuários possam cumprir seus objetivos sem maiores dificuldades. Procure utilizar elementos já conhecidos e consolidados para acelerar a curva de aprendizado e evite distrair o usuário com elementos desnecessários.

O desconhecimento do público-alvo, partir de uma ideia que não foi validada, criar funcionalidades que ninguém irá utilizar, aumentando a complexidade do produto de forma desnecessária são algumas das falhas que podem comprometer a experiência. No que diz respeito ao conteúdo, evite utilizar linguagem rebuscada ou inadequada ao público-alvo e leve em consideração as melhores práticas de otimização para mecanismos de busca.

Valorize a hierarquia visual e a organização das informações e evite trabalhar com estilos e tamanhos de fonte que prejudiquem a legibilidade. Procure fornecer feedbacks aos usuários por meio da interface sempre que possível, diminuindo assim as chances de frustração e sensação de que ele está fazendo algo errado.

Conteúdo relevante aliado a uma experiência de navegação agradável e intuitiva, que permita a descoberta de conteúdos de interesse é o que faz um usuário ficar mais tempo em um site. Um outro ponto é buscar estratégias para engajar os usuários, encorajando-os a avaliar, emitir opiniões, produzir conteúdo e interagir com outros usuários. Contudo, quando se trata de um serviço, é bom ficar atento: mais tempo de navegação no site pode significar que os usuários estão com dificuldade de executar determinadas tarefas.

Após o lançamento do seu site, é essencial fazer o acompanhamento do comportamento dos usuários, para entender como eles interagem com a interface. O objetivo desse mapeamento é identificar oportunidades de melhoria, promovendo o constante aprimoramento da experiência.

(*) É designer de produto da HE:labs, empresa que transforma ideias em produtos digitais web e mobile. Sempre focado na experiência do usuário, busca soluções para problemas reais por meio de interfaces atrativas e intuitivas. Formado em Desenho Industrial pela UFSM, possui mestrado em Mídias Digitais no IADT de Dublin.

Especialista em internet no Brasil ministra curso de mídias digitais em São Paulo

O especialista em mídia digitais Paulo Silvestre, um dos pesquisadores pioneiros da internet no Brasil, ministra a partir do próximo sábado, 17 de setembro, em São Paulo, o curso “Domine as mídias digitais para um marketing de excelência”. Durante as aulas, o especialista ensinará profissionais a aproveitar melhor os recursos oferecidos pela internet para potencializar negócios de qualquer porte e natureza. Silvestre acompanha a evolução da web no Brasil desde 1994, com foco nas mudanças que os meios digitais produzem no mercado e nas pessoas. Em seminários e cursos que ministra pelo País, ele afirma que o momento é ideal para buscar posições de destaque na internet, regra válida para pequenas e grandes corporações.
O curso será ministrado em quatro sábados, entre os dias 17 de setembro e 8 de outubro. Serão nove módulos, com abordagem de assuntos relacionados a engajamento e aproximação do perfil do cliente, até domínio de ferramentas de posicionamento, marketing e análise de cases. Professor de universidades como Mackenzie, PUC-SP, Metodista e do Instituto Europeo di Design, Silvestre aposta no mundo virtual como principal alternativa para superar o cenário de desaceleração econômica.
Nesse cenário, diz ele, o momento é oportuno para empreendedores. No entanto, pondera, antes de abandonar conceitos tradicionais e liderar mudanças, empresários precisam buscar estratégias. ” O marketing digital é uma das formas mais eficientes para empresas se aproximar e conquistar a confiança de seu público alvo. Não basta estar na rede, é necessário dominar a linguagem digital, saber se comunicar e se posicionar”, explica. Para o especialista, o mundo digital mudou as relações de produção e consumo. Por isso, diz ele, os modelos de negócio devem se adaptar à nova geração de consumidores, cada vez mais multimídia e parte do processo.

