Pensamento global com atuação e autonomia local, construção de branding e exportação de capital intelectual estão entre as citadas pela SoftExpert
De acordo com o Guia Mundial de Gastos em Transformação Digital da International Data Corporation (IDC), os investimentos globais com a transformação digital devem atingir US$ 3,4 trilhões em 2026, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de cinco anos de 16,3%. Nota-se que a transformação digital é cada vez mais essencial a nível global, por isso, a tendência é que empresas que atuam no ramo cresçam exponencialmente e até mesmo internacionalizem seus negócios.
Um exemplo é a SoftExpert, empresa que oferece soluções para a gestão integrada da conformidade, inovação e transformação digital a nível global. Em atividade desde 1995, são mais de 2 mil clientes e 600 mil usuários em 50 países que utilizam o SaaS – Software as a Service – da companhia, que possui unidade em países como Brasil, México, EUA, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Itália, França e Turquia.
A internacionalização da SoftExpert teve início em 2000 e segue em expansão, sendo Turquia e Austrália os últimos países onde a companhia abriu unidades de negócio. Vivenciando este cenário, Ricardo Lepper, Fundador e Presidente da empresa, cita 4 dicas para empresas de tecnologia internacionalizarem seus negócios:
Atuação global com pensamento local:
A primeira dica é possuir a mentalidade de atuação global com pensamento local, isto é, ter um produto que seja utilizado e que possua demanda a nível internacional, mas que, ao mesmo tempo, tenha flexibilidade e adaptabilidade de acordo com as necessidades de cada mercado ou cultura.
Autonomia local e descentralização:
É essencial que as unidades possuam autonomia entre si com gestões descentralizadas. “Claro que a empresa precisa de padrões e normas a serem seguidos com o objetivo de possuir governança. No entanto, a autonomia para a tomada de decisões locais é essencial, uma vez que se mantém a qualidade da companhia a nível global e atribui-se autonomia regional. Um exemplo disso é o valor do produto: essa não é uma medida internacional, é necessário avaliar a mão de obra e o custo de venda de cada mercado para então chegar a um preço. E ter uma precificação de produtos e serviços que não esteja adequada ao mercado e realidade local não potencializa e não dá escala na conquista de novos clientes.”, opina Lepper.
Exportar capital intelectual e experiência:
Entrar em um novo – e desconhecido – mercado para vender soluções é uma missão desafiadora por si só. Por isso, Ricardo comenta sobre a importância de exportar capital intelectual e experiência, ou seja, deslocar pessoas do time para o novo país com o intuito de, por meio do conhecimento técnico, conquistar os objetivos.”, comenta o fundador da SoftExpert Software.
Apostar em diferenciação:
Buscar a diferenciação dos produtos oferecidos é essencial para ganhar novos mercados, além de fidelizar clientes. O benchmarking, estratégia que busca otimizar o desempenho de uma empresa a partir da análise das melhores práticas do mercado em que está inserida, é uma boa tática para avaliar em quais produtos investir, ou seja, qual solução da empresa é mais demandada na região em questão.
E, ainda nessa linha, a SoftExpert cita a possibilidade de utilização da abordagem PLG, Product Led Growth, que abrange a empresa como um todo: a cultura, o entendimento sobre a equipe de vendas, sua interação com a equipe de marketing para tornar-se um produto escalável e fazer o cliente ter sucesso no uso da solução.
Construção de branding:
Ao adentrar em um novo mercado, a marca deve buscar uma comunicação clara com o mercado e usar bem as referências com o apoio de cases em países onde já atua e levá-los às novas regiões.
A SoftExpert, por sua vez, oferece, em diferentes países, soluções para gestão de processos, qualidade empresarial, riscos corporativos, gestão de projetos e gestão ambiental em uma plataforma integrada. O software da empresa ajuda as marcas a atingirem uma margem competitiva frente ao mercado por meio de processos de gestão reproduzíveis e previsíveis e pela atuação em conformidade com normas envolvendo pessoas, departamentos, unidades de negócios, clientes e fornecedores. Em seu portfólio de clientes, estão nomes como Tigre, Hyundai, Bomi Group, Nidec e Unilever, resolvendo dores de empresas de diversos setores e variados portes.