AncestralDesde 2011 o “bando” Aláfia, em shows realizados no centro de São Paulo, vem aprofundando suas afinidades ancestrais afro-brasileiras. Ao registrarem um desses encontros em disco – Aláfia (2013) – incorporou-se à sua massa sonora a estética do sample, elementos que vão da palma ao clap, do disco de 78 rpm ao Rap, do quarteto de cordas à programação eletrônica, da rima improvisada ao Oriki ioruba. Neste show será possível identificar os discos e as referências musicais do Aláfia, de Wilson Batista à Mano Brown, da palavra de luta de Gil Scott Heron e Last Poets ao espírito funk de George. Formação: Eduardo Brechó (voz, violão e direção musical), Xênia França (voz), Jairo Pereira (voz), Alysson Bruno (percussão), Lucas Cirillo (gaita), Pipo Pegoraro (guitarra), Gabriel Catanzaro (baixo), Gil Duarte (trombone), Filipe Vedolin (bateria), Fabio Leandro (teclado). Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Sábado (29) às 20h30. Entrada franca. | |
REFLEXÃOVAMOS PENSAR Devemos pensar para descobrir o que se há de fazer. Usemos as forças mentais para descobrir o melhor, de sorte a criar, em nosso mundo interno, a harmonia. Vamos pensar em descobrir a nós mesmos. Vamos pensar para nos integrarmos na vida, em busca da vida. Vamos pensar na melhor maneira de percorrer os caminhos para a paz na intimidade. Vamos pensar no amor e dele fazer uso na pureza que possamos atingir. Vamos pensar na caridade, mas, de tal modo, que ela possa aliviar a consciência. Vamos pensar no perdão, no afã de que esse exercício elevado nos leve à tranquilidade. Vamos pensar na alegria, vivendo-a, para que esse contentamento nos leve ao bem-estar permanente. Vamos pensar no trabalho, na honestidade, na honra, no aprendizado e na esperança… Depois disso tudo, devemos continuar a pensar na vida que continua, na reencarnação e em todos os nossos deveres, porque o pensamento é o selo de Deus para que as nossas cartas mentais possam chegar aos seus destinos sem que o missivista, tanto quanto o carteiro, se envergonhem de as terem redigido e levado. Vamos pensar em Deus, porque, dessa forma, o nosso coração se transforma em manjedoura, onde poderá hospedar-se o Cristo. (De “Páginas Esparsas 2”, de João Nunes Maia, pelo Espírito de Bezerra). | |
ClássicoA exposição “Mário de Andrade e seus dois pintores: Lasar Segall e Candido Portinari” reúne de forma inédita esses três grandes nomes da arte brasileira. A mostra é uma celebração de mais de duas décadas de admiração e amizade entre Mário de Andrade (1893 -1945) e os dois artistas. O evento ainda homenageia os 70 anos de falecimento de Mário de Andrade, completados este ano. A exposição é ambientada em um cenário de mudanças no meio artístico nacional. Entre a década de 1920 e meados da década de 1940 assiste-se ao nascimento e sedimentação da arte moderna no Brasil. Serviço: Museu Lasar Segall, R. Berta, 111, Vila Mariana, tel. 2159-0400. De segunda a domingo das 11h às 19h. Entrada franca. Até 05/10. Morte em cenaSucesso de público e crítica, o espetáculo Why The Horse, da atriz e diretora Maria Alice Vergueiro reestreia no proximo dia 21 para apenas nove apresentações. Instigada pelo tema da morte, e a vontade de morrer em cena, Maria, aos 80 anos, convocou seus parceiros do Grupo Pândega para a criação de um espetáculo-happening em que pudesse ensaiar seu derradeiro momento, o último ensaio. Morrer em cena. Esse foi o ponto de partida do espetáculo. Com Carolina Splendore, Alexandre Magno, Robson Catalunha e Rafael Faustino. Serviço: Centro Cultural São Pailo, R. Vergueiro, 1000, Vergueiro, tel. 3397-4002. Sextas e sábados às 21h e domingos às 20h. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Até 06/09. MemóriasDo escritor Inácio de Loyola Brandão crônicas e contos do livro Solidão no Fundo da Agulha. O repertório ganhou novas versões, foi gravado pela cantora Rita Gullo e gerou um CD, parte integrante do livro que é ilustrado com fotos de Paulo Melo Jr. O livro-CD deu origem a uma apresentação ao vivo, um show de literatura e música, com direção de Marcelo Lazaratto, que coloca pai e filha juntos no palco. Uma viagem pelas memórias de um escritor com muita história para contar. Uma trilha musical que encontra reverberação na maioria das pessoas. Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Sexta (21) às 19h30. Entrada franca. | Tributo à Inezita BarrosoInezita Barroso, cantora,compositora e pesquisadora da cultural popular, com 60 anos de trajetória profissional e 90 de vida, faleceu em março deste ano, mas deixou seu imenso legado de valorização da cultura popular. Ao seu lado por quase nove anos, Arnaldo Freitas não era apenas o violeiro do programa Viola Minha Viola, era também o músico que acompanhava Inezita fora do programa, convivendo e aprendendo com ela nos últimos anos de sua vida. Por esse companheirismo todo, a família de Inezita achou por bem entregar ao violeiro a viola que foi de Izezita, em retribuição a tudo que viveu e acompanhou ao lado da Dama da Viola. Arnaldo chamou o sanfoneiro Thadeu Romano, Paulo Ribeiro no violão e Anaí Rosa para dar voz a essa homenagem feita com muita música e bons sentimentos. Repertório: “De Papo Pro Ar”, “Galopeira”, “João de Barro”, “Chalana”, “Cuitelinho”, “Tristeza do Jeca”, “Flor do Cafezal”, “Rio de Lágrimas”, “Marvada Pinga”, “Viola Enluarada”, “Romaria”, “Lampião de Gás” e outras. Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Domingo (30) às 13h. Entrada franca. Questões femininasO espetáculo “Cisne” traz uma reflexão sobre as questões mais íntimas abordadas no universo feminino, intenso, lúdico e representativo. Sensações e emoções são referências usadas pela diretora Dinah Perry para contar histórias de personagens femininas que vivem a beleza e a fragilidade da alma, personagens estes que, entregues a situações, transparecem a essência da feminilidade através da mulher apaixonada, romântica, angustiada, triste, alegre, inocente, desajustada, ansiosa, vazia, dramatizada, sofisticada, provocadora, calorosa, exuberante, charmosa, amante, sensual e sexual, vetores que justificam a mulher como um ser abençoado.A forma de expressão corporal está presente no trabalho como um todo por uma linguagem corporal de dança teatralizada e teatro musicado, ligados por uma dramaturgia subjetiva embasada por textos e poemas que norteiam o conceito da criação. Com Ana Carolina Barreto, Letícia Leão, Lia Levin, Marina Mancini e Paula Miessa. Participação Especial: Átila Freire e Isaac Lim. Serviço: Teatro Ruth Escobar, R. dos Ingleses, 209, Bela Vista, tel. 3289-2358. Quintas às 21h30. Ingresso: R$ 40. Até 27/08. |
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