Gastos no exterior são os menores desde 2009Os gastos de brasileiros em viagens ao exterior ficaram em US$ 1,113 bilhão, em maio, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados na sexta-feira (24) É o menor valor apurado para o mês desde 2009, quando os gastos ficaram em US$ 779 milhões. No mesmo mês do ano passado, as despesas no exterior ficaram em US$ 1,414 bilhão. De janeiro a maio, os gastos no exterior ficaram em US$ 5,161 bilhões, contra US$ 8,291 bilhões registrados em igual período de 2015. As receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 434 milhões, em maio, e em US$ 2,754 bilhões, nos cinco meses do ano, contra US$ 417 milhões e US$ 2,498 bilhões registrados, respectivamente, em iguais períodos do ano passado. Com os resultados das despesas e receitas, o saldo da conta de viagens internacionais fechou os cinco meses do ano com déficit de US$ 2,407 bilhões. A projeção do BC para o resultado negativo dessa conta, este ano, foi mantida em US$ 6 bilhões (ABr). |
BC inicia o censo de capitais estrangeiros no BrasilBrasília – O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, informou que a instituição iniciará no próximo dia 1º de julho o censo de capitais estrangeiros no Brasil. Ele comentou que, no último levantamento, houve participação de 16,8 mil empresas declarantes. Agora, ele acredita que essa adesão possa superar os 20 mil declarantes. São obrigadas a participar dessa pesquisa todos os anos as companhias que possuem patrimônio líquido acima de US$ 100 milhões. Maciel enfatizou que uma das informações importantes obtidas por meio dessa pesquisa é averiguar a verdadeira origem do Investimento Direto no País (IDP) feito no Brasil. Em muitos casos, grandes volumes de recursos que ingressam no Brasil ficam na conta de paraísos fiscais, que, no fim das contas, fazem apenas a intermediação financeira do negócio. “Poderemos ver os investimentos não mais por país investidor imediato, mas final”, comemorou. O técnico do BC disse que as projeções de US$ 60 bilhões para os ingressos de IDP em 2016 eram conservadoras dado o resultado já verificado de janeiro a maio (US$ 29,898 bilhões) Ele voltou a dizer que os investimentos feitos no Brasil continuam disseminados por vários setores de atividade (AE). | Santander eleva fatia em cartõesSão Paulo – O Santander Brasil ampliou sua participação no mercado de cartões e prepara o lançamento de uma solução mobile para o próximo trimestre, de acordo com Rodrigo Cury, superintendente executivo de Cartões da instituição. Com uma base de 15 milhões de plásticos, o banco aumentou seu share de 12,2% em dezembro para 12,5% ao final do primeiro trimestre, em um setor que movimenta mais de R$ 1 trilhão por ano. “O desempenho da área de cartões está em linha com as expectativas do banco. Passamos o primeiro semestre arrumando a ‘cozinha’, tornando-a melhor e estruturando uma nova proposta de valor para o cliente”, disse Cury. Sem revelar a meta de participação que o Santander mira para o mercado de cartões, o executivo destacou que o segundo semestre será marcado por vários lançamentos do banco nesta área. Um deles, a solução mobile deve propiciar, dentre outros benefícios, segundo ele, que o usuário faça a gestão própria do seu cartão, citando, por exemplo, a questão do desbloqueio dos plásticos (AE). |