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Tecnologia 25/05/2016

em Tecnologia
terça-feira, 24 de maio de 2016

Riscos de segurança associados a pesquisas on-line sobre dietas

91% dos consumidores brasileiros clicam em pop-ups e links promocionais sobre dieta e emagrecimento, mesmo considerando os potenciais perigos associados

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A Intel Security divulgou as descobertas de seu novo estudo “A Dieta da Segurança On-line: Você é aquilo que você clica”, que analisa o comportamento e a atitude on-line de brasileiros com idades entre 21 e 54 anos em relação a chamadas online conhecidas como “iscas de cliques” (clickbait) sobre dietas. A pesquisa revelou que, quando se trata do sonho de ter um corpo perfeito, as pessoas podem estar dispostas a sacrificar sua segurança on-line, caso isso as aproxime dos resultados desejados.

“Os cibercriminosos estão cada vez mais capazes de entender os hábitos de pesquisa dos consumidores e estão tirando máximo proveito dessas informações”, afirma Gary Davis, especialista em segurança do consumidor da Intel Security. “Por esse motivo, torna-se cada vez mais importante que as pessoas saibam pesquisar on-line com segurança e identificar sites e e-mails que podem trazer riscos. É por isso que continuamos investindo em programas constantes de conscientização, para incentivar hábitos sólidos que auxiliem os clientes a ter uma experiência on-line mais segura.”

Alguns destaques do estudo:
Promoções de dietas: Bom demais para ser verdade?
• 73% dos entrevistados brasileiros já clicaram em um link promocional anunciando uma dieta.
• Entre os que disseram nunca clicaram, 59% afirmam que clicariam em um link com tal conteúdo.
• A grande maioria das pessoas que clicam em tais links considera a possibilidade de ser spam ou malware (91%).
• 47% dos entrevistados provavelmente clicariam em um link promocional anunciando uma dieta antes da chegada do verão. Outros 33% dizem que eles estariam mais propensos a clicar em tal link antes de um feriado.
• 46% dos entrevistados disseram que provavelmente clicariam em um link promocional ou artigo oferecendo dicas de emagrecimento apresentadas ou aprovadas por uma celebridade.
• A maioria das pessoas mantem-se atualizada sobre as últimas tendências sobre emagrecimento, saúde, e questões do corpo através de pesquisa on-line (67%), blogs de saúde ou websites (45%), mídias sociais (41%), ou revistas (37%).

Pense antes de clicar
• 36% dos entrevistados já adquiriram um serviço ou um produto de um link promocional sem saber se era ou não de um site seguro.
• Mais da metade dos entrevistados provavelmente clicaria em um link promocional de dietas gerado por uma pesquisa do Google* (56%), enquanto outros informaram que clicariam em links anunciados no Facebook* (52%), em um site (37%) ou em um aplicativo que eles já utilizam (26%).

Cuidado com o que você compartilha
• Muitos entrevistados afirmam estar dispostos a compartilhar informações como endereços de e-mail (73%), nome completo (58%) ou idade (55%) em um site, serviço ou empresa, na esperança de alcançar o peso desejado ou o corpo dos sonhos.
• Ao mesmo tempo, 30% dos entrevistados brasileiros admitem não sabe verificar se um site é seguro antes de enviar dados de pagamento ou informações pessoais.

Você pode se proteger para evitar golpes
de dietas on-line:
• Clique com cautela. Ofertas de sites que parecem boas demais para ser verdade, como “Perca 5 kg em uma semana”, pedem cautela. Sites ou e-mails podem incluir links de phishing que direcionam o usuário para sites que os induzem a dar informações pessoais para cibercriminosos ou fazer download de malware em seus computadores.
• Navegue com segurança. Cuidado com sites falsos. Sites com o objetivo de enganar os consumidores podem ter um endereço que parece ser legítimo, como “Wait Watchers” em vez de “Weight Watchers”. Sites falsos geralmente apresentam erros ortográficos e de gramática, ou imagens em baixa resolução. Se um site solicitar informações pessoais, confirme a URL e verifique se realmente é o site que você pretendia visitar e não um impostor. Use uma ferramenta de reputação on-line, como o McAfee WebAdvisor que auxilia a identificar sites perigosos e que avisa quando você estiver prestes a visitar um.
• Elabore senhas fortes. Evite a senha “123321” e utilize outra mais reforçada como “9&4yiw2pyqx#”. Altere suas senhas regularmente e não use a mesma senha para todas as suas contas. Para aumentar a eficácia de suas senhas, você pode usar um gerenciador de senhas.
• Mantenha-se atualizado Os melhores softwares de segurança são atualizados automaticamente para proteger seu computador. Utilize a versão mais recente do sistema operacional do fabricante e permita que os patches de segurança sejam atualizados regularmente. Além disso, sempre tenha um software adequado instalado para realizar varreduras de rotina.
• Utilize uma solução de segurança abrangente Ao proteger todos os seus dispositivos com uma solução de segurança abrangente, como McAfee LiveSafe, você fica imune a malwares e a outros ataques cibernéticos.

