Marco Antônio (*)
A demanda por soluções de segurança em condomínios, tanto comerciais quanto residenciais, cresceu exponencialmente.
Uma pesquisa da ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança mostra que, atualmente, 37% dos imóveis contam com algum tipo de sistema de tecnologia, o que demonstra a insegurança dos brasileiros e como a tecnologia está se tornando uma aliada para prevenir e solucionar ocorrências, desde assaltos às questões com a vizinhança.
Em meio a esse cenário, tecnologias como os movimentadores de porta e os sistemas de reconhecimento facial emergem como elementos cruciais para garantir um ambiente seguro e conveniente. Historicamente, o controle de acesso em condomínios era limitado a chaves físicas e, mais recentemente, a cartões ou tags RFID. Embora eficientes em certo grau, esses métodos apresentam vulnerabilidades, como perda, roubo ou clonagem. Com a evolução das ameaças, a necessidade por soluções mais seguras e tecnologicamente avançadas se tornou evidente.
É nesse contexto que os movimentadores de porta e os sistemas de reconhecimento facial entram em cena. Eles não apenas aumentam a segurança, mas também oferecem uma experiência de acesso mais fluida e intuitiva, eliminando a necessidade de dispositivos físicos para entrada. Os movimentadores de porta, são dispositivos projetados para automatizar a abertura e fechamento de portas, oferecendo conveniência e segurança. Em condomínios, onde o fluxo de pessoas é constante, esses dispositivos tornam-se indispensáveis.
Imagine um condomínio residencial com dezenas de moradores transitando diariamente. A automatização das portas de entrada e das áreas comuns, como academias e salões de festas, facilita o acesso, ao mesmo tempo, em que reduz o desgaste físico das portas e prolonga sua vida útil. Além disso, garante que as portas estejam sempre fechadas após o uso, evitando brechas de segurança.
Os sistemas de reconhecimento facial desempenham o papel crucial de garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso ao condomínio. Esses sistemas são capazes de identificar usuários em menos de um segundo, oferecendo uma camada extra de segurança que vai além dos métodos tradicionais. Com o reconhecimento facial, os moradores podem entrar em suas residências ou áreas comuns sem precisar de chaves ou cartões, simplificando o acesso e eliminando preocupações com perda ou clonagem de dispositivos.
A tecnologia de detecção de corpo vivo, presente nesses sistemas, previne fraudes, garantindo que apenas pessoas reais, e não fotos ou vídeos, possam ser identificadas e autorizadas a entrar.
Quando combinados, os movimentadores de porta e os sistemas de reconhecimento facial criam uma solução robusta e integrada para o controle de acesso em condomínios. Essa sinergia oferece não apenas segurança, mas também uma experiência de usuário fluida e moderna.
Nos condomínios comerciais, essa integração é particularmente valiosa. Empresas que operam em edifícios comerciais podem garantir que apenas funcionários e visitantes autorizados tenham acesso a determinados andares ou áreas. Já em condomínios residenciais, a combinação dessas tecnologias não só protege as áreas comuns e unidades habitacionais, mas também valoriza o imóvel, tornando-o mais atraente para potenciais moradores.
(*) Gerente P&D da Papaiz ASSA ABLOY – Linha Segurança Eletrônica.
