Como usar storytelling para aumentar o tráfego do seu site?Você sabia que o storytelling e o marketing de conteúdo estão estreitamente conectados e são indispensáveis para as empresas que desejam se comprometer com o tráfego e elevar seus resultados no marketing digital atual? O marketing tem se valido de contar histórias a fim de atender as demandas de mercado, engajando o público e consequentemente evocando o interesse para a marca ou produto Eric Hayashi (*) As estratégias em que se utilizam histórias têm se tornado tendência no universo do marketing. O interessante é que apesar de ser um fato relativamente novo, está inteiramente ligada com o conceito de blog. Afinal, não é novidade que blogueiros usam narrativas para atrair e conquistar leitores. Em paralelo, diversas marcas vêm aplicando narrativas nas ações de marketing e publicidade. E para quem pensa que isso só se restringe ao universo digital, está enganado, pois até no outbound, forma tradicional de marketing, o storytelling tem forte atuação. Por outro lado, sabemos que o marketing também pode estar presente nas mais diversas mídias. No storytelling, o transmídia é o ato de contar histórias de acordo com a linguagem específica de cada meio. No caso da internet, por exemplo, o transmídia pode ser aplicado nos diversos canais como sites, blogs, redes sociais, e-mails, vídeos, entre outros. Esse conceito é utilizado para manter relações com os mais variados públicos e engajar diferentes tipos de pessoas. Independentemente se a história é real ou quimera, o storytelling pode, de fato, elevar os resultados de sua marca no universo online. Isso pode ocorrer em diversos aspectos, como atração de visitantes, engajamento de público, conversão de leads, posicionamento diante da concorrência e relacionamento da marca com o cliente. O fato é que o storytelling tende a tornar a marca mais humana, proporcionando maiores aberturas de diálogo e relacionamento. Por meio de histórias bem elaboradas, seu conteúdo vai além do lugar comum e seu tráfego se torna mais dinâmico, já que as narrativas atraem de forma mais precisa se comparada com outros tipos de conteúdo. E por falar em tráfego, os benefícios não se limitam a chamar novos visitantes, pois se os usuários foram realmente envolvidos com seu storytelling, com certeza irão voltar para buscar mais histórias parecidas. Para finalizar, destaco a importância do storytelling feitos em vídeos, pois por meio deles há mais chances de seu conteúdo ser compartilhado e viralizado. Isso porque quando você aposta no uso da arte de contar histórias, pode se valer de elementos como humor, animação, histórias intrigantes, suspenses, enfim, ferramentas que fazem as pessoas se identificarem. A partir disso, a tendência é que elas compartilhem com outras pessoas e quanto mais compartilhamento, mais tráfego. (*) É Head of Marketing da SambaAds, empresa focada em publicidade e referência em distribuição de conteúdo premium na web.
Solução cloud de monitoramento de smartphonesA Indra, uma das maiores empresas globais de consultoria e de TI, e a Mywigo Smartphones desenvolveram o primeiro sistema de monitoramento na nuvem para smartphones com alcance global, chamado Mywigo World. O sistema será exclusivo para todos os usuários de dispositivos móveis da Mywigo – incluindo os novos terminais 4G – distribuídos por mais de 15 países da Europa, África e América Central. O Mywigo World foi desenvolvido com tecnologia GPaaS da Indra sobre a plataforma cloud do Google. Nas palavras de Jonatan Fatevich, CEO da Mywigo, “com este sistema único e exclusivo desenvolvido pela Indra e com a garantia e segurança do Google, a Mywigo se posicionará à altura das soluções que oferecem as grandes multinacionais tecnológicas”. A tecnologia permitirá que a empresa manuseie de forma automatizada a informação de uma comunidade de usuários crescente e ofereça, por meio de seus smartphones, múltiplos serviços e aplicativos alojados na nuvem, tanto do ponto de vista de suporte técnico quanto de conteúdos. A solução foi desenhada para o sistema operacional Android. Assim, o sistema permite configurar os parâmetros ou variáveis de monitoramento dos terminais móveis, como status do hardware, saúde da bateria ou aplicativos mais usados e receber os dados dos smartphones que estão conectados. Também facilita a gestão remota de incidências que os usuários reportam do seu celular ou a emissão de ordens de reinicialização do dispositivo. A solução inclui ferramentas de exploração desses dados, para que a Mywigo possa conhecer em tempo real e de forma automática tendências e estatísticas que lhe ajudem a impulsionar novos serviços, bem como melhorar seus produtos e atendimento a seus clientes.
