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Tecnologia 22/12/2015

em Tecnologia
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Por que a Disponibilidade veio para ficar

A era do negócio ‘Always-On’ surgiu graças à ascensão da conectividade e dispositivos melhores que permitem o acesso mais fácil à internet.

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Rick Vanover (*)

Nossa força de trabalho ágil e móvel e expectativas exigentes dos consumidores criaram um mundo onde o acesso constante a produtos e serviços é um modelo que tomamos como certo.

Consequentemente, as organizações enfrentam a complicada tarefa de recuperar qualquer serviço ou aplicação de TI dentro de minutos – criando o que é conhecido como “disponibilidade”. Para atingir uma velocidade maior e o uso eficiente de recursos existentes, muitas organizações modernizaram seus data centers, investindo em virtualização, soluções modernas de armazenamento e serviços baseados na nuvem. Mesmo assim, de acordo com uma *pesquisa da Veeam, as organizações ainda vivenciam paradas não planejadas nos sistemas. Essas paradas ocorrem, em média, mais de uma vez por mês, custando às organizações entre US$ 1,4 milhão e US$ 2,3 milhões anualmente em receitas perdidas.

Independente se a organização é voltada para o consumidor, é um provedor de serviços móveis ou uma grande corporação, os dias de as empresas vivenciarem qualquer parada enquanto os clientes permanecem pacientes estão acabados. Com a disponibilidade sendo vista como uma missão crítica para operações de negócios, como as organizações garantem que elas podem ficar Always-On e manter a adoção dos últimos desenvolvimentos em computação em nuvem, mobilidade e Internet das Coisas; assim como gerenciar Big Data e Software Defined Data Center?

Computação em nuvem e mobilidade
Junto com a onipresença dos dispositivos móveis, vem a questão de como gerenciar e prover a disponibilidade dos dados. Para começar, o crescimento dos dados móveis é explosivo. Como decidimos o que é informação valiosa e o que não é? Os provedores ficam para sempre com tudo o que nosso dispositivo móvel envia? Se sim, é por conta de compliance? Organizações estão tendo que tomar essas decisões agora, porque o volume de dados está desafiando as estruturas fundamentais da nuvem em uma escala que nunca foi vista antes, e só deve intensificar-se. O desafio ficará maior quando o gerenciamento de dados for decorrente dos dispositivos vestíveis e de outros dispositivos inteligentes da Internet das Coisas.
Internet das Coisas e Big Data
Combinados, a Internet das Coisas e Big Data representam um ciclo de vida massivo de dados. Essa quantidade de dados criada pela IoT alimenta o Big Data para ser analisada e armazenada, e eventualmente é devolvida à IoT. Para sustentar esse ciclo, um data center moderno precisa ser construído. A partir daí, a próxima consideração crucial é assegurar a disponibilidade desses data centers para garantir serviços Always-On.

As aplicações ainda são importantes
Enquanto todas essas mudanças estão acontecendo ao mesmo tempo, uma coisa não mudou: a aplicação ainda é o mais importante. De fato, o data center não é nada sem as aplicações que fornece.

Acabaram-se os dias onde os executivos não precisavam consultar seus sistemas para tomar decisões estratégicas. Essas decisões são todas mantidas por aplicações no data center. O desafio que os profissionais de data center encontram hoje é garantir que as aplicações estejam disponíveis; não apenas a infraestrutura. Mas hoje os negócios querem mais; eles querem evitar os problemas antes que eles aconteçam. Essa é uma tarefa difícil, mas um dos benefícios que a disponibilidade do data center pode trazer. Minimizar as paradas e a perda de dados é crítico para a saúde geral das organizações. Dados e serviços irão evoluir ambos no local e na nuvem, e as empresas precisam pensar em como proteger melhor seus dados em ambas as frentes. A seleção de ferramentas se tornará essencial para que as empresas preencham a lacuna da disponibilidade e migrem para um verdadeiro negócio Always-On.

(*) É gerente Sênior de Estratégia de Produto da Veeam.

Planejamento e Gestão de Mídia On-line

A JumpEducation, em parceria com o IAB, promoverá nos dias 29 e 30 de janeiro de 2016 o Training Program sobre Planejamento e Gestão de Mídia On-line
Profissionais de mídia com experiência em Negócios Digitais estão entre os mais valorizados do mercado. A demanda cresce e com ela, as grandes oportunidades.
O Training Program Planejamento e Gestão de Mídia On-line reúne, em 16 horas de duração, as melhores práticas envolvidas na construção de uma estratégia de mídia. Tudo isso com a oportunidade de se realizar ações práticas, para que o participante tenha uma ideia clara das atividades correlatas à mídia on-line.
Os módulos deste curso contemplam todas as etapas envolvidas no planejamento, gestão e negociação de mídia e interessam profissionais atuantes em agências, anunciantes e veículos – sem contar aqueles que desejam seguir carreira nesta área altamente promissora.

