Segundo o relatório Tendências Gestão de Pessoas 2024, realizado pela Great Place To Work e pelo Ecossistema Great People, a adoção de novas políticas e/ou novos formatos de trabalho foi um dos principais desafios de 2023 para 21.8% dos entrevistados, e a contratação de profissionais com qualificação foi apontada como desafio por 16.3%. É neste cenário que o modelo Squad-as-a-Service surge como uma opção para empresas que não possuem uma área de TI robusta, sugerindo equipes multidisciplinares de desenvolvimento sob demanda.
Thiago Vasconcelos, Head da fábrica de software da Korporate, empresa especialista em desenvolvimento de software, explica que o modelo é uma forma de construir um time de desenvolvimento que seja adequado a cada projeto, sem os custos operacionais e orçamentários envolvidos com a contratação e treinamento. Segundo o especialista, em média, as empresas economizam cerca de 30% nos custos operacionais e 20% no recrutamento ao optar pelo modelo de Squad-as-a-Service.
“Imagine uma empresa precisando acionar o RH ou consultorias de recrutamento para buscar profissionais, realizar entrevistas, promover toda logística de maquinário, realizar treinamentos e fazer toda gestão de carreira do colaborador. Esse processo consome tempo e pode acontecer do colaborador não gostar do projeto, não se adaptar e sair, obrigando a empresa a recomeçar do zero. A Korporate oferece todos esses serviços já integrados ao projeto, absorvendo as despesas operacionais na fábrica de software”, explica Vasconcelos.
De acordo com a pesquisa “The Third Annual State of Agile Culture Report”, da Enterprise Apps, uma cultura ágil pode aumentar a performance comercial de uma companhia em até 277% e, para isso, é necessário que a empresa tenha capacidade de responder ao ritmo das transformações. “O mercado de TI tem oscilações e já tivemos períodos de saturação e de excesso de vagas de TI. Agora, a maior exigência é com relação à qualidade desses profissionais, o que exige um trabalho de recrutamento muito intenso”, explica.
Vasconcelos explica que a fábrica de software segue um fluxo de etapas que permite ao cliente ter uma noção clara de como será a experiência e a jornada do produto ou projeto desde o início e que o modelo pode ser aplicado em diversas áreas de atuação. “Não existe uma área específica; existe a necessidade. Quando o cliente precisa de desenvolvimento ou integração, seja mobile, front-end, apenas API, rotinas de arquivo ou construção de um middleware que se conecte a várias APIs, nossa fábrica de software, ou seja, o modelo de Squad-as-a-Service, é ideal para esse tipo de negócio”, finaliza.