Câncer de Próstata: Segunda doença que mais atinge homens no BrasilO câncer de próstata é atualmente a segunda doença que mais afeta os homens atrás apenas do câncer de pele A oncologista do Grupo São Cristóvão Saúde, Dra. Walkiria Tamelini, explica um pouco mais sobre a doença. A próstata é uma glândula que existe somente nos homens e envolve a primeira porção da uretra e dai os sintomas relacionados, com sistema reprodutor e urinário. Atualmente a doença representa 10% de todos os cânceres no mundo e sua incidência aumenta em pacientes mais velhos lembra Dra. Walkiria, “Existe uma previsão no Brasil de 68 mil novos casos de homens com câncer de próstata em 2015, tendo maior prevalência aos 64 anos”. A oncologista explica que a patologia pode ser silenciosa no inicio e que normalmente, neste período, o paciente queixa dificuldade para urinar, aumento da frequência com que se vai ao banheiro e alteração do jato urinário, com o tempo e o não diagnóstico precoce da doença os outros sintomas mais agressivos começas a surgir como dores ósseas, presença de sangue na urina e no esperma. “Um dos principais fatores de risco deste tipo de câncer é a idade do paciente, além da obesidade e hábitos alimentares ricos em gorduras animais, tabaco e também o histórico familiar do paciente.” Segundo a médica do São Cristóvão Saúde, “Homens que tem e pai ou irmão que desenvolveram o câncer antes dos 60 anos, aumentam as chances de desenvolver o câncer de 3 a 10 vezes”. “É observado também uma maior incidência de casos em homens negros”, lembra a Dra. Walkiria. Uma das melhores maneiras de prevenção é realizando regularmente os exames que ajudam no diagnóstico da doença, o que auxilia as chances de cura “Geralmente é realizado um exame de toque retal pelo urologista que avaliará o tamanho, a consistência e a presença de nódulos na próstata”, diz. Porém existem outras formas de se ajudar no diagnostico do câncer como o exame de sangue PSA que em 15% dos casos diagnosticados pode apresentar valores normais, que faz com que haja necessidade de outros exames, como ultrassonografia e biopsia da área para confirmação. A especialista reforça que o melhor remédio é a prevenção para o câncer que matou 13.772 homens em 2013. “Manter uma alimentação saudável, com dietas pobres em gorduras e ricas em frutas verduras e legumes, evitar o sedentarismo e a obesidade realizando atividades físicas regulares e mudar o hábito de consumo de álcool e cigarros ajudam na prevenção da doença”, finaliza a Oncologista do Grupo São Cristóvão. |
Uma em cada nove crianças vive em zonas de conflito, diz UnicefCerca de 250 milhões de crianças no mundo, o equivalente a uma em cada nove, vivem em países afetados por conflitos, informou o Unicef. A entidade pede perto de US$ 3 bilhões para ajudar as mais vulneráveis. “O número de crianças envolvidas nas crises humanitárias em todo o mundo é impressionante e consternador”, destacou o Unicef. A agência da ONU indicou que precisará em 2016 de US$ 2,8 bilhões (2,6 bilhões de euros) para ajudar as crianças. Segundo o Unicef, seu orçamento duplicou em três anos, com os conflitos e as condições meteorológicas extremas que forçaram um número crescente de crianças a deixar suas casas e a expor milhões a graves falhas alimentares, à violência, às doenças e aos abusos. “Cerca de uma criança em cada nove no mundo vive atualmente nas zonas de conflito”, destacou o Unicef num comunicado. No ano passado, essas crianças “tinham um risco duas vezes maior de morrer de doenças que poderiam ser evitadas antes dos cinco anos”. A verba pedida pelo Unicef permitiria ajudar 76 milhões de pessoas, entre as quais 43 milhões de crianças, em 63 países. A maior parte da ajuda – perto de R$ 1,2 bilhão – será dedicada à Síria, devastada por uma guerra civil de cinco anos, e aos cerca de 4 milhões de sírios refugiados nos países vizinhos, indicou. A agência disse ainda que um quarto da ajuda que pretende prestar se destina à educação das crianças em situação de emergência, com o objetivo de fazer aumentar o seu número de 4,9 milhões em 2015 para 8,2 milhões este ano. Foi provado que “se uma criança não vai à escola durante cinco anos, perde-se uma geração”, declarou à imprensa Sikander Khan, um dos diretores do Unicef (Ag. Lusa). Tragédia da Boate Kiss completa três anos sem presos ou indenizaçãoTrês anos depois da tragédia que matou 242 pessoas na Boate Kiss, em Santa Maria, a Justiça brasileira ainda não conseguiu apontar culpados ou puni-los nem determinar indenizações às famílias de jovens mortos e vítimas sobreviventes. Até o momento, os processos em fase mais avançada são os que tramitam contra os bombeiros Alex da Rocha Camilo, Daniel da Silva Adriano e Moisés da Silva Fuchs. Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul aumentou as penas às quais Moisés Fuchs e Alex Camilo tinham sido condenados na Justiça de Santa Maria. E ainda reverteu a absolvição de Daniel da Silva Adriano em condenação a 2 anos e 6 meses de reclusão. Fuchs era o comandante do Corpo de Bombeiros de Santa Maria e teve a sentença inicial de 1 ano de prisão aumentada para 4 anos e 5 meses. Ele é acusado de prevaricação (deixar de cumprir deveres da função) por não ter punido um subordinado que administrava uma empresa de prevenção a incêndios e fez obras na Kiss, o que é proibido pela corporação. Além disso, como comandante, ele foi responsabilizado pela emissão dos alvarás de funcionamento da boate. Daniel Adriano foi condenado pela emissão do primeiro alvará de funcionamento da boate, em 2009, e Alex Camilo pela emissão do segundo, em 2011. A Justiça entendeu que os alvarás não poderiam ter sido emitidos já que se tratava de um local de risco em que não havia plano de incêndio, rotas de fuga, sinalização de saída ou saídas de emergência e janelas para ventilação. A condenação e o aumento das penas dos três militares, no entanto, ainda não significa punição. Os bombeiros podem apresentar embargos no próprio Tribunal Militar e recorrer ao STJ e até ao STF alegando questões de fundo constitucional em suas condenações. Eles permanecem em liberdade (ABr). | Dinamarca aprova confisco de bens de refugiadosO Parlamento da Dinamarca aprovou a polêmica medida que confisca bens, joias e dinheiro de imigrantes que buscam asilo no país. A nova lei prevê que todo valor acima de 10 mil coroas dinamarquesas (US$ 1.450) seja entregue para as autoridades do país e que joias e bens que tenham valor superior a esse também sejam confiscados. Os parlamentares afirmaram que a lei está em linha com o que ocorre, por exemplo, com os desempregados no país que precisam pagar uma taxa ao governo para “contribuir com as despesas de comida e alojamento”. O Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) chegou a chamar a medida de “afronta aos direitos” dos refugiados. Outras entidades compararam a medida com o que os nazistas faziam com os judeus durante a Segunda Guerra Mundial (ANSA). Rohani se reúne com Papa no VaticanoO presidente do Irã, Hassan Rohani, foi recebido ontem (26), no Vaticano, pelo papa Francisco, sob um forte esquema de segurança. O trânsito foi bloqueado nas vias de acesso ao Vaticano e grupos de policiais foram deslocados para a rua da Conciliazione, uma das principais da região. A comitiva de Rohani, que foi o segundo líder iraniano a visitar o Vaticano, depois de Mohammad Khatami que se encontrou com João Paulo II em 1999, continha mais de 30 carros. “Agradeço-lhe pela visita e espero paz”, disse o Papa a Rohani, pedindo para que o presidente “rezasse” por ele, solicitação que sempre faz a líderes políticos e a fiéis católicos desde que foi eleito, em março de 2013. O encontro entre Francisco e o iraniano, que durou cerca de 40 minutos, abordou temas como o acordo nuclear das potências ocidentais com Teerã e a paz no Oriente Médio. “Os valores espirituais comuns, o acordo nuclear e o importante papel que o Irã possui, junto a outros países da região, para promover as adequadas soluções políticas aos problemas que atingem o Oriente Médio foram alguns dos assuntos abordados”, informou um comunicado. O presidente deu um tapete artesanal da cidade de Qom e um livro com miniaturas ao líder da Igreja Católica, que retribuiu o presente com uma medalha e um exemplar da encíclica “Laudato Sí” em inglês e árabe (ANSA). |