| Dificuldade com inglês torna profissional brasileiro menos competitivoUma soma de fatores faz do Brasil um país pouco competitivo na economia global, sendo que a mão de obra desqualificada é um dos principais pontos fracos. Quando se fala em competitividade internacional, o domínio do inglês é considerado básico, porém apenas 5% da população tem algum conhecimento sobre o idioma. Recentemente, o Fórum Econômico Mundial colocou o Brasil em 57º lugar no ranking que avalia a competitividade global de 144 países. Entre os diferentes fatores que justificam a performance negativa, estão questões tributárias, regulamentações trabalhistas, falta de infraestrutura, processos burocráticos, mão de obra pouco qualificada, entre outras questões. O problema da qualificação profissional não se refere apenas às caraterísticas do sistema de educação, mas também a falta de direcionamento para um ensino que prepara jovens para um mercado multifacetado, onde dominar idiomas, especialmente o inglês, é quesito básico. Neste ponto o brasileiro vai muito mal. Quem comprova isto é o Indice de Proficiência em Inglês da EF Education First, empresa de educação internacional que promove um estudo anual que se tornou referência. Este ano, o Brasil manteve-se na 41ª posição em uma lista que avalia 68 países, sendo que nos dois últimos anos ele ocupava a 38° posição no ranking. Oferta de ensino A oferta de idiomas, logo nos primeiros anos da vida escolar, é uma realidade na maioria das escolas particulares. Além delas, há uma vasta oferta de cursos em redes especializadas, que atuam com as mais diferentes metodologias e perfis de investimento. Para se ter uma ideia, o mercado de escolas de idiomas está entre os que mais cresce segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), tendo expandido 12% em 2014, enquanto o setor de franquias como um todo, incluindo áreas como alimentação, serviços, vestuário e turismo, cresceu 7,7%. Mas se a oferta do idioma é cada vez mais ampla, por que o brasileiro continua sendo tão mal avaliado? Para Adriana Albertal, diretora da área de colégios da Seven Idiomas, a falta de investimento em metodologias eficientes e profissionais qualificados é a explicação mais plausível. “Embora os colégios ofereçam o ensino aos alunos, nem sempre o profissional responsável pela área está bem preparado,” afirma. “O problema se repete nas redes de escolas de idiomas, que, apesar de serem especializadas nisso, crescem sem um planejamento sólido, para garantir a presença de professores qualificados em todas as suas unidades.” Soma-se a esses fatores o fato de o país não ter uma cultura de incentivo ao aprendizado do inglês, sendo que o ideal seria que as pessoas aprendessem o idioma quando crianças e depois fossem aprimorando o nível de proficiência.“Como gestores educacionais, responsáveis por gerar bons resultados para o país, como planejaremos a mudança que viabilizará melhorar essa realidade? Acredito que esta pergunta deve ser feita dentro de cada escola para que o problema seja encarado de frente. Esta será a única maneira de implementar novos processos e gerar mudanças.” (Fonte: Adriana L. Albertal é diretora da Seven Educacional, área da Seven Idiomas que implanta programas bilíngues certificados por Cambridge English em colégios e universidades.) A importância da construção de planos de carreira para a motivação profissionalGustavo Fosse (*) “Você tem alguma pergunta?”. Eu havia finalizado um teste escrito como última etapa em um processo para trabalhar como Assessor Técnico numa grande empresa multinacional americana A Analista de RH, que me acompanhou, fez essa pergunta logo depois que encerrei. Eu ia falar um “não”, mas o que saiu da minha boca foi “quantos níveis existem entre o Assessor Técnico e o Presidente da empresa?”