Profissão contábil precisa de mais eco e menos ego

em Carreira e Mercado de Trabalho
quinta-feira, 19 de setembro de 2024

A profissão contábil é essencial para a economia e para as organizações, já que os contadores podem auxiliar na tomada de decisões importantes para a saúde financeira das empresas. Além disso, garantem o cumprimento das obrigações fiscais e regulatórias e ajudam a otimizar a eficiência e a planejar o longo prazo do negócio.

Neste cenário, a contabilidade pode ser entendida como uma das profissões do futuro, algo que também dependerá do posicionamento dos empresários contábeis de hoje. Segundo o Ministério da Economia, em 2023, o Brasil contava com mais de 20 milhões de empresas ativas, um mercado amplo para os negócios da área contábil e para os mais de 500 mil profissionais registrados, entre contadores e técnicos, conforme dados do Conselho Federal de Contabilidade.

Segundo Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, quem estiver na contabilidade, terá que lidar com uma concorrência muito baixa perto do número cada vez mais crescente de empresas. Entretanto, é preciso que os profissionais da área entendam que é necessário agir juntos, unidos pelo mesmo objetivo.

“Se queremos realmente fazer a diferença, precisamos entender o poder do eco que criamos dentro da nossa profissão contábil. Muito mais do que apenas falar, precisamos agir como uma comunidade unida pelo mesmo propósito, buscando crescer e evoluir em conjunto”, explica.

O executivo ressalta que seu trabalho também é incentivar os contadores atuais e os futuros contadores, e afirma que os profissionais da área precisam pensar menos em ego, e mais em alternativas para impulsionar valores e mudanças.

“A transformação começa com nossas ações de hoje, e o impacto disso é imediato. Não é qualquer contador que conseguirá sucesso, mas aqueles que agreguem valor ao cliente, por isso é preciso agir de forma consultiva, e se capacitar cada vez mais para isso”, avalia Jhonny Martins.

Para o vice-presidente do SERAC, o ego precisa ser deixado de lado na profissão contábil para que os profissionais, em união, consigam demonstrar a relevância do setor para o mercado atual e futuro no País.

“Precisamos refletir se estamos pensando apenas em nós mesmos ou na nossa profissão como um todo. Todos nós temos uma história significativa para contar, algo que pode inspirar e transformar outras pessoas. Mas essa história precisa ser contada com verdade e intenção, começando agora, sem esperar”, acredita.

Fonte: (https://souserac.com/).