Internet das Coisas (IoT) a custo zeroO que você pensaria se eu dissesse que é possível realizar um projeto de IoT sem absorver os investimentos necessários em infraestrutura, como melhoria em qualidade da rede, aquisição de sensores e adequação do ambiente tecnológico existente? Eu lhe digo: é possível. E já acontece. Renato Carneiro (*) O estudo de “payback”, ou retorno sobre o investimento, pode revelar números desanimadores e até inviabilizar a execução do projeto, seja em empresas ou cidades. É por esse motivo que o modelo de negócios na venda de um projeto de IoT passou a ser o principal fator de sucesso das implementações que vemos na prática. Os melhores casos que conheço de adoção de Internet das Coisas, inclusive no Brasil, ocorrem sem custo algum em infraestrutura. Nesse modelo auto-sustentável, a comercialização conjunta de mídia direcionada não só paga o investimento inicial para implementação da IoT, mas também possibilita à empresa ou administração pública uma nova fonte de receita: a venda de publicidade. Esta é uma situação real: pense em uma frota de ônibus, onde os passageiros têm acesso à Internet e, para utilizar o serviço, precisam de um cadastro ou login social. Ao qualificar esse usuário e mapear o seu perfil, a empresa ou o município podem comercializar um espaço de mídia assertivo, com entrega de conteúdo direcionado a cada camada de público – um vídeo de 15 segundos, por exemplo, que a pessoa é obrigada a assistir para permanecer conectada. Ao mesmo tempo, os gestores do serviço recebem os dados de telemetria, comportamento dos motoristas, imagens de segurança e, a partir de uma plataforma de análise em tempo real dessas informações, pode informar aos cidadãos o tempo estimado para chegada do próximo ônibus em cada ponto. Tudo isso a custo zero. Já em um shopping center, o envio de cupons de desconto pelos lojistas, para serem utilizados pelos clientes que se conectarem ao serviço de Wi-Fi, ajuda a aumentar as vendas, gerenciar melhor o fluxo de clientes e medir o desempenho de cada departamento da loja. Ao mapear as taxas de conversão de vendas, o comerciante passa a identificar a presença de seus melhores clientes assim que entram no shopping, podendo engajá-los em campanhas direcionadas. O mesmo conceito pode se aplicar em bares e restaurantes que são fidelizados a uma determinada marca de bebidas, ou ainda a qualquer operação de varejo que terá na gestão inteligente formas para gerar mais e novas receitas. O fato é que nunca foi tão crucial atingir consumidores diretos de uma determinada marca, por meio de campanhas publicitárias direcionadas. E o investimento em marketing para isso nunca foi tão enxuto. Pagar a infraestrutura necessária para se conectar às coisas e os clientes é ainda mais barato do que produzir as bolachas de papelão para cada chopp consumido nesses estabelecimentos. Então, se você ainda enxerga o volume de investimentos em infraestrutura como uma barreira para adoção de IoT, pode começar a repensar a estratégia. De preferência, antes que o seu concorrente o faça. (*) É Presidente da 2S, especialista em IoT (www.2s.com.br/iot).
Pós-graduação e capacitaçãoA Fundação Vanzolini, instituição mantida e gerida por professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, está com inscrições abertas para turmas de 2016 em Pós-graduação e capacitação de média duração. Os cursos têm o objetivo de preparar, capacitar, qualificar e atualizar os profissionais para que eles possam enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Mais informações sobre os cursos podem ser encontradas no site: www.vanzolini.org.br ou através dos telefones: 0800 770 06 08 (Estado de São Paulo) ou (11) 3145-3717 (demais regiões). Pós-graduação Gestão de Projetos Inscrições até o dia: 13/01/2016 Início previsto das aulas: 22/01/2016 Público-alvo: Profissionais de nível superior que tenham interesse na especialização em gestão de projetos, suas implicações e necessidades sob os pontos de vista: organizacional, recursos humanos, instrumentação, qualidade e produtividade. Carga horária: 472 horas Local: Secretaria do Convênio USP – Cidade Universitária/ Av. Prof. Almeida Prado, 531, São Paulo (SP) | Facebook: diga o que você curte e lhe direi quem tu ésVocê já deve ter escutado em algum momento de sua vida: Diga com quem tu andas e eu lhe direi quem tu és. Hoje podemos dizer: Diga o que você curte e quais amigos você tem no Facebook que eu lhe direi quem tu és. Pesquisas realizadas pela Universidade de Cambridge conseguiram avaliar por meio dos likes do Facebook a personalidade do indivíduo e, caso o mesmo concorde em participar da pesquisa, predizer quais as orientações políticas, idade, QI e orientações sexuais do participante. Se você quiser fazer um teste, acesse: www.youarewhatyoulike.com, que significa: você é o que você curte. E conheça um pouco mais sobre você e seus amigos. E o que tudo isso tem a ver com marketing? Com o advento das novas tecnologias, conhecer o consumidor e saber o que ele curte é fundamental para sua sobrevivência. Atualmente, o consumidor não tem tempo e não assiste aos comerciais, a interatividade faz com que só vejamos o que queremos e, por esta razão, desenvolver mecanismos que estimulem o consumo é o grande desafio do marketing e das agencias de comunicação. Como isso funciona? Já percebeu que após procurar um roteiro de viagem, toda vez que você navega na internet surgem ofertas daquela rota? Ou, quando você compra uma máquina fotográfica e não compra a maleta da máquina, magicamente surgem ofertas daquela maleta? Essa ação é parte da estratégia conhecida como marketing Big Data, que por meio do IP do seu computador as empresas conseguem rastrear seus últimos acessos e assim a área de marketing usa da tecnologia para desenvolver meios para estimular o consumo. E agora voltando ao Facebook, já que as empresas conseguem buscar as suas preferências pelos likes que você dá, use-as a seu favor. Use o