Desmistificando o Mercado EDR ( Endpoint Detection and Response)

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De acordo com dados do último relatório de ameaças do McAfee Labs, durante o primeiro trimestre de 2016, a cada hora, houve 500 mil tentativas de conexão a endereços IP não confiáveis. Também a cada hora, mais de 1,8 milhão de programas potencialmente indesejados tentaram ser instalados ou iniciados e mais de 4,3 milhões de tentativas para induzir as pessoas a visitarem URLs não confiáveis foram realizadas, seja via e-mails, resultados de pesquisas de navegador, etc.
A visão geral das ameaças que nos rondam é assustadora. As equipes de TI tentam combater tais ameaças todos os dias, criando processos e políticas de segurança para evitar maiores danos às corporações. A maioria das ameaças ainda chega ao ambiente corporativo pelo endpoint, seja por meio de e-mails com malwares, sites infectados, dispositivos móveis conectados às máquinas, entre outras técnicas usadas pelos cibercriminosos.
Com os ataques mais orientados e focados em evadir a detecção, as organizações precisam de ferramentas fáceis de usar que detectem e barrem os ataques antes que eles aconteçam. Os produtos mais comuns para segurança de endpoint não estão necessariamente equipados para combater ataques direcionados avançados. Aí entra a próxima geração de segurança voltada para detecção e resposta de endpoint, o que conhecemos como Endpoint Detection and Response (EDR).
Para proteger as informações de forma mais efetiva, existem três importantes etapas para detectar e responder às ameaças aos endpoints: automação, adaptabilidade e monitoramento contínuo.
Automação: com a grande variedade de variantes de ataque, a ação manual é cada vez mais difícil, requerendo assim ações automáticas das ferramentas. Uma vez que um indicador de ataque (IOC) é detectado, a solução de segurança para endpoints ativa ações especiais anteriormente definidas pelo usuário para tratar adequadamente cada evento, muitas vezes sem qualquer interação do usuário ou administrador.
Adaptabilidade e escalabilidade: depois de informar os administradores de sistema de um indicador de ataque, a solução para endpoint escolhe e apresenta uma resposta adaptativa de acordo com o tipo de ataque encontrado. Importante lembrar que além de serem adaptáveis, as ferramentas tem que ser escaláveis para grandes ambientes, pois a disseminação de novos dispositivos faz com que o escopo de ação cresça bastante também.
Monitoramento contínuo: a tecnologia determina quais gatilhos e alertas usar para impedir todos os ataques, o que mantém a organização a par de qualquer evento ameaçador. É muito importante que o sistema de detecção e resposta de ataques entregue alertas em tempo real e relevantes ao negócio.
As soluções básicas de segurança para endpoint fornecem uma grande quantidade de dados e analisam muitas informações, mas acabam retardando o tempo de remediação. É preciso aumentar a eficiência da segurança durante a captura de informações detalhadas, permitindo que a equipe aja rapidamente e com um propósito.
Uma medida avançada proteção de endpoint sai de uma abordagem reativa para outra que possa detectar e prevenir ameaças antes mesmo delas chegarem à empresa. A detecção e resposta contínua às ameaças avançadas permitem que a equipe se concentre na expansão de estratégias de resposta a incidentes e na priorização de alertas, além de obter visibilidade completa dos terminais para identificar e corrigir as ameaças mais rapidamente.
A detecção e resposta para endpoint não será apenas mais um acessório para a proteção do endpoint, ela será o link para completar a estratégia de segurança corporativa. Esta abordagem reforça a solução de segurança endpoint e inclui tecnologias essenciais como antivírus e controle de aplicativos, mas também ajuda a gerenciar e remediar ameaças de dados de forma mais eficaz em geral.

(Fonte: Bruno Zani é gerente de engenharia de sistemas da Intel Security).

