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Rompimento de Cunha não compromete relação com o Congresso

em Manchete
segunda-feira, 20 de julho de 2015

Marcelo Camargo/ABr

Eliseu Padilha descarta influência do governo na Lava Jato.

“As relações serão normais entre os dois Poderes. Penso que em todas as pessoas que chegam aonde chegou o presidente Cunha, está implícita a responsabilidade dos chefes de Poder. Os interesses da nação se sobrepõem aos interesses conflitantes entre um e outro Poder”, disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, que integra o núcleo de articulação política do governo
Ele disse que respeita a opinião do presidente da Câmara e negou qualquer envolvimento do governo com as investigações da Operação Lava Jato que envolveram o nome de Cunha. Ele deu como exemplo a citação de pessoas ligadas ao governo como prova de que não há influência no trabalho da PF ou do MP. “Vários integrantes do Poder Executivo também sofrem acusações neste processo. O governo, efetivamente, não tem nenhuma influencia no Ministério Público e na Polícia Federal, especificamente neste caso, a Lava Jato. É uma percepção pessoal dele, que a gente tem entendimento diferenciado”, disse o ministro.
Padilha e outros ministros participaram de reunião com a presidenta Dilma Rousseff, para fazer um balanço do semestre. Além dele, estavam na reunião Aloizio Mercadante, da Casa Civil; Joaquim Levy, da Fazenda; José Eduardo Cardozo, da Justiça; Nelson Barbosa, do Planejamento, Orçamento e Gestão e Jaques Wagner, da Defesa. Parlamentares também participaram do encontro, como o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS); o líder do governo no Congresso, o senador José Pimentel (PT-CE) e o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara (ABr).