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Como o ERP Banking contribui com a agenda ESG?

em Tecnologia
quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Viviam Posterli (*)

O ERP Banking é uma tendência crescente e irreversível no mercado brasileiro. Quando se trata da agenda ESG (ambiental, social e governança), esse sistema se torna uma ferramenta eficaz, pois, além de ter capacidade de integração, está preparado para atender às complexas exigências fiscais e tributárias do país.

Falar sobre ESG pode parecer um tema repetitivo para muitos. No entanto, sua abordagem está amplamente relacionada à importância de estabelecer uma gestão que reúna as operações em um só lugar e que possa ser disponibilizada em tempo real. Para atingir esse objetivo, é indispensável investir em soluções que permitam a automatização dos processos.

No âmbito financeiro, essa ação se torna imprescindível, uma vez que, ao construir uma linha de crédito empresarial, analisa-se a empresa sob dois ângulos: como cliente e como fornecedor. Na prática, o meio empresarial está inserido em diversos sistemas produtivos interconectados, que precisam buscar equilíbrio, resultados, rentabilidade e sustentabilidade.

Assim, investir no uso de uma ferramenta que incorpore o conceito do ERP Banking permite que toda a cadeia produtiva seja analisada, já que a empresa não é a única cliente ou fornecedora dos seus parceiros de negócios.

Em meio a uma era marcada pelo aumento da competitividade do mercado, é importante gerar a seguinte reflexão: toda empresa desempenha um papel fundamental não apenas para sua própria existência, mas também para a sobrevivência de outras.

O meio empresarial pode ser considerado um ecossistema vivo, que precisa ser fortalecido, gerido e nutrido com dados e informações. Essa ação deve ser executada por meio de mecanismos que viabilizem esse propósito. No entanto, sabemos que a implementação de qualquer software apresenta desafios.

Contudo, as oportunidades superam esses obstáculos, uma vez que a ferramenta melhora significativamente a eficiência operacional, automatizando e integrando processos financeiros e gerenciais, reduzindo erros e aumentando a produtividade – promovendo uma gestão mais eficaz, transparente e sustentável a longo prazo.

Os benefícios dessa abordagem abrangem aspectos contábeis e sustentáveis, considerando que aumentam a eficiência e liberam tempo para atividades estratégicas. Além disso, o sistema eleva a transparência nos processos internos e nos relatórios financeiros, oferecendo uma base sólida para decisões mais assertivas, com informações atualizadas e consolidadas.

Sendo assim, para as organizações que buscam essa realidade na gestão financeira, o primeiro passo é escolher uma solução que não apenas se alinhe à estratégia de negócios, mas que também apoie o cumprimento das metas ESG, promovendo eficiência operacional, transparência e sustentabilidade.

É essencial envolver as principais partes interessadas desde o início, planejando um cronograma de implementação realista e garantindo o treinamento adequado da equipe para maximizar os benefícios do sistema.

Considerando que, no Brasil, metade das empresas não sobrevive após três anos, segundo dados do IBGE, é essencial que as organizações realizem uma análise detalhada de suas necessidades e capacidades, identificando áreas críticas que precisam ser otimizadas.

Nesse processo, contar com o apoio de uma consultoria que tenha máxima expertise e concentre o que há de mais tecnológico e inovador na oferta de serviços também se mostra uma estratégia indispensável para atingir esse objetivo. As operações financeiras continuam evoluindo para um caminho que busque ampliar ainda mais sua eficiência e agilidade.

Com essa evolução, as instituições poderão gerenciar de forma proativa riscos ambientais e sociais, além de otimizar relatórios de impacto ESG. Para que as empresas atinjam esse patamar, é crucial adotar iniciativas desde já.

(*) – É CEO do Grupo Skill (https://gruposkill.com.br/).