Diferencial competitivo começa pela seleção de materiais

Sergio Rodrigues (*)

Desde o início dos tempos o homem busca novos materiais para fazer utensílios mais eficientes e fáceis de serem produzidos

Esse processo se tornou muito mais intenso depois da Revolução Industrial quando passamos a ter mais conhecimento sobre o comportamento das matérias-primas e maior quantidade de processos de produção. De lá para cá evoluímos até chegar aos dias de hoje em que engenheiros e projetistas contam com enorme quantidade de alternativas para o desenvolvimento de produtos eficazes para atender aos mais diversos requisitos.
Ao mesmo tempo, a competitividade nunca foi tão importante. Sabemos que o que for decidido na fase de projeto definirá o sucesso do produto no mercado. Produtos mais resistentes, com design inovador, e de baixo custo, são desejados por todas as empresas. Particularmente no Brasil de hoje, tais características se tornaram indispensáveis à sobrevivência dos negócios.
Mais que a conquista pura e simples de novos mercados dentro e fora das nossas fronteiras que sempre fez parte do universo empresarial, essa corrida se tornou uma obsessão no Brasil, na proporção direta da estagnação da economia. Mas como fazer a diferença em um mundo globalizado?
Uma coisa é certa: é preciso fazer mais do que surfar na onda da variação cambial ou da localização de componentes. Sem dúvida alguma, ambas geram oportunidades para processos de inovação baseados no estudo de alternativas de projeto relacionadas a materiais e processos fabris, com melhorias na redução de custos e produtividade. Porém, o desafio desses novos tempos inclui, e como nunca, a necessidade de se fazer tudo num prazo bastante curto para largar à frente da concorrência.
O caminho para o salto competitivo nunca é fácil. Mas os cientistas tem produzido respostas tecnológicas, que passam pela adoção de novos materiais e de processos de fabricação não conflitantes com as restrições ambientais, cada vez mais presentes em nosso dia a dia. Um verdadeiro arsenal tecnológico de ferramentas de simulação computadorizada está à disposição para exploração de alternativas de materiais e processos de manufatura com enorme potencial para aumentar a competitividade de produtos.

Alguns exemplos de aplicações:
Design – Materiais e processos produtivos alternativos aliados ao uso de softwares avançados de modelagem, colaboração, e gestão do ciclo de vida de produto, viabilizam, por exemplo, a criação rápida de perfis mais arrojados de design e, em muitos casos, a troca de material permite a redução de etapas de manufatura e montagem;
Banco de dados – Softwares facilitam a escolha entre centenas de opções de materiais aquela que melhor se adapta ao projeto, considerando parâmetros de custo e disponibilidade local, com informações completas sobre os materiais, suas propriedades, custos relativos e impacto ambiental, e mecanismos de busca que indicam em ordem de relevância os materiais que atendem condições estabelecidas pelo engenheiro, oferecendo ferramentas para auditoria e gestão das informações em projetos;
Novos materiais – Softwares de simulação possibilitam a seleção e projeto de determinadas moléculas, analisando e refinando sua aplicação para criar materiais de revestimento mais resistentes, compostos mais leves e com melhor comportamento estrutural e polímeros mais sustentáveis, sendo que em breve teremos materiais como uma variável de projeto e não mais como restrição;
Análise térmico-estrutural e otimização – A evolução tem sido continua e hoje se pode reproduzir praticamente qualquer tipo de situação com simulações realistas, substituindo ensaios físicos na fase de projeto reduzindo de maneira significativa o tempo de desenvolvimento de produtos.
Manufatura aditiva – A simulação permite a fabricação de peças com geometrias proibitivas para outros processos sem necessidade de construção de moldes, o que favorece a produção de pequenos lotes e a criação de produtos customizados. Outra grande vantagem desse sistema é que o material resultante pode apresentar estruturas com organização molecular (lattice structure), gerando composto de massa reduzida com excelente resistência estrutural;
Processos de manufatura & projeto robusto – A ciência mais uma vez responde com poderosas tecnologias de simulação dos processos de manufatura, como injeção de plásticos, forjamento, estampagem, sopro e usinagem onde se pode observar o que acontece durante a transformação do material e se o produto final estará conforme o esperado, reduzindo o try-out físico e tornando a janela de processo mais robusta para absorver as inevitáveis variações encontradas no dia a dia em nível de processo, dimensional, ou inerentes ao próprio material.
Enfim, opções de melhoria não faltam, basta escolher por onde começar, sem medo de ser feliz.

(*) É engenheiro e vice-presidente da SMARTTECH.