. Ela riu, contou nos dedos, e disse sorrindo: “Seis”. Eu me despedi dela e, voltando para casa (de ônibus), me imaginava trabalhando lá. Meu desejo se realizou alguns dias depois, quando me ligaram e deram a notícia da minha aprovação no processo. Assim que desliguei o telefone, me propus a subir os seis níveis. Mas era só intenção, não tinha a mínima ideia de como fazer para sentar na cadeira mais confortável da companhia. Entrei nesta empresa no final de 1987. Em 2005, eu cheguei lá, dezoito anos depois. Foi tudo planejado? Não, tudo não, mas grande parte sim. A sorte e o acaso me ajudaram muito, mas efetuei um plano de carreira que me ajudou a ser a melhor pessoa para o cargo principal, muitos anos depois. O que eu fiz? Vamos a algumas dicas para construir um sólido plano de carreira, que o manterá motivado para seguir em direção ao topo: 1- Busque sempre uma promoção: qualquer tipo é importante, mesmo que não tenha aumento de salário, ou seja, uma promoção vertical (sem elevar o nível hierárquico). Para ser promovido, gere resultados sólidos. Em muitas empresas existe o componente político nas promoções, mas eu sempre trabalhei muito duro para entregar resultados comprovados; 2- Esteja apto para fazer o trabalho do seu chefe: em um momento de minha carreira, meu Gerente teve um acidente e quebrou a perna. Ele teve que ficar afastado cerca de dois meses e, nesse meio tempo, eu fiz a minha função e a dele. Pouco tempo depois que ele voltou, foi convidado a assumir outro departamento e eu fiquei no lugar dele; 3- Nem sempre existirão resultados, mas nunca desista deles: este é um ponto muito relevante (na minha visão, talvez o mais importante de todos). Existem momentos em que os resultados não aparecem, mesmo que você esteja trabalhando muito duro. Eles não vêm devido a mudanças internas na empresa, instabilidade de mercado, períodos de crise financeira, etc. Mas, nestes momentos difíceis, você precisa se manter motivado e continuar acreditando que vai virar o jogo. 4- Busque conhecimento e experiência: dez anos depois da minha contratação, eu havia evoluído três níveis hierárquicos, mas vi que não conseguia subir mais. Embora houvesse prometido a mim mesmo que iria ser o principal executivo, depois de algumas análises cheguei à conclusão de que não tinha mais condições de evoluir profissionalmente se permanecesse naquele emprego. Pedi demissão, fui para outra companhia multinacional americana, que me proporcionou minhas primeiras experiências internacionais, e mudei de novo um ano depois para uma empresa nacional. Dentro de uma estrutura mais enxuta, alcancei o maior cargo em Vendas e Marketing três anos depois e me tornei Diretor. Para minha surpresa, dois anos depois fui convidado a participar de um processo seletivo para ser o Executivo Principal da minha primeira empresa, aquela que eu havia deixado por falta de oportunidade de crescimento. Uma vez que eu havia trabalhado lá dez anos atrás, tinha experiência internacional e já tinha o cargo de Diretor, consegui aquilo que eu almejei dezoito anos depois; 5- Mire as estrelas: nunca queira ser Gerente de Departamento, ou Diretor. Só existe um cargo que vale a pena, o de chefe: Presidente, Gerente Geral, CEO, ou qualquer denominação que tenha o Executivo principal. Construa seu plano de carreira para ser o executivo número 01 do negócio, assim, você terá motivação suficiente para continuar mesmo que tenha períodos difíceis. Temos que levar sempre em consideração que os planos são mutáveis, algumas vezes precisam ser alterados devido a oportunidades que aparecem, ou problemas inesperados, como uma demissão. Eu mesmo já fui demitido uma vez e tive que alterar um pouco meus planos, mas a parte fundamental permaneceu e consegui uma excelente recolocação poucos meses depois. Por fim, existem dois tipos de executivos que chegam ao topo: os que fazem um bom plano de carreira e os que fazem um ruim, mas alteram o mesmo até que ele fique adequado! (*) É executivo e Engenheiro Químico, com experiência no setor de adesivos de consumo e industrial em países da América do Sul, México, EUA, Europa e Índia. |