Os últimos anos foram marcados pelo fechamento de lojas físicas em decorrência da pandemia e das medidas de prevenção e combate ao vírus. Simultaneamente, o comércio eletrônico ampliou sua capacidade de atender uma demanda crescente, que se concretizou ainda mais no cenário de crise sanitária.
Em uma pesquisa realizada pelo NZN Intelligence, em agosto, com o objetivo de entender as preferências do consumidor quando assunto são compras online ou em lojas físicas, percebeu-se a preferência pelo comércio eletrônico por 64% dos respondentes.
Para a CEO da NZN, Tayara Simões, as compras online tendem a aumentar e as empresas que ainda não tiverem se conectado ou ampliado sua atuação para o digital não acompanharão esse movimento.
“Não é só colocar os produtos no e-commerce e acreditar que eles se venderão sozinhos. É preciso se comunicar, criar um elo entre você e seu público. As marcas que crescem no mundo digital são aquelas que perpetuam suas relações para além da internet”, diz.
A pesquisa foi aplicada por meio de formulário no site TecMundo, uma das verticais proprietárias da NZN, que coletou dados demográficos de idade, gênero e escolaridade, além das respostas específicas sobre o comportamento do consumidor. Vale ressaltar que algumas perguntas possibilitaram mais de uma resposta, já que uma alternativa não eliminaria a outra.
. Pré e pós pandemia – Em relação ao aumento de compras online pós-pandemia, 32% disseram que “aumentou bastante”, sendo que 27% dizem que “pouco aumentou”, 26% permaneceram o mesmo e 15% diminuíram.
. Lojas online x lojas físicas – Os motivos que levam a maioria a escolher consumir em lojas online são diversos, entre eles: comodidade e praticidade (60,5%), preços atrativos (60,5%) possibilidade de conferir avaliações de outras pessoas (33,7%) e variedade de lojas (30,5%).
Já aqueles que optam por efetuar suas compras em lojas físicas o que é levado em conta são outros fatores, por exemplo: possibilidade de ver ou experimentar o produto (48%), pronta entrega (39%), isenção de frete (27%) e até mesmo o medo de comprar em e-commerces (9%).
Outro dado curioso é que, entre aqueles que preferem o mercado digital e alegam pesquisar antes de efetuar o pagamento (87%), a maioria busca por informações em avaliações de outros usuários e em sites especializados. Os usuários também foram questionados sobre o que se espera em anúncios de lojas online.
Neste critério, a maioria, 70%, afirmou que a especificação técnica no produto é imprescindível. Enquanto isso, 53% leva em conta as avaliações de outros consumidores; 35% buscam os prós e contras; 24% querem ter acesso ao manual e uso e, por fim, 16% preferem se informar pelo FAQ.
. Quanto querem gastar aqueles que compram online? – Quando falamos de valores a serem investidos em compras online por mês, 37% disseram estar dispostos a gastar mais de R$300.
Enquanto 19% declararam ter uma quantia entre R$150 a R$300 disponíveis; 17% gastariam até R$50; 14% responderam que consideram a quantia entre R$50 e R$100; e, por último, 13% afirmaram estar dispostos a gastar entre R$100 e R$150 em uma compra online.
. E o que compram as pessoas na internet? – A pesquisa também levantou dados de quais são os produtos que as pessoas costumam comprar mais pela internet. A pergunta possibilitou mais de uma resposta e dessa forma, o ranking dos queridinhos dos consumidores ficou desta maneira: eletrônicos (60,8%).
Roupas, sapatos e acessórios (42,4%); Eletrodomésticos (34,8%); Outros (29,1%); Produtos para casa (decoração) (22,5%); Viagens (19,7%); Produtos de beleza (18,8%); Móveis (16,4%); Artigos esportivos (16%); Alimentos (14.9%); Produtos de limpeza (6,8%).
. Composição de dados – Quando o assunto é gênero, 68% se declaram do gênero masculino, 20% feminino e 10% preferem não responder. Já quanto à faixa etária, 33% estão entre 18 a 24 anos; 25% entre 25 e 34 anos; 16% têm entre 35 e 44 anos; 12% estão na faixa entre 45 a 54 anos; 8% têm entre 55 a 64 anos; e, por fim, 6% estão acima de 65 anos.
Em relação à escolaridade, 43% estudaram até a graduação, seguido pelos que estudaram até o Ensino Médio (33%), os que fizeram Mestrado/Doutorado (15%) e, por fim, os que estudaram até o Ensino Fundamental com 9%. – Fonte e mais informações: (https://nzn.io/).