Período de férias: que tal aprender sobre programação e internet das coisas?

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Você é estudante de tecnologia e curte programação? Então, fique atento, pois vem aí a segunda edição do Venturus4Tech, uma capacitação técnica que o Venturus Inovação & Tecnologia vai promover, gratuitamente, em julho, durante as férias universitárias. Em um ambiente inovador, e em uma sala de aula diferente, os alunos selecionados terão dias de muito aprendizado e desenvolvimento, com aulas sobre algumas das mais importantes tecnologias do mercado. Com módulos de desenvolvimento Android e iOS, os participantes serão introduzidos aos conceitos de programação que os levarão ao desenvolvimento de uma solução envolvendo tecnologias de internet das coisas e smart home. As incrições podem ser realizadas por meio do site (www.venturus4tech.com), até 18 de junho.
Podem se inscrever estudantes de cursos superiores a partir do segundo ano (3° semestre), das áreas de computação, análise de sistemas, tecnologia da informação ou qualquer outro que contemple disciplinas de desenvolvimento de software. O programa tem início dia 11 de julho e terá duração de três semanas, de segunda a sexta, com uma carga horária de 4h/dia na sede do Venturus, no Polo II de Alta Tecnologia, em Campinas (SP). A empresa disponibilizará transporte até o local. As inscrições são abertas para estudantes das universidades de Campinas e região.
“Ao reunir profissionais que estão no mercado criando inovação com estudantes motivados, o Venturus4Tech cria um espaço para troca de conhecimento e produção de novas ideias”, explica Marcelo Abreu, gerente de novos negócios do Venturus. “Trata-se de uma ótima oportunidade de complementar sua formação acadêmica com práticas e conceitos de progração para dispositivos móveis e, ainda, ter em seu portfólio um projeto de internet das coisas e casas conectadas”, complementa o gestor.
De acordo com alguns participantes da primeira edição, a oportunidade oferecida pelo Venturus4Tech é valiosa, “por apresentar conhecimentos de mercado e profissionalização que a universidade não transmite”. É o que acredita Victor Hugo Gome de Oliveira, aluno do curso de sistemas de informação da Unicamp. “Fiquei muito satisfeito. O aprendizado foi muito válido e nos deu uma boa base e estímulo para continuar os estudos”, acrescenta Tiago Anacleto e Silva, que cursa análise de sistemas na Metrocamp/IBMEC.

Confira abaixo mais detalhes sobre cada módulo:
• Introdução iOS
o Introdução ao Xcode
o Framework de desenvolvimento de jogos Spritekit
o Programação orientada a objetos com Swift 2.1
o MVC e Delegate Patterns
o Storyboard, Basic Navigation e Basic Autolayout
o Framework UI kit
o SpriteKit com Apple TV
• Introdução Android
o Construindo uma interface: views e layouts
o Componentes básicos: activity, service e broadcast
o Arquivos úteis
o APIs úteis
• Introdução IoT
o Desenvolvimento de projeto em internet das coisas (IoT) e Casa conectada
Serviço
O que: Venturus4Tech
Quando: 11 a 29 de julho de 2016
Onde: Sede do Venturus, em Campinas
Inscrições: até 18 de junho (www.venturus4tech.com)
O resultado do processo seletivo será divulgado a partir do dia 24 de junho. As aulas têm início em 11 de julho

O varejo online e alguns de seus imperativos estratégicos

Daniel Domeneghetti (*)

Mesmo com o contínuo crescimento do volume de internautas no Brasil, que somam 119 milhões de pessoas, as transações no comércio eletrônico deverão cair neste ano

