A Black Friday é uma das datas mais importantes do ano para o varejo mundial. Por isso, Cássia Pinheiro, head de operações para a América Latina da Adyen, plataforma de tecnologia financeira preferida de empresas líderes, separou algumas dicas que prometem ajudar varejistas e clientes a ter uma boa experiência de compra no período.
A ABComm estima que a Black Friday deste ano deve movimentar R$6,05 bilhões, chegando a 8,3 milhões de pedidos. Cássia alerta que é preciso pensar com estratégia para obter sucesso e, principalmente, não cair em fraudes. Pesquisa feita pela ClearSale mostrou que o número de tentativas de golpes em compras online cresceu 131% nesta época do ano de 2021.
“As pessoas esperam boas promoções e estão mais propensas a fazer compras nesse período. É importante oferecer descontos reais, pois mostra credibilidade ao cliente, fazendo com que ele se torne fiel a marca e indique para outras pessoas.
Além disso, é primordial se atentar a segurança do ecommerce, tomando cuidado com fraudes de pagamentos e diminuindo as chances de chargeback, que são as contestações de compras feitas no cartão de crédito do consumidor que ele não tem conhecimento”, comenta Cássia.
Confira as dicas essenciais para ter sucesso na Black Friday, de acordo com a executiva:
1- Garanta autorizações de pagamento com segurança – Com a alta concorrência do período, atrair clientes e efetuar vendas são os pontos mais importantes, mas também os mais difíceis. Depois de atrair o consumidor para a sua loja e fazer com que ele decida comprar algum item, vem outra parte crucial do processo: o pagamento.
O Relatório Varejo 2022, feito pela Adyen em parceria com a KPMG, mostra que a falta de opções variadas de pagamento podem resultar no abandono de carrinho. Cerca de 52% dos participantes brasileiros disseram já ter desistido de uma compra por não poder pagar da forma desejada.
Outro fator que pode levar à desistência são problemas ao efetuar o pagamento, como instabilidade de conexão e falha de reconhecer atualização no cartão do cliente recorrente. Por isso, ter uma ferramenta que se adapte a todos os bancos emissores, entenda a preferência de cada um, tenha uma solução de retentativa de compra automática quando cancelada e atualize automaticamente os dados dos clientes é imprescindível.
2- Venda sem correr riscos de fraude – Para os comerciantes online, ter certeza que é o dono do cartão quem está concretizando uma compra e evitar fraudes nos pagamentos são tarefas constantes e complexas. O desafio é reforçar a proteção da marca, sem perder compras legítimas e prejudicar a experiência do cliente.
Investir em ferramentas que fazem gerenciamento e gestão de crise é a solução ideal. Com isso, se deve conhecer o negócio e o público para fazer com que a ferramenta aplique regras customizadas para a realidade do estabelecimento. Essas medidas mitigam as chances de fraudes e diminuem os índices de chargeback sem prejuízo às taxas de autorização.
Na maioria das vezes, as fraudes acontecem por conta de vazamento de dados. Empresas que não têm a proteção necessária, consequentemente, ficam mais visadas e vulneráveis a hackers. Ainda segundo o estudo da Adyen, 39% dos consumidores só permitirão que seus dados sejam armazenados e utilizados por varejistas se houver garantias de segurança e privacidade.
Por isso, é importante priorizar e investir na segurança do seu negócio digital, tanto para evitar cair em golpes de pagamento quanto ser vítima de hackers. Além dos benefícios para o varejista, isso mostra aos consumidores a preocupação com as informações sensíveis armazenadas em seu banco, passando mais confiança e credibilidade.
3- Evite problemas técnicos no site – Com o aumento de acessos simultâneos nos sites é comum que alguns ecommerces passem por instabilidade no sistema. Isso precisa ser evitado. Contar com sistemas estáveis e escaláveis para o crescimento de fluxo de compradores é algo que deve estar no checklist de qualquer gestor durante a Black Friday.
Com a alta procura em um curto espaço de tempo, é preciso olhar para além dos servidores. É preciso considerar a arquitetura dos sistemas, incluindo estratégia de utilização de servidores e armazenamento de dados. Atualmente existem diversas soluções modernas no mercado que ajudam a automatizar processos e a diminuir o risco de queda ou de falha em algum dos processos de compra. – Fonte e outras informações, acesse: (https://www.adyen.com/).