Objetivos do Curso
Esclarecer os pontos principais referentes aos processos de Planejamento, Compra e Gestão de Mídia em Meios Digitais; promover o pleno entendimento das funções do profissional de mídia, através de vivências e experiências práticas; mostrar quais as principais ferramentas ligadas à atividade do profissional de mídia on-line.

A Quem se Destina
Profissionais de Mídia, Planejadores de Mídia, Analistas e Gerentes de Mídia atuando em empresas Anunciantes, Veículos e Agências de Publicidade.

Período do Curso
O curso conta com 16 horas distribuídas em módulos especialmente desenvolvidos por professores com experiência comprovada no mercado. Aulas teóricas, vivências práticas e troca constante de experiências são elementos indispensáveis para a total absorção dos conceitos apresentados (http://iabbrasil.net/curso/presencial/ planejamento-e-gestao-de-midia-on-line).

Guia de Segurança Móvel para as férias

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As luzes enfeitam a cidade e todos começam a se dedicar aos inúmeros preparativos para os feriados. Não há nenhuma dúvida que a temporada de Natal está oficialmente em pleno andamento. Além do merecido descanso e dos bons momentos na companhia de amigos e da família, um efeito colateral que tem sido notícia nos últimos anos durante esta época: a intensificação de golpes e fraudes cibernéticas.
Com as compras de final de ano, viagens e um aumento global no uso de smartphones, os hackers estão à espreita para roubar os seus dados durante o que deveria ser o momento mais tranquilo do ano. Para combater cibercriminosos nesta temporada de férias, veja algumas dicas para ajudá-lo a manter o seu telefone celular e seus dados sãos e salvos.

Trocar o celular
Pretende aproveitar o Natal para trocar de celular e ainda ganhar uma graninha vendendo o aparelho antigo ou mesmo dá-lo de presente para outra pessoa? Muito cuidado. Antes de vender o aparelho, tenha certeza que todos os seus dados foram apagados ou quem comprar poderá ter acesso a todos os seus dados pessoais, senhas e fotos armazenadas. O melhor a fazer é configurar o celular para retornar a configuração inicial ou configuração de fábrica. Se o seu celular possuir a opção de criptografia, ative-a antes de acionar essa restauração. Apenas deletar fotos, contatos e aplicativos não é suficiente para apagar os dados armazenados na memória.

Senhas seguras
Frisar como é importante atualizar as senhas com frequência nunca é demais. Mude as senhas de tempos em tempos e certifique-se que elas não são muito pessoais ou fáceis de adivinhar. Tenha em mente que, embora possa ser trabalhoso, ter senhas diferentes para serviços diferentes podem fazer toda a diferença quando você for vítima de um hacker. Uma ótima opção para te ajudar com isso, é um gerenciador de senhas. Você também deve acionar a autenticação por dois fatores ou autenticação multi-fator e incluir uma camada adicional de defesa contra um possível ataque.

Wi-Fi e Bluetooth desligados
Sabemos que os pacotes de dados podem ser caros, mas de ligar o Bluetooth e Wi-Fi quando fora de casa pode ser uma receita para o desastre. Conexão com dispositivos Wi-Fi e Bluetooth desprotegidos pode expor a sua informação pessoal a um criminoso cibernético, especialmente se você está realizando compras ou transações bancárias. Certifique-se de atualizar o seu Bluetooth e Wi-Fi removendo as redes sem fio anteriormente armazenadas.

Softwares sempre atualizados
Verifique se o seu dispositivo móvel tem a atualização de software mais recente. Muitas vezes estas atualizações têm correções de segurança que pode salvá-lo de um ataque – e não se esqueça de verificar as atualizações de aplicativos e definições de segurança com frequência.

Informação desnecessária
Sabemos como é bom viajar com a família e os amigos e muitas pessoas gostam de divulgar todas as suas fotos de férias nas mídias sociais. Ao fazer check in ou publicar fotos de viagem os criminosos podem usar esta informação para monitorar quando você estiver longe e em seu ponto mais fraco para se defender contra um ataque.

Dados protegidos
As grandes multidões nos centros de compras e distrações características desta época podem facilitar a perda ou roubo do seu dispositivo móvel. É melhor estar preparado caso algo aconteça. Faça backup de seus dados para garantir que as suas fotos, contatos e mensagens pessoais estarão seguros.

Dispositivo seguro
Use sempre PIN ou senha para desbloquear o celular ou tablet e faça o download de uma solução de segurança abrangente. Além de proteger os seus dados, as soluções podem ajudar a localizar o dispositivo móvel em caso de perda.

