Sete dicas para um projeto de TV corporativa bem-sucedidoSeja para seus colaboradores ou clientes, a comunicação corporativa desempenha um papel estratégico nas empresas: informa, orienta, reforça a imagem e a reputação. Cada dia mais o papel do comunicador está próximo do gestor e a velocidade dos mercados cada vez mais competitivos, exige um alinhamento contínuo do propósito com seus pares
Douglas Pombo (*) A tecnologia tem um papel fundamental neste processo. Antes somente grandes empresas tinham recursos suficientes para investir em projetos de TV, onde o sinal era enviado via satélite (broadcast). O custo elevado da transmissão só se viabilizava quando estávamos almejando centenas ou milhares de locais. A TV Corporativa via IP (internet protocol), um dos produtos de digital signage, – mercado que somente no Brasil, país que vai sediar a primeira DSE South America que acontece em São Paulo entre 21 a 24 de julho, atinge 60% da população economicamente ativa -, veio para mudar esta equação. Além de viabilizar projetos bem mais modestos, esta tecnologia permite que cada aparelho de TV impacte sua audiência com informações segmentadas, qualificadas e em sincronia com aquele momento. A dinâmica alcançada com este “novo” veículo de comunicação, permite que um diretor oriente em tempo real seu colaborador da operação, pulando muitos degraus hierárquicos, burocráticos e, às vezes, até ineficientes. Isto não significa que a TV Corporativa irá, a curto prazo, substituir os e-mails, intranet, jornal e demais ferramentas utilizadas neste complexo desafio de comunicar, mas sim complementá-los e permitir que a comunicação seja mais rápida, sucinta e eficaz. Veja 7 dicas para começar o seu projeto de TV: 1- Identifique o público/setor que você quer comunicar através da sua TV. Onde se concentram, trafegam ou são obrigados a esperar. 2- Conte com profissionais qualificados e empresas experientes para auxiliá-lo. Como o velho ditado diz: “o barato sai caro!”. Não acredite em propostas milagrosas. Os contratos com estes prestadores são de médio e longo prazos, é bom escolher bem para não ter surpresas no futuro. Pegue referências de outros clientes e procure prestadores que possam te orientar sobre o investimento em infraestrutura e conteúdo. O básico é composto por uma TV (de preferência profissional), um computador PC Player e conexão com internet. 3- Crie uma programação que esteja adequada ao tempo de atenção do colaborador. Por exemplo, se o canal for implementado no “cafezinho”, você terá aproximadamente 5 minutos para transmitir as informações desejadas. 4- Crie conteúdos diretos e com significados completos. Em geral, este tipo de conteúdo tem de 10 a 30 segundos de duração, textos muito longos não serão lidos e irão comprometer a eficácia da comunicação. As vezes uma imagem diz mais do que muitas palavras. 5- Intercale conteúdos corporativos com informações de interesse pessoal dos colaboradores, como notícias, trânsito, previsão do tempo, etc. 6- Busque tecnologias que permitam a integração do seu canal com seus sistemas: conteúdos da intranet, métricas de produção, metas de vendas e demais informações relevantes, segmentados por interesse e departamento. 7- Dedique tempo necessário para manter o canal vivo. Opte por tecnologias que automatizem algumas tarefas e contribuam com uma operação semi assistida. Sem dúvidas cada empresa possui infraestrutura, processos e ambientes distintos e não há como se criar um modelo fechado de comunicação. Ouvir os prestadores, envolver a equipe e se desvencilhar de velhos paradigmas, irá contribuir com a excelência e o sucesso do seu projeto. (*) É CEO da Inviron Technologies S/A, empresa de tecnologia especializada em serviços de distribuição de conteúdo multiplataforma (www.dsexpo.com.br) e-book sobre atendimento ao cliente e customer successConquistar um novo cliente pode custar até 7 vezes mais do que reter um cliente antigo. Pensando nisso, a Superlógica, especializada em sistemas de gestão para negócios recorrentes, e a HubSpot, sistema para automação de marketing, acabam de lançar um e-book gratuito com dicas de como reter os clientes das empresas que são baseadas em pagamentos recorrentes, isto é, em assinaturas. | Brasileiros passam uma média de 5,3 horas diárias na frente do computador pessoalUma recente pesquisa realizada pelo IBOPE CONECTA, a pedido da Dell – uma das maiores fornecedoras de soluções de TI do mundo – mapeou os hábitos de uso e de compra de computadores e tablets no Brasil. O levantamento, realizado em junho de 2015, com mil internautas de todo o país que possuem computador e/ou tablet, identificou que os brasileiros têm, em média, 1,9 computador por domicílio e que as pessoas gastam cerca de 5,3 horas diárias na frente do PC ou do tablet doméstico. Aplicações nativas versus aplicações híbridasDada a existência de provas concretas que demostram que as aplicações híbridas não são uma boa solução (Facebook, Linkedin, Flipboard, Yahoo) é curioso que tantas companhias utilizem dessas aplicações para implementar suas ideias. Por quê? Só me ocorre uma razão: desenvolvedores, desenvolvedores e desenvolvedores Gastón Milano (*) Estou convencido de que a única razão é que os desenvolvedores conseguem nos convencer a fazer aplicações híbridas. (*) É chefe oficial de Tecnologia (CTO) de GeneXus – ferramenta de desenvolvimento de sistemas que permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar. |
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