Facebook e o LinkedIn como uma ferramenta para ajudá-lo no seu marketing pessoal. As empresas de recrutamento e os headhunters analisam todas as suas postagens antes de contratá-lo. Então, nada de curtir as frases como: “odeio segunda-feira”, “EBA! Hoje é sexta-feira”, “meu chefe é um incompetente”. E postar este tipo de coisa, jamais! Estamos em uma nova era, a era da informação. E se as empresas a utilizam a seu favor como uma ferramenta estratégica de marketing, faça o mesmo e boa sorte! Fonte: Marie Suzuki Fujisawa – Professora do MBA em Marketing do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), ipog.edu.br, publicitária, mestre em Comunicação, autora do livro: “Das Amélias às mulheres multifuncionais” (Summus). Por que as empresas de serviço em campo deveriam investir em sites de avaliações como o YelpAlexsandro Labbate (*) A voz do consumidor está mais alta do que nunca Um passo em falso que resulte em uma avalição online negativa pode custar sérios danos à receita da sua empresa, visto que você terá que se preocupar não somente com a perda de apenas um cliente, mas de dezenas, centenas, ou até mesmo milhares de potenciais clientes, que podem ler sobre experiências de serviço negativas nas mídias sociais e em sites de avaliação online. Esta é a essência de por que as organizações de serviços de campo devem colocar o cliente em primeiro lugar, e a lucratividade no curto prazo e a economia operacional em segundo um segundo plano. Recentemente, nós tivemos uma conversa com Justin Guinn, pesquisador de mercado da Software Advice, site de pesquisas e avalições de software de gerenciamento de serviços em campo, referente às descobertas de estudo recente sobre o impacto das avaliações online no consumidor, ao selecionar prestadores de serviço. Um dos dados mais interessantes compartilhados por Justin diz que 96% dos respondentes afirmam considerar opiniões de terceiros como de extrema ou moderada relevância na hora de decidir qual provedor de serviços deve ser contratado. E se você não pode vencer a tendência, você pode incluí-la como parte do seu plano de negócios e incentivar clientes satisfeitos a compartilhar suas experiências. Abrace a vulnerabilidade inerente das avaliações online, pois elas apresentam uma oportunidade para impulsionar melhorias na execução do serviço em campo ou até mesmo responder publicamente a reclamação de um cliente insatisfeito e mostrar a ele, e a todos os outros usuários que visualizarem a avaliação, que você está disposto a fazer o que for possível para mantê-los. Muitas pessoas utilizam sites de avaliações como o Yelp para restaurantes, mas a pesquisa aponta que é um site que não deve ser ignorado pelos prestadores de serviço em campo. “As avaliações online tornaram-se muito importante para os provedores de serviço de campo. Os consumidores não só estão usando essas plataformas para escolher seus fornecedores, como também estão dispostos a gastar mais em uma empresa com melhores críticas e classificação. Nosso estudo revelou que 86% dos consumidores pagariam mais por um prestador de serviço com mais avaliações positivas. Para empresas que podem estar negligenciando seus perfis no Yelp, considerem colocá-los em ação simplesmente por uma questão de torná-los um potencial gerador de lucro.” “Alinhado aos 86% dos consumidores que pagariam mais por um provedor com melhor classificação, 96% dos respondentes consideram avaliações ‘extremamente’, ‘muito’ ou ‘moderadamente’ valiosas. Estes dados reforçam ainda mais a importância de se conquistar críticas online positivas. Em relação a que tipo de informação os clientes procuram com essas avaliações, 87% querem saber mais sobre a qualidade do serviço e 78% buscam por informações de preços e custos. Desta forma, quando você estiver ativando ou atualizando seu perfil, certifique-se de que essas informações estarão claramente disponíveis.” Qualidade do serviço é fundamental “Determinados clientes estão tão interessados na qualidade de serviço que é importante que as empresas de serviço em campo prestem sempre um ótimo serviço, independente do quão complicadas as coisas estejam. Isso não só significa completar trabalhos de uma forma eficaz e dentro do prazo, mas também fazê-lo de uma forma que gere experiências positivas aos clientes. Softwares de serviços em campo permitem que os técnicos concentrem-se mais no atendimento e na experiência do cliente, através da racionalização dos processos operacionais. Se eles precisarem gastar menor tempo se atrapalhando com pranchetas ou tendo que voltar ao local de trabalho porque não tinham o equipamento correto, o cliente ficará, sem dúvida, mais feliz com a empresa prestadora de serviço. Esse foco posto no cliente, combinado a um serviço confiável, deve levar a uma quantidade ainda maior de avaliações positivas.” Como fazer para melhorar seus perfis de avaliação online “Em primeiro lugar, criar um perfil no site Yelp. Descobrimos que 74% dos consumidores usam o Yelp para ajudar a encontrar o melhor fornecedor de serviços para suas necessidades. É no mínimo 10% mais popular do que outra plataforma de críticas como o Google+ Local, Angie’s List e Thumbtack. Entretanto, criar esse perfil é só o primeiro passo. A única maneira de utilizar verdadeiramente o Yelp e outras plataformas é proporcionar ao consumidor uma experiência que valha a pena escrever sobre. E uma das melhores formas de fazer isso é com a ajuda de softwares de serviço em campo. Conversamos diariamente com diversos empresários desse segmento para ajudá-los a encontrar o melhor software para o seu negócio. Por meio dessas conversas, é evidente que muitas empresas prestadoras de serviço estão começando a entender como esta tecnologia possibilita aos técnicos se concentrar em fornecer as experiências positivas que os clientes esperam.” (*) É Gerente Sênior de Marketing da ClickSoftware para as Américas, líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho e serviços em campo. |