(Fonte: Thiago Hyppolito é engenheiro de produtos da Intel Security)

Como o armazenamento está ajudando a impulsionar o mercado móvel

Dinesh Bahal (*)

A maior oportunidade para as empresas de smartphones na próxima década não será tentar lhe vender um novo telefone

E sim atingir os cinco bilhões de pessoas que ainda não os têm. Mas, como vimos com a proliferação de PCs no final dos anos 90 e início dos anos 2000, esses novos consumidores não aceitarão produtos inferiores. Eles querem a melhor tecnologia, porém com preços mais acessíveis
Não será fácil, mas aqueles que desenvolverem uma fórmula colherão os frutos, e um elemento significativo em muitas estratégias girará em torno de memória removível. Eis o porquê:
1. Os cartões microSDT já estão difundidos. Aproximadamente 75% dos modelos de smartphones atualmente no mercado e quase 90% dos telefones Android incluem um slot microSD, de acordo com os bancos de dados SpecTRAX e PriceTRAX da Strategy Analytics, porcentagens estas que não mudaram muito ao longo dos últimos anos.
No Android M, na verdade, o Google acrescentou um recurso chamado Adoptable Storage Devices (Dispositivos de Armazenamento Adaptável, em tradução livre) que permite aos usuários converter o espaço dos cartões microSD em armazenamento primário e, por conseguinte, reduzir uma das principais diferenças entre telefones premium e telefones intermediários e básicos.
2. É um mercado enorme e extremamente diversificado. Os mercados emergentes foram responsáveis por 76% de todas as vendas de smartphones em 2014, o que subirá para 82% em 2018, impulsionadas pela maior oferta de modelos mais baratos. Em 2014, os telefones que custavam menos de US$ 200 representavam 60% do mercado. Em 2020, telefones abaixo de US$ 200 serão responsáveis por 70% das vendas, com metade desses telefones custando menos de US$ 100. (Fontes: Bancos de dados SpecTRAX e PriceTRAX da Strategy Analytics.) Além disso, será possível ver o desenvolvimento de modelos comerciais como o GrameenPhone em que um indivíduo pode ter um telefone em um vilarejo.
Os cartões serão fundamentais nessa iniciativa. O Android One, que é o projeto de referência da Google para smartphones na Ásia, África, América Latina e outros mercados emergentes inclui slots microSD. Os Android Ones são normalmente vendidos no varejo por US$ 200 ou menos – a Micromax os vende na Índia por US$ 76.
Os fabricantes entendem isso. Veja o exemplo da Xiaomi. Fundada em 2011, a empresa é atualmente uma das maiores fabricantes de smartphones na China e anunciou a expansão de sua atuação esse ano, chegando inclusive no Brasil. Parte do seu modelo de negócios é radical – a Xiaomi possibilita que seus fãs e usuários votem nos novos recursos e designs, o que cria uma fidelidade intensa à marca. Mas parte disso será familiar a qualquer um que tenha trabalhado em alta tecnologia por muito tempo: a Xiaomi cria telefones avançados e os vende a preços baixos a fim de desenvolver uma plataforma para seus serviços. Os slots para cartão são integrados à linha de telefones Redmi.
3. A necessidade por armazenamento cresce invariavelmente. Em 2014, o telefone de orçamento médio continha 6,3 GB de memória em comparação com 38,9 GB do modelo premium, de acordo com o departamento de inteligência de mercado da SanDisk. Em 2018, a disparidade vai crescer para 10,3 GB para telefones de preço acessível e 77,2 GB para os modelos premium.
É realmente necessária essa quantidade de memória? Seis ou sete anos atrás, você provavelmente não tinha tantas fotos da hora do almoço ou de quadros brancos cobertos com rabiscos multicoloridos. Hoje em dia se tornou absolutamente normal tirar uma foto de um sanduíche de queijo grelhado e compartilhá-la com seus amigos. Dê memória às pessoas e eles encontrarão uma maneira de usá-la.
Em breve veremos o UltraHD 4K, que pode ocupar gigabytes em questão de minutos, ganhar popularidade como uma forma de vídeo.
4. Quando os cartões desaparecem em telefones avançados, eles invariavelmente retornam. A HTC não incluiu um slot microSD no HTC One em 2013, mas incluiu um em seus principais modelos M8 e M9 posteriores.
Da mesma forma, a LG lançou o G2 sem um slot para cartão, mas incluiu um no G3. O próximo G4 suportará até 2 TB de memória. (Atualmente, o maior microSD contém 200 GB, mas as capacidades e as soluções externas aumentarão.) Os Windows Phones permitem aos usuários executar aplicativos nos próprios cartões. Funções como chat criptografado podem ser ativadas através de dispositivos removíveis.
Adicionar microSD requer espaço na placa de circuito. Em alguns países, como a China, onde vários slots SIM podem ser obrigatórios, isso pode criar trocas de design, mas requisitos como esse são casos isolados.
É interessante ver que sempre que um novo telefone lançado não inclui um slot, artigos que mostram aos usuários como adicionar mais capacidade começam a ser divulgados.

(*) Évice-presidente de marketing de produto da SanDisk.