Estudos apontam uma retração pela primeira vez em 12 anos, o qual deve registrar em 2016 um volume de R$ 62,4 bilhões, observando uma queda de 2,35% em relação ao ano passado Com isso, abre-se espaço para os empreendedores da era varejista digital criarem estratégias a fim de encantar o novo comprador, cada vez mais conectado e ciente do seu poder de compra.
Diferente do comércio físico, as vendas na internet tem a vantagem das empresas materializarem com mais facilidade e dinamismo soluções e táticas que visam o encantamento a longo prazo do e-consumidor, o que muitas vezes reverte em vendas. A transação eletrônica tem uma seara de informações em ações corriqueiras de uma operação online a seu favor. Seja uma pesquisa web de marketing focada em determinado produto, na forma de pagamento ou no e-commerce de nicho, o e-commerce é total beneficiário destas informações, pois a partir dessa ação é possível gerar oportunidades, assim como entender quais são os desafios diante da crise, além de ter a capacidade de remodelar a sua postura perante o público alvo.
Esta situação abre precedentes da loja virtual oferecer um modelo de compra mais personalizado e analítico, ajustado de acordo com a necessidade ou vontade do usuário. Bingo! Ponto para o comércio varejista online.
No Brasil, temos estas constatações, mas a realidade na prática é outra. A taxa de penetração do varejo digital não chega a roubar o montante do varejo tradicional. Historicamente, as transações eletrônicas representam 5% do varejo tradicional há 15 anos. As vantagens citadas acima não tiram a dependência do mercado virtual para o físico. O próprio cenário brasileiro revela que a maioria das lojas virtuais daqui é oriunda do comércio olho no olho, salvo as raras exceções da Netshoes e da Dafiti, que já nasceram com cerne digital.
Diante deste cenário pouco independente do mercado virtual de compra, a pergunta é: mas então como encontrar o ponto de equilíbrio entre o físico e o digital?
Pensando nisso, 3 dos importantes axiomas que condicionam o melhor do desempenho do varejista neste ambiente de forte crise econômica têm se sobressaído ultimamente, quando se trata da relação físico/digital:

1. Arquitetura corporativa deve ter foco no cliente
Tecnologias como o CRM, BI e Analytics vêm pagando o preço da arquitetura corporativa das empresas não serem orientadas ao Cliente no Brasil. De nada adianta mudar de dentro para fora, se não se conhece o “fora”. Conhecer o consumidor é a base de tudo. Por isso, para que a gestão da empresa possa tirar proveito das plataformas digitais, é necessário partir do pressuposto de que a experiência do consumidor final é o foco principal de qualquer iniciativa ou implementação. Isso quer dizer integrar ao comércio eletrônico um conjunto de serviços, conteúdos, comunicações, canais e novas tecnologias relevantes, a fim de que o relacionamento próximo, além da simples transação, se torne o foco da empresa.

2. Busca on-line pode gerar mais vendas offline
Primeiramente é preciso saber as motivações e o perfil do consumidor para quem se pretende vender. Trata-se de um processo de inteligência que envolve, dentre outra, questões como geolocalização, analytics e user experience, além de inteligências etimológicas e contextuais. Nesta equação, entretanto, a inteligência de contexto é a mais fraca, já que significa a compreensão de que os parâmetros utilizados para determinada busca não são estanques, ou seja, existem em função de uma finalidade única e clara.

3. Digital acelera o físico
O marketing digital aumenta sensivelmente a capacidade de fazer vendas no mundo físico, mas a recíproca, no Brasil, não tem sido verdadeira, como no Japão, nos países Nórdicos e nos Estados Unidos, dentre outros. Enquanto nesses outros países o mundo físico ajuda a acelerar as vendas no mundo digital, como os quiosques que permitem fazer e fechar a compra virtual in loco em shopping centers, aqui no Brasil ainda se exige somente que o digital acelere o físico. Vale realçar, contudo, que não é de hoje que o varejo físico se beneficia do digital. E isso, em um mundo cross-canal e multiplataforma (incluindo aí obviamente as mobile, social e convergentes, mas não somente) é fundamental para o sucesso da marca, independente de seu ambiente principal de transação (se físico, digital ou ambos).
Tendo essas três premissas, dentre tantas outras, na cabeça e as executando da maneira mais aderente ao seu escopo de atuação, a balança do equilíbrio entre físico e digital tem tudo para pender para o lado virtual, mesmo que seja de médio a longo prazo.

(*) É especialista em estratégia corporativa e CEO do Grupo ECC, holding formada por empresas de consultoria, tecnologia, pesquisa e capacitação.