Alan Lewkowicz (*)
Como o velho ditado diz, o barato pode sair caro. Ao decidir pela compra de um carro, é preciso que o motorista tenha consciência dos custos atrelados a ele, que possam impactar profundamente a sua saúde financeira.
Assim como todo bem material, o veículo também requer cuidados específicos que, se ignorados, podem causar muitos prejuízos. Para evitar esse tipo de situação e manter o bom funcionamento dele, além de estar em dia com o pagamento de taxas obrigatórias, como IPVA e licenciamento, é necessário a realização de revisões e manutenções periódicas.
Essas manutenções são fundamentais para identificar e prevenir eventuais falhas e quebras em itens e peças do carro, reduzindo, assim, potenciais custos voltados para o conserto do automóvel.
De acordo com o fabricante e modelo de veículo há particularidades quanto a periodicidade e procedimentos realizados nas manutenções, mas, de forma geral, costumam ser analisados dentro de uma revisão padrão, a questão do motor, óleos e lubrificantes, sistema de arrefecimento, freios, pneus, sistema elétrico e os itens de segurança.
O cuidado, manutenção e acompanhamento da troca de óleo, por exemplo, tem a finalidade de prevenir problemas no motor, aumentando dessa forma sua vida útil. Já no caso do sistema de arrefecimento, é importante não apenas a troca, mas a verificação da quantidade de líquido periodicamente, pois o sistema não apenas é responsável pelo esfriamento do motor, que impedirá ele de fundir, mas também do bom funcionamento dos sensores térmicos e válvulas termostáticas.
Ou seja, o dinheiro gasto nas manutenções se tornam um investimento, trazendo não apenas segurança e conforto para o motorista, mas também uma economia no bolso do condutor. Com revisões e cuidados adequados, possíveis danos passam a ser precavidos antes que aconteçam, proporcionando maior vida útil para o carro e todos os seus componentes.
No entanto, a evolução do mercado automotivo nos últimos anos tem apresentado grandes novidades e modernidades vantajosas do ponto de vista econômico, que visam simplificar e resolver carências do setor que prejudicam antigos e novos consumidores, sempre exigentes na hora de escolher o seu automóvel. Diante disso, surge o carro por assinatura. Ao optar por esse modelo de aquisição, o motorista paga um valor fixo mensal para a agência, e vê os gastos com manutenções, revisões e demais taxas ficarem por conta do locatário.
Tal modelo, que já é tendência, enseja em economia para o consumidor, que, além de se livrar de taxas e despesas atreladas ao modelo tradicional de compra de um veículo, passa a ter um automóvel em perfeita condição de uso e livre de desgastes naturais, em que a única preocupação e custo estará atrelado a parte do abastecimento do mesmo.
(*) – Formado em Administração de Empresas, é sócio fundador da startup ComparaCAR (www.comparacar.com.br).