O setor de tecnologia está mais aquecido do que nunca; muito se deve às altas remunerações e a flexibilidade no modelo de trabalho, mas também à alta demanda por esses profissionais no mercado. Só em julho de 2022, foram abertas 722 mil oportunidades de emprego no Brasil, de acordo com uma pesquisa da plataforma de inteligência de dados Córtex. Destas, mais de 40 mil buscavam desenvolvedores front-end e back-end, os dois cargos que lideram o ranking das vagas mais solicitadas.
Em cinco anos, devem ser criados quase 800 mil novos postos de trabalho na área, enquanto o Brasil forma pouco mais de 50 mil profissionais a cada ano. Os dados são da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais. De olho nesse cenário, muitos profissionais têm investido no setor e alguns até mesmo optaram por migrar suas carreiras, levando em conta a alta procura do mercado.
Teymour H. Farman-Farmaian, CEO da Higlobe, fintech global que facilita o pagamento de funcionários e freelancers brasileiros que trabalham remotamente para empresas americanas, destaca que, a alta demanda no mercado e a inserção de novos talentos brasileiros, resultou em um movimento de busca por oportunidades fora do país.
“Não foi só no Brasil que a procura por colaboradores em tecnologia aumentou. O movimento é global, o que acaba atraindo pessoas para vagas no exterior com o atrativo de receber em dólar, sem precisar ser geograficamente transferido”, afirma, mencionando a facilidade do home office neste panorama. “Nós, por exemplo, somos uma empresa americana, mas temos grande parte do nosso time de desenvolvedores trabalhando em outros países, entre eles Brasil e México”, explica.
As barreiras da comunicação foram estreitadas, e agora profissionais brasileiros podem trabalhar para empresas americanas e ganhar seus salários em dólar, moeda com alto poder econômico, sem demora ou complicações. O executivo acredita que estas são as principais vantagens em trabalhar para empresas de fora.
“Para receber seus dólares, o cliente não precisa se afogar em taxas de transferências internacionais. Aqui na Higlobe, nossos clientes podem escolher quando querem sacar seu pagamento, além de poderem deixar seus dólares na plataforma, tendo maior autonomia para decidir quando transferir para sua conta local no Brasil”, conta o CEO.
Estar atento às oportunidades e se capacitar para a alta demanda do mercado fará toda a diferença para quem quer iniciar o ano pivotando a carreira. Vale lembrar que algumas empresas têm investido em cursos de capacitação para desenvolver seus colaboradores e os prepararem para o mercado de trabalho, o que aumenta ainda mais as chances de crescimento. Depois dos desenvolvedores back-end e front-end, as carreiras que seguem na lista de mais buscadas pelas empresas, divulgada pela Córtex, são as de engenheiro de software, desenvolvedor full-stack e gestor de mídias sociais (https://higlobe.com/pt/).
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