O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse ontem (13) que a pasta estuda uma forma de compensação automática do ressarcimento feito por operadoras de planos de saúde pelo serviço prestado a beneficiários em hospitais públicos.
“Estou propondo ressarcimento administrativo para o sistema público daquilo que for serviço feito em quem tem cobertura de plano de saúde”, disse. Durante audiência pública na Câmara, Barros destacou que, para alterar as regras de ressarcimento atuais, será preciso estabelecer uma relação formal entre as operadoras e a rede pública, além de alteração legislativa e de regulação de todo o processo.
“Aquilo que é utilizado em sistemas públicos, nós gostaríamos de ter um ressarcimento administrativo mais rápido, mais pronto e mais eficiente. Desburocratizado, sem judicialização, sem processo. Uma coisa simples, como acontece em hospitais filantrópicos e privados relativamente a planos de saúde”. Ainda durante a reunião, o ministro voltou a citar a criação de planos de saúde mais populares. Barros apresentou uma simulação de planos que ofereceriam apenas cobertura ambulatorial por um custo de R$ 80 ao mês e utilizados por um total de 20 milhões de beneficiários (ABr).