90 views 5 mins

Economia 08 a 10/08/2015

em Economia
sexta-feira, 07 de agosto de 2015

Produção industrial cai em 7 dos 14 locais pesquisados

No acumulado do ano, houve queda da produção industrial em 12 locais.

 A produção industrial caiu, de maio para junho, em sete dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. As principais quedas observadas foram no Rio Grande do Sul (-2,3%), Região Nordeste (-1,1%), Amazonas (-1,1%) e Santa Catarina (-1%), de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal-Produção Física Regional

Também registraram recuo na produção São Paulo (-0,8%) – parque industrial mais diversificado do país – Minas Gerais (-0,5%) e Rio de Janeiro (-0,2%). Os sete locais contribuíram para a queda da média nacional (-0,3%).
A produção em Goiás ficou estável e seis estados tiveram alta: Pará (2,9%), Ceará (2,6%), Bahia (2,2%), Pernambuco (1,4%), Espírito Santo (1,1%) e Paraná (0,8%). Em outros tipos de comparação temporal, o IBGE também avalia o estado de Mato Grosso. Na comparação com junho de 2014, sete dos 15 locais avaliados tiveram queda, com destaque para São Paulo (-9,2%). Santa Catarina manteve o índice e sete locais tiveram alta, sendo a maior delas no Espírito Santo (13,3%).
No acumulado do ano, houve queda da produção industrial em 12 locais, com destaque para o Amazonas (-14,8%), estabilidade em Mato Grosso e alta em apenas dois estados – Espírito Santo e Pará. Já no acumulado de 12 meses, 11 locais registraram queda, sendo o maior deles registrado no Amazonas (-11,8%), e quatro tiveram alta.
A produção da Região Nordeste inclui os dados de todos os nove estados, inclusive Ceará, Pernambuco e Bahia. Os outros seis estados que compõem a região não são analisados separadamente, porque não têm produção individual significativa (ABr).

Inflação acumulada em sete meses atinge 6,83%

inflacao temporario

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou – no acumulado dos últimos doze meses – o índice de 9,56%, informou o IBGE. O IPCA acumula nos primeiros sete meses do ano elevação de 6,83%, acima da taxa de 3,76% de igual período de 2014, registrando o índice mais elevado para o período de janeiro a julho desde 2003, quando a taxa alcançou 6,85%.
A taxa de 9,56%, correspondente ao período de um ano, ficou acima dos 12 meses imediatamente anteriores, quando o acumulado atingiu 8,89%. Esse foi o total acumulado em 12 meses mais elevado desde novembro de 2003, quando atingiu 11,02%. Em julho deste ano a alta do IPCA foi 0,62%, resultado 0,17 ponto percentual inferior à taxa de 0,79% da variação de junho.
O IPCA – produzido pelo IBGE – é o indicador oficial do governo para aferição das metas inflacionárias. O índice mede a variação do custo de vida das famílias com chefes assalariados e com rendimento mensal entre um e 40 salários mínimos. Os dados foram divulgados pelo IBGE e indicam que a variação de julho foi a mais alta para o mês desde 2004, quando atingiu 0,91% (ABr).

Abertura de capital da BR Distribuidora

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou plano de abertura do capital da BR Distribuidora, que poderá ter ações negociadas na Bovespa. Em nota, o conselho esclarece que buscará as autorizações necessárias nos órgãos internos e reguladores. A nota informa também que o anúncio de oferta “dependerá de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional”. Com uma rede de mais de 7,5 mil postos de combustíveis, a BR Distribuidora deverá ter cerca de 25% de seu capital ofertado na Bolsa.
A medida é vista pela Petrobras como uma forma de atrair recursos para reforçar seu caixa e viabilizar novos empreendimentos. Nos próximos cinco anos, a companhia prevê investimentos de cerca de US$ 130,3 bilhões, uma redução de 37% em comparação ao plano anterior (2014 – 2018).
A diretora de Exploração e Produção da estatal, Solange Guedes, disse que a redução do preço do petróleo acaba por impactar na queda do custo de extração do barril em dólar. “Já chegamos a reduzir de US$ 9 para US$ 8 o barril, no custo de operação do pré-sal no segundo trimestre”. O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Ivan Monteiro, disse aos analistas que “a redução de custos é uma preocupação permanente de toda a companhia” (ABr).