O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, esteve reunido na sexta-feira (14) com empresários paulistas, na sede da Fiesp, para divulgar a linha de crédito da instituição para capital de giro – o Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren).
A linha teve o limite orçamentário aumentado para R$ 7,7 bilhões. As novas condições passaram a valer na quarta-feira (12).
“O Progeren tem 60 meses [para pagar] com 24 meses de carência, portanto, dá um bom oxigênio em termos de giro para as empresas. Ele foi aberto para todos os setores da economia”, disse Coutinho. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ressaltou que capital de giro é, de fato, o estímulo necessário neste momento. “Isso seria um fôlego para todo o setor industrial”, afirmou. Em julho, as indústrias fecharam 30,5 mil postos de trabalho, uma queda de 1,07% ante junho.
Coutinho reafirmou o interesse em comparecer à CPI que investiga denúncias de irregularidades em contratos de financiamento do BNDES. “Nós somos os principais interessados em fornecer todas as informações. Uma vez instalada a CPI, eu mandei ofício ao presidente, ao relator, confirmando o meu interesse em participar e prestar esclarecimentos”. Para Coutinho, a CPI pode ser uma oportunidade, por exemplo, para explicar empréstimos feitos a outros países (ABr).