Líder norte-coreano, Kim Jong-un. |
O anúncio feito ontem (6) pela Coreia do Norte, de que testou, com sucesso, pela primeira vez, uma bomba de hidrogênio, recebeu a condenação de diversos países, entre eles os Estados Unidos, a China, Coreia do Sul, França e o Japão. A presidenta da Coreia do Sul, Park Geun-Hye, considerou o teste nuclear uma “grave provocação” e ameaça à segurança nacional. Ela pediu sanções internacionais “severas” ao país.
O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, Ned Price, disse que apesar de ainda não poder confirmar as informações, o governo norte-americano condena qualquer violação às resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Em Londres, o chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, também considerou o teste uma “provocação”, além de “grave” violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A China, o principal aliado da Coreia do Norte, disse que se “opõe firmemente” ao teste nuclear de Pyongyang, acrescentado que o ensaio foi feito “apesar da oposição da comunidade internacional”. “Apelamos fortemente à DPRK [Coreia do Norte] a respeitar o seu compromisso de desnuclearização, e a suspender qualquer ação que possa tornar a situação ainda pior”, afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, em reunião de emergência, condenou o novo teste nuclear da Coreia do Norte, que diz ter feito simulações com uma bomba de hidrogênio. Segundo o órgão, isso representa uma “clara violação” das suas resoluções. Além disso, o conselho afirma que iniciará a trabalhar “imediatamente” em novas medidas restritivas contra Pyongyang (ABr/Ag. Lusa).