Considero o trabalho uma das alternativas de evolução humana, uma ocupação útil e por consequência traz a sua contribuição para o progresso de uma sociedade que a cada dia caminha na direção de sua maturidade
O homem que trabalha, vive em sociedade, constrói em conjunto e, mesmo em conflito com os seus semelhantes, ele é capaz de encontrar um caminho para o seu aprendizado. Nesse contexto, o que seria se em nosso dia a dia não houvessem pontos de discordância em relação as nossas ideias? Será que as diferenças também não contribuem para um processo evolutivo de aprendizado? E mais: acentuar a alegria, a paz e a prosperidade é o que o trabalho tem lhe oferecido?
A importância de reconhecermos em nós a nossa missão, os caminhos para o nosso progresso e o que nos edifica e nos faz bem, contribui para a resposta para essas questões.
Higino Pizze Rodrigues (*)
Coach da GFAI coaching e membro da ACI – Academia de Coaching Integrativo.
A busca pela evolução pessoal passa por um processo de aprendizado interior no qual assumimos nossas escolhas sem deixar que as crenças exteriores as determinem. É preciso ter cuidado com as verdades padronizadas (sem que necessariamente sejam as nossas) dentro de um sistema que defende seus interesses, pois elas podem nos fazer esquecer da amplitude de nossa individualidade.
Somos seres humanos e convivemos em sociedade, no entanto, temos a nossa individualidade que nos faz únicos. Por consequência, temos em nossa missão a possibilidade de contribuir para o bem do todo.
Em nossa contribuição com o mundo é aceitável ter um cansaço que se resolve por meio de algumas horas de sono, mas aquele estresse que perturba o final de semana e que angustia talvez demonstre que seja o momento de refletir a que caminhos as escolhas que fizemos estão nos levando na área profissional.
Em outras palavras, a “coisificação” de comportamentos seguindo modismos transforma pessoas naquilo que não são. A partir desse entendimento, o universo fica carente da beleza única daquele indivíduo que se permitiu “coisificar-se”. O universo sente a falta da contribuição que o desabrochar de sua missão ofereceria.
Por isso, um dos desafios das organizações é permitir que o indivíduo seja ele mesmo para, assim, contribuir com o que ele tem de melhor. Por outro lado, o indivíduo precisa distinguir se há harmonia entre o que ele pensa e o que a organização oferece, o que fará com que a música do Fantástico não lhe cause mal-estar no domingo à noite e que a segunda-feira seja um dia tão feliz que também valha a pena ser vivido com toda a intensidade, sem que seja necessário esperar desesperadamente pelo próximo feriado prolongado para ser feliz.
O trabalho não se trata apenas de oferecer produtos e serviços para proporcionar a criação de riqueza. Ele também serve para a evolução humana, do ponto de vista moral e intelectual, o que é uma responsabilidade das empresas e das pessoas.
Nas palavras de José Herculano Pires, proponho a reflexão: “trabalhar não é sofrer, mas progredir, desenvolver-se, encontrar-se com a felicidade”.
(*) – Coach da GFAI coaching e membro da ACI – Academia de Coaching Integrativo.
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Rebeca Toyama
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