Produção industrial caiu em nove regiões em novembroA produção industrial caiu em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE na passagem de outubro para novembro de 2015 As principais quedas foram observadas nos estados do Espírito Santo (-11,1%), Ceará (-4,5%) e de Minas Gerais (-4%). Os dados, da Pesquisa Industrial Mensal, foram divulgados ontem (12). Também tiveram quedas acima da média nacional (-2,4%), a Região Nordeste (-2,8%) e São Paulo (-2,6%). Outros locais com queda na produção entre outubro e novembro foram o Amazonas (-2,1%), a Bahia (-2%), o Paraná (-1,3%) e Goiás (-0,9%). Por outro lado, cinco estados tiveram alta na produção: Pernambuco (3,5%), Pará (1,9%), Santa Catarina (1,8%), Rio de Janeiro (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,1%). Nos demais tipos de comparação temporal, o IBGE também analisa o comportamento da indústria em Mato Grosso. Na comparação de novembro de 2015 com o mesmo período do ano anterior, 13 dos 15 locais pesquisados tiveram queda, com destaque para o Amazonas (-19,9%) e Espírito Santo (-19,8%). Apenas dois estados tiveram alta: Mato Grosso (5,9%) e o Pará (5,5%). No acumulado do ano, 12 dos 15 locais tiveram recuos. As maiores quedas foram registradas no Amazonas (-15,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%) e em São Paulo (-10,9%). Apenas três estados tiveram alta: o Espírito Santo (6,6%), o Pará (5,9%) e Mato Grosso (3,6%) (ABr). |
Inflação para pessoas com mais de 60 anos chega a 11,13%O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de pessoas com mais de 60 anos de idade, fechou o ano de 2015 em 11,13%. A taxa foi superior à observada pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a inflação média para todas as faixas etárias e de renda e que ficou em 10,53%. Apenas no quarto trimestre do ano passado, a taxa do IPC-3i ficou em 2,87%, superior ao 1,23% do terceiro trimestre do ano. Seis das oito classes de despesa analisadas pelo índice tiveram alta na taxa de inflação na passagem do terceiro para o quarto trimestre. O aumento dos preços dos alimentos foi a principal razão para a alta da inflação no período, já que a taxa subiu de 0,54% no terceiro trimestre para 5,37% no último trimestre. O item que mais contribuiu para esse movimento do grupo alimentação veio das hortaliças e legumes, que tiveram alta de preços de 20,81%, no quarto trimestre, ante uma deflação (queda de preços) de 16,33%, no trimestre anterior. Outros impactos importantes vieram dos grupos de despesa transportes (a taxa passou 0,35% para 4,52%), educação, leitura e recreação (de 0,94% para 2,51%) e vestuário (0,24% para 1,99%). O IPC-3i é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). | Caiu o faturamento das empresas de material de construçãoO faturamento das empresas que produzem material de construção caiu 12,6% ao longo de 2015, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) feito a pedido da Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção (Abramat). Entre novembro e dezembro houve recuo de 13,7% e, na comparação com o mesmo mês de 2014, a queda chegou a 16%. A pesquisa indica que o setor enxugou vagas no mercado de trabalho reduzindo a oferta de emprego em 8,8% em dezembro, na comparação com igual mês do ano anterior. Entre novembro e dezembro últimos, o saldo entre contratações e demissões foi negativo em 2,4%. No acumulado do ano, houve retração de 5,5%. O presidente da Abramat, Walter Cover, afirmou que “o mercado das construtoras foi abalado pela falta de confiança na economia tanto pelas famílias que prorrogaram a compra do imóvel próprio, como pelos empresários que adiaram a construção de shopping centers, hotéis, etc.” Segundo ele, parte do desempenho ruim está associado ao fato de o mercado das construtoras ter diminuído em 15%. |